sábado, 8 de maio de 2010

SOJA: ACUMULA PERDA EXPRESSIVA NA SEMANA .

Os contratos futuros de soja da Bolsa de Chicago corrigiram parte das perdas acumuladas na semana e fecharam a sexta-feira em alta. A soja para entrega em julho encerrou o pregão com valorização de 6 cents cotada a US$ 9,60 por bushel. Mesmo assim, a commodity termina a semana com queda acumulada de 3,9%.
Analistas disseram que o mercado conseguiu acomodar-se após uma semana de forte volatilidade. Influenciados pelo dólar mais barato e por sinais de estabilidade nos mercados financeiros, especuladores recompraram posições vendidas anteriormente. Fundos especulativos realizaram uma compra líquida de 3 mil contratos ao longo do dia. Após quatro dias de liquidações nas commodities e de escalada do dólar, a soja conseguiu atrair algum interesse de compra. As incertezas em relação ao desenvolvimento da nova safra americana e à demanda futura ajudaram a sustentar o mercado.
Participantes do mercado comentaram que especuladores resolveram reduzir sua exposição ao risco antes da divulgação, na terça-feira (11), do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Entre outras notícias, a Informa Economics estimou que as áreas plantadas com milho e soja nos Estados Unidos devem alcançar, respectivamente, 89,6 milhões e 78,5 milhões de acres em 2010. A projeção supera os números apresentados em 31 de março pelo USDA, de 88,94 milhões de acres para milho e 78,098 milhões de acres para soja.

MILHO

Apesar da influência negativa de outros mercados, os preços futuros do milho foram sustentados pela expectativa de forte demanda e de clima ruim em parte das lavouras dos Estados Unidos. Os futuros caminharam nos dois sentidos e terminaram com ganhos marginais. O contrato mais líquido, com vencimento em julho, subiu 0,75 cent e encerrou a US$ 3,72/bushel.
O milho oscilou com pequenas variações e mostrou elasticidade durante toda a semana, embora o dólar tenha se fortalecido e o petróleo caído, assim como as ações. Tais fatores limitaram uma eventual valorização, mas rumores de que a China deve voltar a comprar cereal americano dão suporte ao mercado desde a semana passada (quando foi anunciada a venda de 115 mil toneladas para os chineses).
Alguns traders observaram que as previsões do tempo indicam que o clima não ajudará a safra neste fim de semana. O analista Joe Victor, vice-presidente da Allendale, disse que "o clima não está tão maravilhoso assim". Analistas acreditam que, depois da intensa umidade observada nesta semana, que chegou a interromper o plantio, o clima frio poderia danificar a safra ou pelo menos desacelerar sua emergência. Analistas disseram que o clima no mercado foi de cautela antes do fim de semana, por causa das incertezas sobre o clima e também sobre a situação da crise na Europa.
Embora a demanda por milho tenha melhorado, os fundamentos de oferta ainda são considerados baixistas, por conta do rápido início da temporada 2010/11. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga na terça-feira (11) seu relatório mensal de oferta e demanda.

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