quarta-feira, 16 de junho de 2010

SOJA: CHICAGO PERDE FORÇA NO FIM DA SESSÃO

Os contratos futuros de soja fecharam em baixa nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). A realização de lucros no encerramento do dia acabou por devolver os ganhos verificados no início do pregão. Os contratos de julho encerraram em baixa de 2 cents, ou 0,2%, a US$ 9,4950 por bushel. Os de novembro, que já são os mais líquidos, fecharam em baixa de 0,75 cents, ou 0,08%, a US$ 9,1550. Estima-se que os fundos especulativos tenham vendido 2 mil lotes na sessão.
O mercado deslizou em direção ao território negativo, incapaz de sustentar os preços, na medida em que a falta de prosseguimento das compras induziu os traders a cobrir posições próximo ao fechamento do pregão. Os contratos futuros subiram na maior parte do dia, com os compradores encorajados pelos declínios nas avaliações de qualidade da safra, divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O suporte dado por outros mercados e as preocupações relacionadas com a redução da produção canadense de canola - insumo cujo óleo concorre com o de soja - também estimularam as compras.
O mercado também se recuperava ante o declínio do dólar, com os traders assumindo posições compradas frente ao potencial de mudança, para cima, da tendência de preços. O dólar mais fraco torna as exportações norte-americanas mais competitivas no mercado mundial.
A diminuição, em dois pontos porcentuais, das avaliações de boa a excelente da safra de soja nos EUA e preocupações de que as chuvas no Meio-Oeste dos Estados Unidos podem atrasar o final do plantio no país deram suporte adicional aos preços. Os preços firmes no mercado à vista continuaram a dar suporte aos primeiros vencimentos, mas o desmonte dos spreads de alta e a rolagem das posições de julho para vencimentos nos meses seguintes restringiram os avanços. A demanda em queda e as condições em geral favoráveis para o plantio da nova safra tiveram um efeito baixista sobre os preços, estimulando os traders a reduzir a exposição de risco próximo ao fechamento.

MILHO

Sem novidades para movimentar o mercado, os preços futuros do milho terminaram o dia estáveis na Bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em julho voltaram a fechar a US$ 3,5375/bushel. Já os lotes para entrega em dezembro, os mais negociados, encerraram estáveis a US$ 3,75/bushel. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado cerca de 1 mil lotes de milho.
O milho teve uma sessão volátil e de poucos negócios, incapaz de se firmar numa direção. Segundo o analista Shawn McCambrigde, da corretora Prudential Bache Commodities, a ação dos preços foi um reflexo de um mercado que precificou adequadamente todos os fundamentos. Ele acrescentou que o milho parece estar se preparando para que surjam novas influências de fundamentos. Os contratos futuros encontram suporte nas preocupações com a seca em regiões produtoras da China, que poderia levar a mais vendas do cereal americano para o país asiático. A China não é um comprador tradicional dos Estados Unidos, mas tem importado nas últimas semanas.
Influências de outros mercados, como a queda do dólar e os preços fortes de energia, também sustentaram o mercado. No entanto, o clima favorável no curto prazo para o desenvolvimento da safra dos Estados Unidos limitou os avanços e manteve os futuros perto da estabilidade. O movimento de consolidação deve permanecer até que haja novidades em fundamentos, segundo McCambridge.

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