quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

GRÃOS/MITSUI ASSUME CONTROLE DA BRASILEIRA MULTIGRAIN S/A

A trading japonesa Mitsui & Co assumirá o controle da companhia de grãos brasileira Multigrain SA ao comprar uma fatia de 44,2% da norte-americana CHS por cerca de 40 bilhões de ienes (83,08 ienes = US$ 1), informou o jornal Nikkei nesta quarta-feira.
A Mitsui já possui uma participação de 44,2% na Multigrain, enquanto firmas locais detêm apenas 9,7%. O grupo japonês chegou a um consenso com a CHS sobre a aquisição e pretende controlar completamente a unidade ao comprar a fatia remanescente.
Com o acordo, que será um dos maiores investimentos agrícolas já feitos por uma trading japonesa no exterior, a Mitsui espera melhorar sua competitividade no mercado global de grãos. A concorrência está esquentando num momento em que a China compra enormes quantias para satisfazer a crescente demanda interna. A Mitsui está tornando as operações ligadas ao setor agrícola o pilar da estratégia de negócios.
A Multigrain possui um total de 116 mil hectares de terras aráveis no Brasil, onde cultiva safras como soja, algodão e milho. A companhia brasileira também tem cinco instalações portuárias e dois moinhos de farinha no país. A Multigrain produz por conta própria 250 mil toneladas de produtos agrícolas anualmente no Brasil, bem como coleta grãos de fornecedores locais, embarcando cinco milhões de toneladas para China e outros mercados estrangeiros.
A Mitsui adquiriu ações da Multigrain pela primeira vez em 2007 e, desde então, tem gradualmente elevado sua participação na companhia.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

GRÃOS/EUA VENDE DE 116 MIL TONS DE SOJA PARA CHINA.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje a venda de 117 mil toneladas de soja para China no ano comercial 2010/11, que começou em 1º de setembro de 2010. Exportadores norte-americanos devem comunicar ao USDA vendas de 100 mil toneladas ou mais feitas em um único dia para um mesmo destino até o próximo dia útil. Qualquer volume inferior deve ser relatado semanalmente.
MILHO/EUA VENDE 116 MIL TONS PARA PAÍSES NÃO REVELADOS.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou hoje a venda de 116,8 mil toneladas de milho para países não revelados, com entrega no comercial 2010/11, USDA informou inclusive, venda venda de 124.5 mil toneladas de milho para o México durante o ano comercial 2010/11, que começou em 1º de setembro. Exportadores norte-americanos devem relatar ao USDA vendas de 100 mil toneladas ou mais feitas em um único dia para um mesmo destino até o próximo dia útil. Qualquer volume inferior deve ser comunicado semanalmente.

MALÁSIA/ÓLEO DE PALMA ATINGE MENORES NÍVEIS EM DUAS SEMANAS

Os futuros do óleo de palma cru terminaram com perdas na Bolsa de Derivativos da Malásia, atingindo os menores níveis em duas semanas, conforme investidores embolsaram lucros após um rali dos preços.
O contrato março, o mais negociado, encerrou com queda de 0,7%, cotado a 3.703 ringgits por tonelada, após ter caído para 3.700 ringgits por tonelada, patamar mais baixo desde 27 de dezembro de 2010. Traders adotaram uma postura de cautela antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Preocupações com possíveis medidas de aperto monetário antes do Ano Novo Lunar, em fevereiro, ainda atormentam o mercado, após o governo chinês ter reiterado o compromisso de manter os preços dos alimentos estáveis.
O óleo de palma pode estar perdendo força, levando em conta que preços maiores desetimulam a demanda pela commodity. Expectativas de que a produção deve aumentar na segunda metade de 2011 também enfraquecem as cotações, disse um analista de um banco de investimentos de Cingapura.
O número de contratos abertos foi de 90.825 lotes, ante 90.093 lotes na sessão passada. Ao todo, 24.867 lotes foram negociados hoje, acima de 22.432 lotes ma segunda-feira. Um lote equivale a 25 toneladas.

