quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

SOJA: CHICAGO FECHA EM LEVE QUEDA, SEM TENDÊNCIA CLARA

Os preços futuros da soja registraram leve baixa ontem na Bolsa de Chicago . O contrato mais negociado, com vencimento em maio, recuou 3,50 cents ou 0,36%, para US$ 9,63 por bushel, depois de oscilar sem tendência clara ao longo de todo dia. O pequeno volume de vendas por parte dos produtores e boatos de que a China estaria retornando ao mercado para comprar dois carregamentos de soja de origens sul-americanas também ajudaram a puxar as cotações. Contudo, as vendas relacionadas a operações de hedge de traders sul-americanos, combinadas com liquidações de spreads entre contratos da velha e da nova safra, pesaram sobre o mercado, limitando o potencial de alta. Fundos especulativos compraram uma posição líquida de aproximadamente 5 mil contratos de soja e 3 mil de óleo, embora tenham liquidado cerca de 2 mil lotes de farelo. A atividade dos fundos é um indicador do fluxo de capital especulativo no mercado.
Nesta quinta feira, o Census Bureau, órgão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulga a estimativa para o processamento de soja em janeiro. Analistas esperam um volume próximo de 4,63 milhões de toneladas, volume inferior ao de dezembro, mas ainda elevado. Já o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica seu relatório semanal de exportação, com o resultado das vendas de soja da semana encerrada no dia 18. A expectativa do mercado é de que o número oscile entre 200 mil e 350 mil toneladas.
MILHO
Com preocupações sobre o clima e influências de outros mercados, os preços futuros do milho encerraram o pregão em alta. Os contratos com vencimento em maio, os mais líquidos, fecharam em alta de 7,50 cents ou 1,98%, a US$ 3,8625/bushel. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado cerca de 11 mil lotes. O analista Mike Zuzolo, presidente da corretora Global Commodity Analytics and Consulting, disse que o mercado está embutindo algum prêmio de risco nas cotações, com temores relacionados à neve sobre as lavouras do Meio-Oeste dos Estados Unidos. Acredita-se que isso possa prejudicar o cultivo de primavera, resultando em área plantada menor. "São discussões que suportam o mercado neste momento. Na ausência de novidades, há preocupação sobre alagamentos causados pelo derretimento da cobertura de neve. Isso estimula pensamentos altistas", disse. A depreciação do dólar frente a uma cesta de moedas internacionais e o avanço dos preços do petróleo ajudaram construir um tom positivo nesta quarta-feira. O mercado físico de grãos está, agora, intimamente relacionado aos preços de energia, pois quase um terço da safra de milho dos Estados Unidos é usado na produção de etanol, de acordo com analistas.
As firmes bases de preço no mercado físico, em meio a uma circulação limitada de grãos por causa da neve no Meio-Oeste, também colaboraram com a alta dos futuros. Além disso, de acordo com nota da corretora Top Third Ag Marketing, há relatos de que uma empresa comercial do Sudeste do país parou de aceitar milho do Estado de Ohio por causa dos elevados níveis de vomitoxina nos grãos.

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