sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CBOT - SOJA E MILHO FECHAM A ESPERA DE RELATÓRIO.

Os preços futuros da soja fecharam o dia praticamente estáveis na Bolsa de Chicago. O contrato mais negociado, com vencimento em março, recuou 0,50 cts para US$ 9,1350 por bushel. A avaliação é de que faltou convicção por parte dos agentes para empurrar os preços da soja em qualquer direção. Embora a perspectiva de uma colheita recorde na América do Sul continue a pesar sobre os futuros de soja impedindo que se recuperem, o mercado parece já ter absorvido o cenário baixista. Segundo analistas, o mercado consolidou-se acima das mínimas recentes em meio à falta de novidades sobre os fundamentos da commodity. "Sem notícias altistas, isso é tudo o que o mercado consegue fazer na atual conjuntura" antes do fim de semana e do relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na terça-feira (9), dando sustentação às cotações da soja.
Participantes do mercado ponderaram, no entanto, que o fato de a soja ter se sustentado acima do nível de US$ 9 por bushel atraiu compradores, o que deu mais fôlego para os futuros do grão. Após fechamento da bolsa, em seu relatório semanal de posicionamento dos traders, a instituição divulgou aumento de venda dos participantes do mercado. Os swap dealers, agentes do mercado que usam contratos de swap no mercado de balcão para se proteger de riscos assumidos em operações no mercado físico, reduziram sua posição de compra em futuros de soja, totlizando um saldo de compra de 132.566 contratos no último dia 2, ante 136.624 contratos uma semana antes. Os fundos especulativos cortaram sua posição de compra, de 42.204 lotes para 32.565 lotes. Já os traders comerciais reduziram sua posição líquida de venda, de 124.775 contratos para 107.746 contratos.

MILHO
Os preços futuros do milho terminaram a sexta-feira em território negativo na CBOT, em meio a influências de outros mercados. Posição mais líquida, o contrato março caiu 2,50 cents ou 0,71% e fechou a US$ 3,5150/bushel. O mercado registrou nova mínima em quatro meses, pressionado por indicadores técnicos.
O milho chegou a escorregar para US$ 3,4775/bushel na segunda metade do pregão, antes de retomar a área dos US$ 3,50/bushel. Traders disseram que esse movimento reafirmou o viés de baixa do mercado. A queda dos preços das ações e do petróleo, diante da valorização do dólar, ajudaram a empurrar os futuros. "O que valem as commodities se o dólar continuar subindo e as ações caindo?", questionou um trader. O contrato março recuou 1,40% na semana. Estima-se que fundos tenham vendido 10 mil contratos hoje.
O presidente da corretora Global Commodity Analytics and Consulting, Mike Zuzolo, afirmou que a falta de vendas de produtores e os problemas relacionados ao clima em regiões produtoras estão sustentando os preços. Um trader acrescentou que fundos de índices parecem ter liquidado posições em outras commodities e comprado grãos. Mas participantes do mercado afirmam que a ampla oferta continua sendo um tema dominante. Eles estão esperando o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a ser divulgado na terça-feira. Acredita-se que haverá mudanças mínimas nos confortáveis estoques finais 2009/10. Também esperam uma elevação da estimativa de produção da América do Sul. De acordo com o relatório do adido do USDA, a produção de milho do Brasil em 2009/10 deve somar 51 milhões de toneladas, apesar da queda de 7% na área plantada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas