quarta-feira, 18 de maio de 2011

SOJA FECHA EM ALTA SUSTENTADO POR COMPRAS ESPECULATIVAS

Os futuros da soja encontraram suporte no final do dia depois de serem negociados tanto em território positivo quanto negativo, e fecharam em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça feira. O contrato julho subiu 14,50 centavos, ou 1,09%, cotado a US$ 13,41 por bushel.
O mercado acompanhou os ganhos do milho e do trigo, sustentados pela preocupação com a oferta apertada particularmente neste momento de atraso do plantio no leste do Meio-Oeste, segundo analistas.
A redução das perdas do petróleo, a alta dos grãos e a incapacidade da soja de atrair vendedores no menor nível do intervalo recente de negociação deram sustentação no final do dia, uma vez que isso despertou compras especulativas, explicaram analistas.
Os produtos derivados também conseguiram se recuperar de perdas anteriores e terminaram em alta, em linha com a soja. O óleo foi ainda influenciado pela volatilidade nos futuros de energia, ganhando sustentação quando o petróleo conseguiu reduzir as perdas.
O contrato julho avançou 13 pontos, ou 0,23%, para 56,04 cents por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 4,70, ou 1,36%, para fechar a US$ 350,40 por tonelada.

MILHO VOLTA A SUBIR FORTE EM MEIO A PREOCUPAÇÃO COM PLANTIO
As cotações do milho subiram com força novamente na Bolsa de Chicago, com alta puxada por preocupações relacionadas ao plantio nos Estados Unidos. Teme-se que os produtores norte-americanos plantem o cereal em área menor do que a pretendida. Os contratos com vencimento em julho, os mais negociados, saltaram 22,75 cents ou 3,26% e fecharam cotados a US$ 7,2025/bushel.
Produtores encontram dificuldades para plantar na área leste da região Meio-Oeste, por causa do excesso de umidade, e no norte das Grandes Planícies. Muitos podem desistir do cultivo de milho, a menos que o clima melhore.
Já se o milho for plantado tardiamente, a safra pode perder produtividade, pois terá de se desenvolver durante o pico do calor de verão. "Estamos ficando sem tempo", disse o analista Bill Gentry, da corretora Risk Management Commodities.

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