SOJA/CHINA : MERCADO ACOMPANHA POLÍTICA MONETÁRIA

Os contratos futuros de soja fecharam com pequena alta na bolsa chinesa Dalian Commodity Exchange, com poucos lotes negociados. Os ganhos foram limitados pelas preocupações em torno de possíveis medidas de aperto monetário na China. O contrato janeiro de 2012 subiu 3 yuans, para 4.456 yuans por tonelada (6,62 yuans = US$ 1).
Traders temem que o governo adote novas medidas de aperto antes do feriado do Ano Novo Lunar, na primeira semana de fevereiro, na tentativa de manter os preços estáveis em 2011. Outro fator a limitar os ganhos foi o rumor de que a China venderá 500 mil toneladas de óleo de colza para as principais companhias de óleos comestíveis, incluindo o Cofco Group, a Yihai Kerry Investment Co. e a Chinatex Corp. Mas uma fonte da Chinatex disse à Dow Jones que a empresa não recebeu qualquer notificação do governo.
Para o analista Zhao Yan, da Everbrigth Futures, o forte aumento dos preços dos óleos comestíveis está entre os fatores que podem desencadear uma nova rodada de aperto.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

SOJA: CHICAGO SOBE POR CLIMA NA ARGENTINA E EXPECTATIVA COM USDA

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em alta hoje, sustentados pelas preocupações com a safra da Argentina e a expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá manter o cenário altista quando divulgar na quarta-feira o seu relatório de oferta e demanda mundial.
O contrato março, de maior liquidez, subiu 15,50 centavos, ou 1,1%, para fechar cotado a US$ 13,8050 por bushel.
A falta de chuvas significativas durante o final de semana nas principais áreas produtoras da Argentina deram o impulso para a alta dos preços. Segundo Bill Nelson, analista da Doane Advisory Service, os riscos de as safras argentinas não se desenvolverem tão bem quanto esperado estão aumentando, o mercado deixou de lado o reposicionamento dos fundos e voltou sua atenção para a situação da Argentina e o relatório a ser divulgado na quarta-feira, completou ele.
Analistas consultados pela Dow Jones Newswires estimam que o USDA fará uma revisão para baixo em sua estimativa para os estoques finais. Os dados, entretanto, podem ser ofuscados pela previsão do governo para a produção sul-americana.
Analistas privados reduziram suas estimativas para a produção de soja da Argentina recentemente devido a semanas de tempo seco, e analistas preveem que o USDA também vai reduzir sua projeção. Uma produção menor na Argentina significa que a demanda por exportação passará para os EUA, maior exportador mundial, de acordo com analistas.A soja também encontrou sustentação na alta dos preços do petróleo.
Os produtos derivados também avançaram em linha com a soja. O contrato março do óleo subiu 31 pontos, ou 0,5%, para 57,13 centavos por libra-peso. O março do farelo ganhou US$ 7,90, ou 2,2%, para fechar cotado a US$ 370,60 por tonelada.

