segunda-feira, 16 de maio de 2011

SOJA: FUNDAMENTOS FRACOS DERRUBAM O MERCADO.

Os futuros da soja fecharam em queda na bolsa de Chicago hoje, depois de terem sido negociados a maior parte do dia em alta. O enfraquecimento do petróleo e do milho pressionaram no final da sessão, e o contrato julho terminou cotado a US$ 13,2650 por bushel, queda de 3 centavos ou 0,23%.
A soja havia subido no início na esteira do milho, porém os ganhos foram maiores do que os fundamentos do grão sugerem, disse o analista da ebottrading.com John Kleist. O mercado não registra demanda suficiente para sustentar uma forte alta das cotações, uma vez que registra demanda menor tanto para exportação quanto interna em meio à crescente competição da safra recorde sul-americana.
Além disso, a possibilidade de os produtores optarem por plantar soja em algumas áreas que seriam inicialmente destinadas ao milho devido ao atraso no plantio do cereal aumenta a pressão sobre os preços da oleaginosa.
Entre os produtos derivados, a óleo de soja acompanhou o recuo do grão no final e também fechou em queda, mas os traders olharam ainda os mercados externos, já que o recuo do petróleo encorajou vendas no óleo. O contrato julho caiu 23 pontos, ou 0,41%, para terminar a 55,91 centavos por libra-peso.
Já o julho do farelo fechou com alta de US$ 0,30, ou 0,09%, cotado a US$ 345,70, embora os ganhos tenham se enfraquecido no final em linha com a soja.

INDÚSTRIA DOS EUA ESMAGOU MENOS EM ABRIL As indústrias norte-americanas processaram em abril 3,3 milhões de toneladas de soja, ante 3,66 mi de tons em março e 3,585 mi de t em igual período de 2010.
A produção de farelo e óleo de soja também caiu, como consequência do menor esmagamento. Os números foram divulgados hoje pela Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, sigla em inglês) dos Estados Unidos.

MILHO FECHA EM ALTA DE 2,3% COM PREOCUPAÇÕES NO PLANTIO
Os preços futuros do milho subiram com força nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago com alta puxada por preocupações relacionadas ao plantio, que provavelmente não chegou a uma área muito extensa por causa do excesso de umidade. Os contratos com vencimento em julho, os mais líquidos, avançaram 15,50 cents ou 2,27% e fecharam a US$ 6,9750/bushel.
As temperaturas amenas e as chuvas estão atrasando o plantio no norte das Grandes Planícies e na área leste do meio-oeste dos Estados Unidos, enquanto enchentes submergiram parte das terras agrícolas ao longo do rio Mississippi. "Quando você junta tudo, provavelmente falará facilmente de 1 milhão a 1,5 milhão" de acres que não serão cultivados, segundo o presidente da corretora The Money Farm, Mike Kruger.
Entretanto, produtores de algumas regiões fizeram grandes avanços no plantio de milho na semana passada. O clima está mais quente e seco em Illinois, onde o plantio pode ter avançado 34% em relação à semana passada, segundo o agrônomo Emerson Nafziger, da Universidade de Illinois.
A inspeção semanal de exportação de milho dos Estados Unidos superou as expectativas, mostrando forte demanda pelo grão. Isso também sustentou os preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 937,3 mil toneladas de milho foram inspecionados para exportação na semana encerrada em 12 de maio, o que representa 24% mais do que na semana anterior. As exportações avançaram depois da recente queda dos preços.

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