quarta-feira, 14 de abril de 2010

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA MOTIVADO POR DESEMPENHO NA CBOT.

As cotações da soja na Bolsa de Commodities da China terminaram em alta nesta quarta-feira,impulsionados pelo avanço dos futuros no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato janeiro, o mais negociado, fechou com valorização de 0,6%, a 3.948 yuans por tonelada. O contrato abriu em território positivo, mas devolveu parte dos ganhos, conforme traders realizaram lucros. Importações maiores da oleaginosa e incertezas com relação às áreas de plantio nos Estados Unidos impediram um aumento mais forte dos preços, informou a Galaxy Futures em uma nota.
Em seu último relatório, o Ministério de Comércio da China elevou a estimativa das importações de soja em abril para 4,3 milhões de toneladas, ante projeção inicial de 3,6 milhões de toneladas. A previsão é 16%superior ao volume registrado em igual período do ano passado, de 3,71 milhões de toneladas. O cultivo da oleaginosa não começou ainda nas principais regiões produtoras do nordeste do país, e as condições climáticas afetarão os preços futuros no curto prazo, segundo analistas. Portanto, traders devem mostrar cautela ao puxar os preços para cima antes que hajam notícias positivas concretas, acrescentaram as fontes.

SOJA/MILHO : CHICAGO FECHA EM ALTA NA EXPECTATIVA DE ESTOQUES APERTADOS

Preocupações sobre os estoques apertados de soja da antiga safra dos Estados Unidos voltaram a puxar os preços futuros da commodity na Bolsa de Chicago (CBOT). Os contratos com vencimento em maio fecharam em alta de 8,0 cents ou 0,83%, cotados a US$ 9,68/bushel. Os primeiros vencimentos lideraram a valorização durante a maior parte do dia, alimentados pelo momento altista sobre a forte demanda e o encolhimento dos estoques da antiga safra. A falta de vendas dos produtores nos Estados Unidos e na América do Sul - somada a problemas de logística nas exportações brasileiras - ajudaram a firmar os níveis das bases de preço no mercado à vista. Segundo analistas, isso ofereceu forte suporte aos futuros no curto prazo. Pelo terceiro dia consecutivo, observou-se operações de spread altistas (em que se fica comprado no primeiro vencimento e vendido em outros), realizadas por traders otimistas com a possibilidade de os preços dos primeiros vencimentos permanecerem sustentados até que as vendas no mercado à vista se intensifiquem com a chegada da oferta da América do Sul.
Segundo o analista Dan Basse, presidente da corretora AgResource, dados de exportação maiores do que se esperava, divulgados pelo Census Bureau, aumentaram as preocupações sobre os estoques apertados. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado 5 mil lotes em soja nesta terça-feira.

MILHO

Os contratos futuros do milho terminaram a terça-feira com valorização, puxados por cobertura de posições vendidas e em recuperação a partir de perdas recentes. Os lotes para entrega em maio avançaram 4,25 cents ou 1,22% e fecharam a US$ 3,5250/bushel. Depois que a pressão das vendas observada pela manhã se esgotou, o milho foi capaz de se manter, mesmo com fundamentos baixistas. Segundo o analista John Kleist, da corretora Allendale, a fraqueza do dólar no fim da sessão e o fato de o mercado não ter desafiado as mínimas do intervalo recente demonstraram que os preços já estão relativamente baixos. Isso ocorreu especialmente na expectativa de uma longa temporada de plantio de desenvolvimento da nova safra.
Meteorologistas afirmam que as previsões são de clima favorável durante a primavera, no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Muitos traders permanecem à margem do mercado, de modo que os preços seguem trabalhando dentro de um intervalo. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado 6 mil lotes em milho nesta terça-feira.

terça-feira, 13 de abril de 2010

INVESTIDORES DE COMMODITIES DESCOLAM-SE E MUDAM ESTRATÉGIA.

Os mercados futuros de commodities têm negado, nestes primeiros meses de 2010, uma de suas tendências mais sólidas nos últimos anos: a forte convergência de preço entre os diferentes grupos de matérias-primas e os mercados de ações. O comportamento dos preços no primeiro trimestre do ano sugere um descolamento entre metais, energia e produtos agrícolas, não apenas entre si mas também em relação às bolsas de valores e à oscilação do dólar.
Como conjunto, as commodities registram fraco desempenho em 2010. Entre janeiro e março, o índice Reuters-Jefferies CRB, que reúne as 19 principais matérias-primas negociadas em bolsa, caiu mais de 3,5%. Foi o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2009, quando havia caído pela última vez. Em contrapartida, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York subiu 4,1%, o que mostra uma mudança no padrão de comportamento dos mercados em relação ao ano passado.
Em 2009, a correlação entre os preços das ações e das commodities chegou a 80%, maior patamar em quase três décadas, segundo levantamento do banco de investimento Barclays Capital. Isso significa dizer que, ao longo de todo o ano, essas diferentes classes de ativos oscilaram quase sempre na mesma direção. Tal tendência manteve-se durante os dois primeiros meses de 2010, quando a maior aversão dos investidores a ativos de risco diante de um cenário contaminado por incertezas derrubou os preços de ações e commodities, indistintamente. Em março, entretanto, o índice Dow Jones decolou, acumulando ganho de 5,14%, enquanto o CRB estagnou, com variação negativa de 0,5%. Vinícius Ito, analista da corretora Newedge USA, em Nova York, diz que as ações se destacaram das commodities porque várias empresas importantes dos Estados Unidos apresentaram resultados positivos nos últimos meses, um prato cheio para investidores que fugiram do mercado europeu em meio à escalada das preocupações com a crise fiscal na Grécia. "Esse dinheiro chegou aos EUA e encontrou uma bolsa de valores que não estava mal, com várias ações se recuperando de um período ruim, não porque estavam vendendo mais, mas porque apertaram os cintos e cortaram gastos", afirma. Ao mesmo tempo, pondera o analista, não havia nada muito promissor nas commodities, especialmente as agrícolas. "Várias commodities haviam subido muito no ano passado e foram consideradas caras."
À primeira vista, o fraco desempenho das commodities poderia ser associado ao comportamento do dólar. Durante o primeiro trimestre de 2010, o dólar acumulou valorização de 4,1% em relação a uma cesta de divisas fortes, como o euro e o iene. Como os preços das commodities são denominados em dólar, suas cotações tendem a cair quando a moeda se valoriza. Assim, se ajustam ao menor poder de compra de empresas comerciais e especuladores que usam outras moedas. De olho nessa relação, especuladores costumam montar posições em que compram ou vendem cotas em índices de commodities baseados na oscilação do dólar.
No entanto, vários mercados de commodities parecem ter simplesmente ignorado a valorização do câmbio nos últimos meses. O petróleo, por exemplo, acumulou valorização de 3,2% no primeiro trimestre. Na média, os metais preciosos subiram 2,3%, enquanto os metais usados pela indústria, como o cobre, avançaram 6,1%. Por outro lado, os mercados agrícolas amargaram perdas expressivas. Os chamados softs recuaram, em média, 12,6% nos últimos três meses - pressionados em grande parte pelo açúcar, que despencou 34%. A soja, principal item da pauta de exportação brasileira, recuou 10%; milho e trigo caíram aproximadamente 18%.
O comportamento dos investidores ajuda a explicar o sobe-e-desce das cotações. Entre 29 de dezembro e 30 de março, o saldo líquido de compra dos fundos especulativos nos mercados de petróleo e cobre cresceu 27% e 76,6%, respectivamente. Em contrapartida, sua posição comprada foi reduzida em 15% no mercado de açúcar, 73% no de soja e 78% no de milho. Analistas asseguram que o movimento indica uma mudança, ainda que momentânea, na estratégia dos investidores em relação às commodities. Em vez de aplicar seus recursos em índices que oferecem exposição ao conjunto das commodities, estratégia a que recorrem quando querem se proteger contra pressões inflacionárias evidentes, especuladores optaram por ser mais seletivos num cenário ainda dominado por incertezas na economia. "Os mercados passaram a operar baseados principalmente nos fundamentos de cada commodity, especialmente na segunda metade do trimestre", afirma Nilson Monteiro, diretor de commodities da Link Investimentos, em São Paulo. O analista lembra que as commodities receberam um grande influxo de capital especulativo no fim de 2009, mas que foram abatidas por uma forte liquidação entre janeiro e meados de fevereiro. "Desde então, vivemos um mercado morno, com movimentos pontuais de algumas commodities, mas sem uma tendência clara para o todo", analisa. "A tendência é que continuemos assim até que o mercado volte a se preocupar com a inflação", afirma.
Para Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors, o aumento da produção agrícola mundial na safra 2009/10 mostrou aos investidores que os produtores são capazes de garantir a oferta necessária para fazer frente ao crescimento da demanda mundial sempre que os preços se tornam atraentes. "Em contrapartida, commodities como petróleo, metais preciosos e industriais parecem sofrer de um engessamento estrutural em sua capacidade de responder, com aumento da produção, à elevação dos preços devido aos altos custos e à complexidade dos investimentos", afirma Hackett. "Essa percepção criou um fluxo crescente de capital especulativo dos mercados agrícolas para áreas onde a resposta dos produtores dificilmente é suficiente."

