quinta-feira, 15 de abril de 2010

SOJA/MILHO : CHICAGO FECHA EM ALTA NA MAIOR COTAÇÃO EM TRÊS MESES

Os preços futuros da soja atingiram hoje o maior nível em três meses na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em maio, mais negociado, encerrou o pregão cotado a US$ 9,84 por bushel, com valorização de 15 cents ou 1,55%. Analistas disseram que a commodity foi impulsionada por compras técnicas em um cenário de sólida demanda no mercado físico. "Grande parte dos ganhos do dia foi inspirada em considerações técnicas. O movimento foi intensificado por ordens automáticas de compra, uma vez que traders cobriram posições vendidas anteriormente depois que os preços romperam alguns níveis de resistência", explicou
Os futuros cederam no começo do dia, pressionados por fundamentos baixistas como a safra recorde na América do Sul e a previsão de um plantio também recorde nos Estados Unidos. Contudo, os comerciantes baixistas ficaram desapontados com a dificuldade em pressionar as cotações mesmo diante de uma oferta tão grande. A escassez de vendas abriu espaço para que os compradores se impusessem. Segundo analistas, a firmeza dos preços é vista como um sinal de que a demanda por soja nos Estados Unidos continua extremamente robusta. "O mercado é aparentemente sustentado pela forte demanda e pela percepção de que precisa assegurar uma oferta recorde para fazer frente ao aumento da demanda global", acrescentou. Além disso, a incerteza sobre qual vai ser o desempenho da safra 2010/11 nos Estados Unidos fez com que especuladores embutissem algum prêmio de risco nos preços. "O mercado também teve um impulso psicológico com a alta do trigo e do milho, que obriga a soja subir com o objetivo de assegurar uma grande área plantada este ano. Fundos especulativos realizaram uma compra líquida de aproximadamente 7 mil contratos hoje.

MILHO

Recompras de posições vendidas puxaram os preços futuros do milho. As firmes bases de preço no mercado à vista também foram influência positiva. Os lotes para entrega em maio fecharam em alta de 5,25 cents ou 1,47%, cotados a US$ 3,6325/bushel. Segundo o analista Chad Henderson, da corretora Prime Agricultural Consultants, o mercado está construindo uma base de suporte para os preços, já que os futuros têm se mantido mesmo diante de pressões provenientes do clima favorável para o plantio e de indicadores de maiores estoques globais e área plantada nos Estados Unidos.
Os traders que apostavam na queda dos preços estão decepcionados com a força recente do mercado e a habilidade de se sustentar acima das principais médias móveis. Isso encoraja os vendidos a cobrir parte das posições. Traders vêm reduzindo sua exposição ao risco de se manterem vendidos em meio à ascensão recente dos preços. Além disso, os dados sobre exportações semanais divulgados hoje foram melhores do que se esperava e impulsionaram as cotações. E o fortalecimento dos níveis das bases de preço no mercado à vista do Golfo de Louisiana é sinal de boa demanda. De qualquer modo, analistas notaram que os traders estão cautelosos em puxar demais os preços.Estima-se que fundos especulativos tenham comprado cerca de 7 mil lotes em milho hoje.

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