SOJA: AGRAFNP ESTIMA PRODUÇÃO EM 68,3 MILHÕES DE TONS

A consultoria AgraFNP elevou hoje sua estimativa para a produção brasileira de soja em 2010/11 para 68,3 milhões de toneladas, contra 68 milhões de t na previsão anterior. O ajuste se deve, principalmente, a um maior índice de produtividade e às boas condições climáticas na região conhecida como Mapitoba, que reúne Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia.
De acordo com Aedson Pereira, analista de grãos da consultoria, ainda permanece a cautela com o clima. Há previsão de chuvas no Centro-Oeste, o que pode favorecer o aumento dos casos de ferrugem, além de atrapalhar a colheita. Na região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, a distribuição das chuvas é irregular. Entretanto, segundo ele, as boas condições climáticas na Mapitoba, onde a área de soja foi expandida, podem limitar as perdas. "A nova fronteira agrícola vai registrar índice de produtividade maior, com aumento da área e condições climáticas favoráveis. Isso pode compensar a retração na região Sul", disse Pereira à Agência Estado.
Segundo a consultoria, a área cultivada na região do Mapitoba passou de 2,226 milhões de hectares em 2009/10 para 2,4 milhões de ha nesta safra. Com isso, a estimativa da produção na região passou a 7,2 milhões de toneladas, de 6,4 milhões de toneladas na safra passada. A estimativa para área cultivada no Brasil foi mantida em 24,1 milhões de hectares.
Pereira calcula que no início da colheita quase a metade da safra brasileira deve estar comercializada, por conta dos preços elevados na bolsa de Chicago, mesmo com câmbio desfavorável ao produtor nacional. Com a expectativa de queda na produção da Argentina devido à estiagem, o elevado consumo da China e a alta demanda internacional, os preços da oleaginosa devem se manter em alta. Para Pereira, as cotações podem chegar perto dos US$ 15 por bushel em Chicago. "O preço da soja vai começar o novo ciclo elevado em relação ao ano anterior. O produtor cobrirá o custo tranquilamente", completou o analista. Na sua avaliação, a venda antecipada em níveis superiores aos de anos anteriores fará com que o ritmo de negócios demore a se acelerar novamente, já que o produtor agora tende a se concentrar na entrega do produto já comprometido. "Em compensação, ele vai ter a opção de entrar no mercado num bom momento", disse.
A AgraFNP também elevou a estimativa para a produção de milho para 50,8 milhões de toneladas, contra 50 milhões de t na previsão anterior, devido ao maior volume de chuvas, favorável ao cereal. "Estávamos preocupados com o regime de chuvas no Centro-Sul, mas voltou a chover bem em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Se a chuva prejudica a soja, favorece o milho, pois faz a planta crescer bem", explicou Pereira.
A estimativa para a produção do milho primeira safra passou de 29,6 milhões de toneladas para 30,2 milhões de t, e para a safrinha aumentou de 20,4 milhões de t para 20,6 milhões milhões de t.

MILHO: CÉLERES ESTIMA DA SAFRA VERÃO 10/11 A 29,95 MIL DE TONS

A Céleres elevou em 1,43% a estimativa da produção de milho verão para 29,952 milhões de toneladas em seu sexto levantamento para a safra 2010/11. Na pesquisa anterior, a consultoria mineira previa colheita de 29,528 milhões de tons. A projeção de produtividade também subiu 1,4%, para 3.949 quilos por hectare, de 3.896 kg/ha previstos em dezembro.
O volume estimado para a safra verão 2010/11, porém, ainda é 7,7% menor que o realizado em 2009/10, de 32,45 milhões de toneladas. O recuo da produtividade deve ser de 1,3% ante a safra anterior. A estimativa de plantio foi mantida em 7,584 milhões de hectares, recuo de 6,5% ante 2009/10. A Céleres elevou a estimativa de produtividade do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em cerca de 3% ante o levantamento divulgado em dezembro. "Com os trabalhos de semeadura quase concluídos e com quase 20% das lavouras em estágio de frutificação e enchimento de grãos foi possível avaliar melhor a situação dos campos e determinar a produtividade. A expectativa de clima desfavorável em virtude do fenômeno La Niña não se concretizou", disse a Céleres em relatório divulgado hoje.
Para a safra de inverno 2010/11, as estimativas foram mantidas. Serão cultivados 5,309 milhões de hectares na avaliação da Céleres, aumento de 5,9% ante 2009/10. A produção deverão ficar em 21,94 milhões de toneladas, incremento de 13,4%, graças à elevação de 7,5% na produtividade, para 4.133 quilos/ha.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a safra brasileira de verão 2010/11 seja de 31,151 milhões de toneladas e a de inverno, de 21,21 milhões de toneladas.
PLANTIO - A semeadura do milho atingiu 98,8% das áreas do País. No Sudoeste e no Centro-Oeste o plantio já terminou. No Sul, falta apenas finalizar o trabalho de campo em 5% das lavouras do Rio Grande do Sul. Cerca de 20% das lavouras já estão na fase de enchimento de grãos, ante 26,3% na mesma época da safra passada.
Do total das lavouras, 98,4% estão na fase de desenvolvimento vegetativo e 50,3% estão na fase de floração.