FLUXO E JUROS INDICAM DOLAR A R$ 1,55 NO FINAL DO 2010.

O dólar deve ir R$ 1,55 até o final do ano, diante da continuidade dos fatores que estimularam o fortalecimento do real no ano passado, avaliou o economista-chefe para assuntos relacionados à América Latina do Banco Standard Chartered, Douglas Smith. "O fluxo de investimentos estrangeiro segue forte. As taxas de juros estão relativamente altas e vão subir ainda mais. E o Brasil é um dos únicos países que mostrou uma guinada rápida no crescimento em relação ao ano passado, e isso é importante para atrair capital estrangeiro", observou Smith, em entrevista ao Broadcast Ao Vivo.
A projeção de R$ 1,55 por dólar para o final deste ano sugere um fortalecimento da moeda brasileira mais intenso, já que, em agosto do ano passado, o Standard Chartered previa uma taxa de R$ 1,80 para o final deste ano. "Além disso, estamos otimistas sobre os preços das commodities, o que é uma notícia positiva para as exportações brasileiras", salientou. O analista citou ainda que a expectativa de um ruído político menor em relação às eleições do que em 2002 e a permanência do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, como fatores que permitirão o fortalecimento do real. "Todos esses fatores permitirão que a moeda se fortaleça", ponderou.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

MILHO FECHA EM ALTA COM DÓLAR FRACO, MAS CLIMA PRESSIONA.

O mercado futuro de milho encerrou a sessão desta segunda-feira em alta na bolsa de Chicago, impulsionado pela fraqueza do dólar, que estimula as compras de commodities. Entretanto, traders e analistas ainda estão atentos às condições climáticas, que favorecem o progresso do plantio.
O vencimento mais líquido, base maio, subiu 2,50 cents para US$ 3,4825/bushel. A segunda posição mais negociada, o contrato julho, terminou o dia com ganhos de 2,25 cents a US$ 3,5950/bushel. As cotações permaneceram firmes na maior parte da sessão, por conta da desvalorização do dólar. Ainda assim, o mercado não conseguiu atingir o patamar entre 4 e 5 cents. Os traders consideram que o movimento de alta será limitado por fundamentos baixistas. "Estamos presos entre fundamentos baixistas e um dólar fraco", observou um trader. As previsões climáticas indicam clima seco para toda a semana nas áreas produtoras do Meio-Oeste, com exceção de um período de chuvas esparsas no final da semana. "Não há razão para se preocupar com a temporada 2010 de milho", disse Sid Love, analista da Kropf & Love Consulting. Ele observou ainda que o clima favorável neste período, tradicionalmente, estimula o aumento dos níveis de produtividade.
Na avaliação, o cenário não deve ser tão ruim como alguns analistas esperam. Ele considera que a demanda por etanol pode exceder as expectativas iniciais se a alta dos preços de petróleo e gás natural persistir e acrescenta que o potencial de importações chinesas também oferece suporte à bolsa. Estima-se que os fundos compraram cerca de 6 mil lotes hoje.

