terça-feira, 29 de junho de 2010

GRÃOS/CHICAGO- SOJA SEM DIREÇÃO DEFINIDA E MILHO REGISTRA MÍNIMA EM 8 MESES.

Os contratos futuros de soja fecharam sem direção única nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). O desmonte de spreads de alta e as preocupações relacionadas à queda nas avaliações de qualidade impulsionaram os contratos referentes à nova safra.
Os contratos de julho recuaram 2 cents, ou 0,2%, para US$ 9,5500 por bushel, os de agosto recuaram 0,5 cent, para US$ 9,4050/bushel, e os de novembro, os mais líquidos no momento, referentes à nova safra, fecharam em alta de 6,50 cents, ou 0,7%, a US$ 9,1850. Os contratos referentes às colheitas previstas para o outono dos Estados Unidos foram sustentados na sessão pelos traders, ainda atentos ao potencial da safra e a quedas nas perspectivas da área plantada, em função das fortes chuvas no mês de junho.
O mercado está um pouco tímido com as condições da safra, em meio a temores maiores de que o clima úmido afetou mais as áreas de soja do que as de milho, em estágio mais avançado de desenvolvimento, disse um analista de Indiana. A safra de soja ainda tem um longo caminho antes de atingir o período crítico de desenvolvimento, de forma que o mercado está mantendo algum prêmio de risco, na sequência das condições climáticas voláteis que prevaleceram em junho.
As perspectivas de queda nas avaliações de qualidade da nova safra deram suporte aos preços na sessão de hoje, na medida em que os analistas estimavam que as avaliações de boa a excelente recuariam de um a três pontos porcentuais no relatório semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado depois do fechamento do mercado. O relatório do USDA indicou que 67% da nova safra apresenta condição de boa a excelente, dois pontos abaixo do verificado na semana passada - e, portanto, dentro das estimativas dos analistas.
Os contratos mais próximos, por sua vez, foram pressionados pelo desmonte dos spreads de alta, na medida em que os traders abandonam as posições de julho antes do primeiro dia de entrega física, nesta quarta-feira. No entanto, os declínios foram limitados pela firmeza dos mercados à vista e pela pouca disponibilidade de estoques, já que os produtores continuam relutantes em vendê-los, disse John Kleist, corretor e analista da Allendale.
As perspectivas climáticas favoráveis, no curto prazo, restringiram a tendência de alta nos contratos futuros referentes à nova safra. O volume de negócios também foi baixo na sessão desta segunda feira, em que prevaleceu uma leve consolidação de posições antes da divulgação dos relatórios trimestrais do USDA , nesta quarta-feira, sobre a área de plantio e os estoques

MILHO

Os preços futuros do milho caíram pela sexta sessão consecutiva, terminando no seu menor nível desde outubro, conforme o clima favorável segue alimentando discussões sobre safra recorde. Os contratos mais negociados, com vencimento em dezembro, terminaram em queda de 7,75 cents ou 2,15%, cotados a US$ 3,5275/bushel. Estima-se que fundos tenham vendido de 12 mil contratos.O mercado rompeu a antiga mínima de US$ 3,35/bushel, mantendo o momentum técnico baixista que o conduziu para a trajetória atual.
Analistas disseram que o principal fator negativo para os preços foram as previsões do tempo indicando ambiente seco ao longo do Cinturão nesta semana (condição ideal para corrigir o excesso de umidade observado em junho ao longo de muitas regiões). Depois de um rápido início da temporada de plantio, muitos traders falam, agora, em produtividade recorde.
O analista Chad Henderson, da corretora Prime Agricultural Consultants, disse que "a percepção em Chicago é de que tudo vai bem e a safra de está a caminho". Apesar de algumas preocupações com chuvas, nos últimos dois anos o Cinturão teve momentos de muita umidade e safras fortes.
Traders seguiram cautelosos antes da divulgação dos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na quarta-feira, sobre área plantada e estoques.

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