SOMAR/CLÍMA: CHUVA CONCENTRA-SE NO SUDESTE, CENTRO-OESTE E NORTE DO PAÍS

O padrão de clima não deve mudar muito nos próximos dias em relação ao observado na semana passada. As chuvas continuam concentradas entre São Paulo e Minas Gerais, por causa da atuação de uma frente fria sobre o litoral do Sudeste. Associada à umidade da Amazônia, a frente também favorece a organização de chuvas sobre o Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso) e o Norte do Brasil, informa a Somar Meteorologia, em seu boletim semanal.
No Sul do País confirma-se a tendência de redução das águas em janeiro, inclusive com o risco de alguns episódios de estiagens (12 a 15 dias sem chuva), que podem prejudicar as lavouras do Paraná e de Mato Grosso do Sul. "No caso do sul do Rio Grande do Sul, que já enfrenta problema de pouca chuva (seca) desde outubro, mesmo com alguns episódios na semana passada, a projeção é que o problema se agrave ainda mais no decorrer de janeiro", diz o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
Clima típico de verão
Segundo a Somar, na primeira semana de 2011 foi observado um padrão de clima tropical e bem típico do verão. Em grande parte do Brasil foram registradas temperaturas elevadas e chuvas isoladas. Os maiores volumes ficaram concentrados entre São Paulo e Minas Gerais.
Já no Sul do Brasil as chuvas da semana passada foram bastante irregulares e insuficientes para reverter o quadro de seca no sul do Rio Grande do Sul. De acordo a Somar, a redução dos índices pluviométricos das últimas duas semanas já preocupa produtores de algumas regiões do Paraná e de Mato Grosso do Sul, que temem que falte de água no momento mais crítico da lavoura de soja (floração).Os índices de água disponível do solo, no geral, mostram uma excelente condição de umidade (acima de 90%) em grande parte do Brasil.
Apenas no extremo sul do Rio Grande do Sul e no norte do Nordeste do Brasil é que continuam condições críticas de umidade do solo (abaixo de 20%).
Argentina
O fenômeno La Niña influencia diretamente o regime de chuvas do verão 2011 na Argentina, informa a Somar. A primeira semana de janeiro confirmou o padrão de pouca chuva, irregular e mal distribuída sobre o território argentino. "Apenas no extremo norte e no sul é que ocorreram alguns episódios de chuva mais significativos, com acumulados maiores que 50 mm", comenta Etchichury.
No entanto, sobre as principais regiões produtoras (Pampa Úmido) das Províncias de Entre Rios, Santa Fé, e Córdoba, a primeira semana de janeiro foi seca e de forte calor, agravando ainda mais a condição de falta de água.
A previsão da Somar para esta semana é de alguns episódios de chuvas isoladas e forte calor, com temperaturas da tarde variando entre 35 e 40 graus, o que agrava ainda mais as condições das lavouras.
Conforme a Somar, a tendência é de que janeiro continue com um padrão de pouca água e forte calor, o que deve agravar o problema da deficiência hídrica no solo nas principais regiões produtoras da Argentina, mantendo assim o risco para o desenvolvimento e produção das lavouras de verão.