SOJA/CBOT-FECHA EM ALTA EM VENCIMENTOS CURTOS, E BAIXA SAFRA NOVA.

Os preços futuros da soja oscilaram sem tendência clara hoje. Os contratos para entrega em maio fecharam em alta de 7,75 cents ou 0,81%, cotados a US$ 9,60 por bushel. Já os lotes para novembro recuaram 1,50 cent ou 0,16%, para US$ 9,35 por bushel.
Segundo analistas, o mercado voltou a repercutir o último relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), considerado altista. A notícia de que exportadores norte-americanos venderam 120 mil toneladas de soja para a China também foi bem recebida pelos investidores. O dólar fraco e o bom desempenho dos indicadores financeiros somaram-se ao cenário favorável. "A venda para China a confirmou que a demanda pela soja da safra 2009/10 ainda é forte.  A notícia não era esperada, já que a demanda tende a se descolar para a América do Sul nesta época do ano. "Questões logísticas podem estar limitando a disponibilidade de soja no Brasil. O desentendimento entre Argentina e China também pode ter alguma coisa a ver com o negócio de hoje", afirmou Doug Bergman, analista da Advantage Grain.
Por outro lado, a expectativa de um cenário mais folgado em relação à oferta na safra 2010/11 pesou sobre os contratos com vencimento mais longo. Participantes do mercado antecipam um plantio recorde nos Estados Unidos, embora o clima favorável para o cultivo do milho diminua o risco de uma transferência adicional de hectares para a soja.

MILHO/IMEA: PLANTIO CRESCE NA EXPANSÃO DA SOJA.

O aumento da estimativa de produção do milho safrinha em Mato Grosso, dos 8,246 milhões de hectares previstos no levantamento de fevereiro para 9,556 milhões de hectares na pesquisa de março, reflete a expansão do cultivo de soja. A explicação é dos técnicos do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária(Imea), que ressaltam o fato de tradicionalmente 30% da área semeada com soja ser destinada na sequência ao cultivo do milho safrinha.
O levantamento do Imea mostra que o aumento de 325 mil hectares na estimativa de área cultivada com milho safrinha em Mato Grosso (de 1,811 milhão de hectares em fevereiro para 2,002 milhões em março) ocorre especialmente das regiões noroeste, nordeste e médio-norte. Na região noroeste a área passou de 60 mil hectares para 113 mil, em virtude da ampliação da atuação na pesquisa. Na região nordeste, tradicionalmente de pequena relevância, a área plantada mais que dobrou, passando de 36 mil hectares para 76 mil hectares, correspondendo, a 12% da área de soja. No médio-norte, foram contabilizados 6% de acréscimo na área de soja, que teve plantio mais antecipado.

SOJA/MILHO-FECHAMENTO OFICIAL CBOT.

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SAFRINHA DE MILHO E PLANTIO EUA DEVEM SER MONITORADOS.

