sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

SOJA/IMEA: COLHEITA NO MT ATINGE 0,7%; ABAIXO DE 2010.

A colheita da safra 2010/11 de soja em Mato Grosso avançou para 0,7% da área semeada até hoje, contra 0,3% na semana passada, ainda 2% abaixo do que foi observado na mesma época da temporada passada, de acordo com o segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A região que está mais adiantada nos trabalhos é a Oeste, onde 1,9% da safra foi colhida até ontem, contra 0,7% na semana passada. O destaque é o município de Sapezal, que já retirou 3% de sua produção, avanço de 2% na semana.
A região Médio-Norte, primeira a iniciar os trabalhos, colheu 0,7% da área prevista, contra 0,5% na semana passada. O Centro-Sul e o Sudeste atingiram 0,5% de área colhida, enquanto o Noroeste, o Norte e o Nordeste ainda não deram início aos trabalhos.
O Imea estima a produção de Mato Grosso, principal produtor nacional, em 18,7 milhões de toneladas, em uma área de 6,2 milhões de hectares. O atraso em relação a 2009/10 deve-se ao atraso no plantio deste ciclo de cerca de duas semanas, por causa da estiagem.
De acordo com o Imea, as primeiras lavouras que viram o início do processo de colheita são de soja precoce, onde os produtores têm a intenção de plantar algodão segundo ciclo.
Nesta semana, o Mato Grosso registrou o primeiro caso de ferrugem da soja e, segundo o Consórcio Antiferrugem, hoje há dois casos no Estado, ambos em Sorriso. De acordo com Maria Amélia Tirloni, analista de grãos do Imea, a chuva vem se intensificando mas ainda não preocupa o sojicultor em relação a perdas de produção, porque o ritmo de colheita deve se intensificar somente a partir de fevereiro.
Entretanto, o alerta já foi dado por causa da dificuldade de fazer aplicações de fungicidas para controlar a doença devido ao volume expressivo de água. "O produtor sabe que tem que controlar, mas com tanta chuva fica difícil fazer as aplicações. A situação está um pouco mais delicada.
Falar em perdas ainda é um pouco cedo, mas já foi ligada a luz amarela sim em relação a aplicações e doenças", disse ela à Agência Estado.
Se essa condição persistir no momento em que a colheita estiver no pico, aí sim pode haver problemas sérios de perdas de produção, destacou ela. Um volume de chuvas acima do normal faz com que o peso do grão diminua e a produtividade caia.

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