CHINA/SOJA FECHA EM BAIXA POR PREOCUPAÇÕES COM POLITICA MONETÁRIA

Os futuros da soja terminaram com leve baixa na Bolsa de Commodities de Dalian, pressionados por realização de lucros diante da fraqueza generalizada das commodities agrícolas e de preocupações com possíveis políticas de aperto monetário. O contrato janeiro, o mais negociado, fechou com queda de 0,4% nesta segunda-feira, cotado a 4.456 yuans por tonelada, após ter operado no intervalo entre 4.432 e 4.470 yuans por tonelada (6,638 yuans = US$ 1).
Embora não houvesse mais notícias pessimistas, o mercado estava posicionado para corrigir os preços, considerando que os óleos comestíveis recentemente atingiram os mais altos níveis desde julho de 2008, excedendo os ganhos registrados em meados de novembro, quando o governo introduziu uma série de medidas para conter a alta dos alimentos. Temores sobre mais políticas de aperto monetário antes do Ano Novo Lunar crescem, à medida que o governo chinês reitera seu compromisso de manter os preços estáveis em 2011.
De acordo com a Administração Geral Alfandegária, a China importou 54,8 milhões de toneladas de soja no ano passado, alta de 28,8% ante 2009. Contudo, as importações de óleos comestíveis no período caíram 16% em termos de volume, para 6,87 milhões de toneladas, mas subiram 2,2% em valor.
A demanda por parte das processadoras continuará lenta nas próximas semanas, uma vez que já foram estocados grãos suficientes antes do Ano Novo Lunar, disse Wang Yong, analista da Hongyuan Futures Co. "A soja deve se recuperar, mas o óleo de soja continuará em correção", previu ele, citando os prováveis efeitos das medidas do governo para controlar a inflação.

CHINA: SUPERÁVIT COMERCIAL DE US$ 13,08 BILHÕES EM DEZEMBRO

A China anunciou que seu superávit comercial encolheu fortemente em dezembro, notícia que pode ajudar a aliviar as tensões comerciais do país com os EUA antes do encontro que o presidente chinês, Hu Jintao, terá com seu colega norte-americano Barack Obama neste mês. O superávit diminuiu para US$ 13,08 bilhões, de US$ 22,9 bilhões em novembro, conforme dados da alfândega. A mediana das estimativas de 11 economistas consultados pela Dow Jones era de um superávit de US$ 21,7 bilhões.
As exportações da China em dezembro cresceram 17,9% em relação a um ano antes, porcentual menor do que os 34,9% de novembro e do que a mediana das previsões dos economistas, que apontava alta de 24,8%. As importações aumentaram 25,6%, ante uma expansão de 37,7% em novembro, mas acima da mediana das previsões na pesquisa da Dow Jones, que era de um crescimento de 24,3%.
Em todo o ano de 2010, o superávit comercial da China totalizou US$ 183,1 bilhões, abaixo dos US$ 196,06 bilhões de 2009. No quarto trimestre, de acordo com um cálculo da Dow Jones, o superávit comercial chinês diminuiu ligeiramente para US$ 63,12 bilhões, de US$ 65,64 bilhões no terceiro trimestre.
Em bases ajustadas sazonalmente, as exportações da China tiveram redução de 4,4% em dezembro na comparação com novembro, enquanto as importações aumentaram 3% sobre o total do mês anterior, segundo os dados da alfândega.
As autoridades dos EUA têm acusado o governo da China de manter sua moeda artificialmente desvalorizada para ajudar a impulsionar as exportações. A questão deve permanecer como um importante ponto de discussão durante a visita de Jintao aos EUA, entre 18 e 21 de janeiro.
Mas o yuan vem se valorizando em relação ao dólar nas últimas semanas, o que, juntamente com o superávit menor, pode fortalecer a posição da China nas discussões. "Achamos que o impulso subjacente de crescimento das exportações continua robusto", disse, num comunicado, o economista Yu Song, do Goldman Sachs. Outros indicadores, como o índice mensal Gerentes de Compra (PMI, na sigla em inglês) indicam que as encomendas de exportação permanecem fortes, afirmou o economista. A elevação dos preços das matérias-primas e de outros bens importados provavelmente contribuiu para o crescimento dos gastos com importações, acrescentou.

SOJA: IMPORTAÇÃO DE 54,8 MIL TONS EM 2010; ALTA DE 29% - A China importou 54,8 milhões de toneladas de soja em 2010, alta de 29% em relação ao ano anterior, mostraram dados preliminares divulgados hoje pela Administração Geral Alfandegária do país.

MILHO: CHINA EXPORTA 6.538 T EM DEZ/10; 32,5%
A China exportou 6.538 toneladas de milho em dezembro, volume 23,5% inferior ao de novembro e abaixo das 36.243 toneladas embarcadas no mesmo período de 2009, informou Administração Geral Alfandegária. No acumulado de 2010, as exportações caíram 1,7%, para 127.320 toneladas.

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