quinta-feira, 6 de maio de 2010

DÓLAR DISPARA, BOLSA CAI E JUROS SOBEM .

"Caiu a ficha dos investidores." Essa é a explicação para o estresse que se agrava nos ativos neste meio de tarde, com a Bolsa em queda de 2,26%, o dólar se aproximando de R$ 1,90 e todos os contratos futuros de juros terem virado - temporariamente - para cima. "A situação na Grécia é bastante séria, preocupante, e o mercado se deu conta disso e procura por ativos menos arriscados", explicou Fausto Gouveia, da Legan Asset. A baixa da bovespa era inferior à registrada em Wall Street porque o recuo das blue chips continha o movimento. Em Nova York, o Dow Jones caía 2,56%, o S&P, 3,04%, e o Nasdaq, 3,38%, no mesmo horário.
Nesse movimento, os investidores estão vendendo ações e migrando para os Treasuries, o que, no Brasil, está resultando no tombo da Bovespa e alta do dólar. "O investidor vende ações, compra dólar e sai do Brasil", explicou. Outro operador comentou que "o mercado está assustado com a crise externa e os estrangeiros e os locais estão zerando posições vendidas para se proteger". 
No câmbio, as ordens de compra de dólares se intensificaram após as 15 horas. Isso mesmo depois de o parlamento grego ter aprovado o plano de austeridade para que o país faça jus ao socorro de € 110 bilhões. A aprovação do parlamento é vista como uma forma de fazer a população "se conformar" com as medidas e, assim, evitar que o país tenha que declarar moratória.
O dólar ampliou a alta para mais de 5% , a R$ 1,8870 no balcão, enquanto a moeda americana também sobe bastante em relação ao euro, mas tem queda sobre a divisa japonesa. O euro era negociado há pouco a US$ 1,2631, de US$ 1,2816 no final da tarde de ontem em Nova York, enquanto o dólar valia 89,94 ienes, de 93,66 ienes ontem. No mercado futuro de dólar, o contrato para junho, mais negociado, saía por R$ 1,8870 às 15h26, depois de bater a máxima de R$ 1,9060. Esse contrato tem limite de alta, hoje, até R$ 1,9125.
No mercado de juros, as taxas, que recuavam pela manhã, inverteram o sinal e passaram a subir, diante do aumento da aversão ao risco generalizado nos mercados. O DI janeiro de 2011, que perto das 14h projetava 11,07%, bateu a máxima de 11,13% (mesmo ajuste de ontem) e há pouco era negociado a 11,12%; o DI janeiro de 2012, que cedia a 12,43% perto das 14h, subia a 12,54% há pouco, após bater a máxima de 12,58%. Ontem teve ajuste a 12,48%.

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