quarta-feira, 16 de junho de 2010

SOJA: CBOT FECHA EM ALTA COM RUMORES SOBRE DEMANDA CHINESA.

Os contratos futuros de soja fecharam em alta nesta quarta-feira  impulsionada pelos rumores sobre o interesse da China por compras da oleaginosa. A demanda doméstica e as preocupações relacionadas ao clima úmido nos Estados Unidos e no Canadá também deram suporte aos preços. Os contratos de julho avançaram 8,25 cents, ou 0,87%, e fecharam a US$ 9,5775 por bushel, e os de novembro, referentes à nova safra, subiram 9 cents, ou 0,98%, a US$ 9,2450/bushel. Estima-se que os fundos especulativos tenham adquirido 4 mil lotes.
Relatos originados em canais de comércio exterior da China sobre compras de estoques de soja da América do Sul e da costa noroeste dos Estados Unidos significaram uma dose fresca de suporte aos preços. O mercado também foi estimulado pelas preocupações referentes ao excesso de chuvas em áreas de soja dos Estados Unidos, que ameaçam o desenvolvimento da safra e podem atrasar o restante do plantio, o analista da MF Global. "Alguns meteorologistas observam similaridades entre a situação em 2010 e a das inundações que ocorreram no Meio-Oeste dos EUA em 1993", disse o analista. O clima está bastante úmido em uma linha geográfica que vai de Lincoln, em Nebraska, a Columbus, no Ohio, acrescentou o analista.
Além disso, as vendas restritas de estoques de soja pelos produtores levam os processadores a elevar suas ofertas de preço. O mercado ainda não conseguiu retirar grãos dos estoques dos produtores para aliviar as condições de fornecimento, o que se reflete nos preços, atualmente acima da média para entrega física no Golfo do México, disse Feltes.
Ainda assim, traders disseram que o mercado pode enfrentar dificuldades para que os preços subam mais, na medida em que posições de hedge na América do Sul devem conter a tendência de alta.
Nesta quinta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará o relatório semanal sobre exportações às 9h30 (horário de Brasília). Analistas ouvidos pela Dow Jones estimam que as vendas na semana encerrada em 10 de junho tenham ficado na faixa entre 350 mil e 550 mil toneladas. As exportações de farelo de soja, segundo os analistas, devem ter ficado entre 50 mil e 150 mil toneladas e as de óleo de soja, entre 80 mil e 95 mil toneladas.

MILHO

Os contratos futuros de milho terminaram com valorização na esteira de outros mercados e sem notícias sobre fundamentos. Os lotes para entrega em julho subiram 2,50 cents ou 0,71% e fecharam a US$ 3,5625/bushel. Posição mais líquida, o vencimento dezembro avançou 2,25 cents ou 0,60% e terminou a US$ 3,7725/bushel. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 7 mil lotes em milho.
O mercado de milho foi um seguidor dos vizinhos e dos futuros de petróleo. Poucas notícias deixaram os futuros sem influências de fundamentos. Analistas disseram que o mercado precificou adequadamente todos os fatores relacionados a fundamentos, deixando os preços suscetíveis a movimentos de outros mercados. No entanto, na semana passada o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou sinais altistas no plantio das Dakotas e fortaleceram o mercado, segundo analista Jack Scoville, da corretora Price Futures Group. De qualquer maneira, os traders não devem se animar muito, com amplos estoques nos Estados Unidos e boas condições gerais da safra, além da competitividade com o trigo. Previsões do tempo seguem mostrando clima favorável no Meio-Oeste, exceto em áreas isoladas com excesso de umidade.
Amanhã, o USDA divulga seu relatório semanal de exportação, analistas consultados pela agência Dow Jones esperam que as vendas externas de milho dos Estados Unidos somem de 600 mil a 900 mil toneladas na semana terminada em 10 de junho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas