As cotações da soja alcançaram os maiores níveis em 16 meses na Chicago Board Of Trade, impulsionadas por compras de fundos. Esses participantes aproveitam a forte desvalorização do dólar ante o euro nesta quinta-feira para investir nos mercados de commodities. Além disso, a oleaginosa tem fundamentos fortes, como a demanda chinesa, que sustentam seus preços.
Na máxima intraday, o contrato janeiro foi negociado por US$ 12,79 por bushel, alta de 41 cents. O euro, por sua vez, subia a 0,84% a US$ 1,4257, após atingir máxima em US$ 1,4283, maior nível em dez meses. A injeção de US$ 600 bilhões na economia dos EUA na forma de compra de Treasuries, anunciada pelo Federal Reserve (BC norte-americano) ontem, ampliou a desvalorização da moeda do país, o que beneficia os preços dos ativos denominados nessa divisa.
EMBARQUES ACELERADOS DE SOJA.
O relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado pela manhã, mostrou que os embarques de grãos do país na safra 2010/11 estão muito acima dos realizados no mesmo período do exercício anterior. É um sinal da força da demanda internacional por essas commodities.
De 1º de setembro, quando a safra 2010/11 começou, até 28 de outubro, os embarques de soja totalizaram 8,458 milhões de toneladas, aumento de 52,7% sobre as 5,539 milhões de t enviadas ao exterior no mesmo intervalo em 2009. Mais 20,472 milhões de tons estão comprometidas para exportação, elevando o total das vendas do país até agora a 28,93 milhões de tons, ante 23,33 milhões de tons no ano passado. O USDA estima que as exportações do país vão alcançar 41,37 milhões de t.
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