segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

SOJA: CHICAGO SOBE POR CLIMA NA ARGENTINA E EXPECTATIVA COM USDA

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em alta hoje, sustentados pelas preocupações com a safra da Argentina e a expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá manter o cenário altista quando divulgar na quarta-feira o seu relatório de oferta e demanda mundial.
O contrato março, de maior liquidez, subiu 15,50 centavos, ou 1,1%, para fechar cotado a US$ 13,8050 por bushel.
A falta de chuvas significativas durante o final de semana nas principais áreas produtoras da Argentina deram o impulso para a alta dos preços. Segundo Bill Nelson, analista da Doane Advisory Service, os riscos de as safras argentinas não se desenvolverem tão bem quanto esperado estão aumentando, o mercado deixou de lado o reposicionamento dos fundos e voltou sua atenção para a situação da Argentina e o relatório a ser divulgado na quarta-feira, completou ele.
Analistas consultados pela Dow Jones Newswires estimam que o USDA fará uma revisão para baixo em sua estimativa para os estoques finais. Os dados, entretanto, podem ser ofuscados pela previsão do governo para a produção sul-americana.
Analistas privados reduziram suas estimativas para a produção de soja da Argentina recentemente devido a semanas de tempo seco, e analistas preveem que o USDA também vai reduzir sua projeção. Uma produção menor na Argentina significa que a demanda por exportação passará para os EUA, maior exportador mundial, de acordo com analistas.A soja também encontrou sustentação na alta dos preços do petróleo.
Os produtos derivados também avançaram em linha com a soja. O contrato março do óleo subiu 31 pontos, ou 0,5%, para 57,13 centavos por libra-peso. O março do farelo ganhou US$ 7,90, ou 2,2%, para fechar cotado a US$ 370,60 por tonelada.

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