sexta-feira, 9 de julho de 2010

PARANAGUÁ: PARALISAÇÃO DO PORTO SERÁ O CAOS.

O assessor técnico da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Nilson Hanke Camargo, disse que a interdição do Porto de Paranaguá, caso persista, será um "caos" para o Paraná e para o Brasil. "Estou me recusando a acreditar que sejam capazes de fazer isso", afirmou. "Esse embargo é uma coisa absurda." De acordo com ele, somente o prejuízo direto será de US$ 40 mil a US$ 50 mil por navio para cada dia parado. Custo que deve ser coberto pelo exportador. Hoje, havia 13 navios no cais e outros 45 ao largo, aguardando o momento de atracar.
Camargo ressaltou que não estava preocupado apenas com o setor agrícola, que está em pleno escoamento da safra, mas também com outros segmentos, como o das montadoras de automóveis. "Hoje não se faz mais estoque de peças, a importação é praticamente diária e uma interdição do porto interrompe o processo produtivo", analisou. A Appa anunciou que entraria na Justiça para tentar reverter a interdição. "O que espero que aconteça é que tenha sucesso na Justiça Federal e, na sequência, haja um termo de conduta com prazos estabelecidos", ponderou.
Caso o embargo seja mantido, Camargo prevê que serão formadas filas tanto de navios quanto de caminhões. "As cargas já contratadas para embarque devem seguir para o porto", disse. "Será o caos que já tivemos em épocas passadas." Segundo ele, alterações de rotas tanto de navios quanto das cargas a serem embarcadas acarretarão custos altos. "Alguma solução tem que ser dada", pediu.

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