O mês de abril começou com as chuvas concentradas no Norte e Nordeste do Brasil, enquanto se observa uma redução no volume de água no Centro-Sul, conforme boletim semanal da Somar Meteorologia. A redução do índice pluviométrico já é motivo de preocupação para os produtores de milho safrinha do Paraná e Mato Grosso do Sul, que temem que se repita a estiagem ocorrida no ano passado entre março e abril. "Por enquanto, porém, é apenas preocupação, pois na próxima semana deve voltar a chover nas áreas de milho safrinha do Paraná e Mato Grosso do Sul", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
As áreas de milho de Mato Grosso e Goiás, no entanto, daqui para frente devem enfrentar um período de menos água, "mas ainda não dá para afirmar que seja o início do período seco, pois há previsão de um episódio de chuva para o fim de abril, em virtude do avanço de uma frente fria vinda do Sul do Brasil." Este mês começou com uma boa condição de umidade do solo em grande parte do Brasil. Segundo o indicador de capacidade hídrica do solo, pode-se observar uma condição acima de 60% no País. No entanto, no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo e no oeste da Bahia já se observa uma redução da umidade do solo, que coincide com as regiões em que se observou uma redução das chuvas neste início de mês.
Previsões
A semana deve ser de tempo seco no Centro-Sul. Conforme a Somar, nesta semana as chuvas devem continuar concentradas no Norte e Nordeste do País. A previsão para o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste é de um período seco, com temperaturas amenas à noite e elevação no período da tarde.
As principais áreas do milho safrinha devem ter uma semana seca, informa Etchichury. Para o Paraná e sul de Mato Grosso do Sul há previsão de chuva na próxima semana, pois entre terça e quarta-feira (21) uma nova frente fria deve atingir esses Estados. Já Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo devem enfrentar um período de pouca chuva (seco) nas próximas duas semanas, o que corresponde a um padrão de clima típico de outono. Enquanto o Nordeste do Brasil que vive sua estação chuvosa ("inverno nordestino"), a partir desta semana as águas diminuem na Bahia e ficam mais concentradas na parte norte da região.
Safra Americana
O excesso de umidade no solo e temperaturas baixas prejudicam o início do plantio das lavouras de milho e soja nos Estados Unidos, avalia a Somar. "Mais uma vez, o excesso de umidade e as temperaturas baixas são o grande problema para o plantio da lavoura de milho dos Estados Unidos", diz Etchichury. Neste momento as condições de solo variam de normal a úmido o que, combinado com as baixas temperaturas, ainda não sinalizam situação ideal de plantio. Além disso, o derretimento da neve nas áreas mais ao norte ainda representa risco. A Somar observa, porém, que a partir de agora deve começar a prevalecer um padrão de clima mais típico da primavera, com elevação gradual da temperatura, favorecendo assim a evolução do plantio das lavouras de milho e soja dos Estados Unidos. O enfraquecimento do fenômeno El Niño em curso favorece a instalação da lavoura americana. Isso porque, em tese, o fenômeno contribui para reduzir o risco de excesso de chuva na primavera. A presença do El Niño está associada com períodos chuvosos no Meio-Oeste americano. Segundo previsão da Somar, a semana será de pouca chuva e elevação de temperatura sobre o Meio-Oeste americano. "A previsão para esta semana é de pouca chuva e elevação da temperatura sobre grande parte do território americano", ressalta Etchichury. No entanto, para o próximo fim de semana está prevista a ocorrência de chuvas, inclusive nas áreas produtoras de milho, em virtude da propagação de uma nova frente fria. Mesmo sem previsão de grandes volumes, essa chuva deve contribuir para retardar o início do plantio.
Nesta semana as temperaturas continuam em elevação, com o nível superando 20 graus à tarde nos principais Estados produtores (Iowa e Illinois) e passando de 25 graus nos Estados mais ao sul (Kentucky e Tennessee). Com a passagem da frente fria, a temperatura volta a cair (abaixo de 5 graus) no decorrer do fim de semana. A boa notícia é que a temperatura volta a se elevar novamente na próxima semana, prevê a Somar. As condições de plantio para a lavoura americana devem se dar gradualmente, com problemas de episódios de chuvas por causa da propagação de frentes frias. Não há, porém, "previsão iminente de problemas climáticos que possam tornar inviável o plantio da safra de milho (abril) e soja (maio)", conclui Etchichury.

GRÃOS/ARGENTINA: 28% DA SAFRA DE SOJA COLHIDA.

Produtores da Argentina aproveitaram o clima seco da última semana para avançar nos trabalhos de colheita de soja, informou o Ministério da Agricultura do país. Até quinta-feira, 28% da safra esperada havia sido colhida, segundo o Ministério. No distrito de Bolívar, província de Buenos Aires, a qualidade da safra é boa e a produtividade média chega a 3 toneladas por hectare. Nesta semana, o governo declarou que a produção de soja 2009/10 caminha no sentido de alcançar 55 milhões de toneladas, bastante superior ao recorde estabelecido em 2006/07, de 48,8 milhões de toneladas. Ontem, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires elevou sua estimativa para produção em 1 milhão de toneladas, a 54,5 milhões de toneladas.
Enquanto isso, a colheita de milho se desacelerou na última semana, na medida em que produtores se voltaram à soja. Até quinta-feira, 38% da safra de milho havia sido colhida, ante 31% na semana anterior. O Ministério espera produção de 20,5 milhões de toneladas nesta temporada.

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