sexta-feira, 18 de junho de 2010

SOJA: PREOCUPAÇÕES COM CLIMA E EXPORTAÇÕES ELEVAM PREÇOS EM CHICAGO.

Os contratos futuros de soja fecharam em alta nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago estendendo a tendência que prevaleceu na semana. As preocupações com o clima, assim como a correção técnica dos preços e a demanda renovada, deram suporte aos preços. Os contratos de julho subiram 9 cents, em alta de 0,95%, a US$ 9,6100 por bushel, e os de novembro avançaram 5,5 cents, ou 0,59%, a US$ 9,3050 no fechamento. Estima-se que os fundos especulativos tenham comprado 4 mil lotes nesta sexta-feira.
Preocupações persistentes com a elevada umidade no Canadá estimularam os traders a elevar os prêmios de risco. O apetite por compras foi alimentado por previsões meteorológicas de que a próxima semana, na região central dos Estados Unidos, proporcionará calor e clima seco para a nova safra. A ameaça de produção reduzida de canola, em consequência da umidade nas pradarias canadenses, contribui para dar suporte aos preços da soja. Devido a seus benefícios à saúde, o óleo de canola tem deslocado parte da demanda por óleo de soja, de forma que uma diminuição na produção de canola é vista como um suporte ao óleo concorrente.
Evidências sobre o interesse da China por compras de soja da nova safra e por óleo da safra antiga também estimularam o interesse da ponta compradora nesta sexta-feira. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje que 120 mil toneladas de soja norte-americana foram vendidas para destinações não reveladas, com entrega prevista para o ano comercial 2009/2010. O USDA também anunciou venda de 35 mil toneladas de óleo de soja para China, com embarque em 2009/10. Na semana passada, o USDA informou duas exportações semanais de 40 mil toneladas cada para China, com entrega entre 9 e 11 de junho desta temporada. As vendas de óleo de soja para China segundo autoridades da indústria e o USDA, se tornaram possíveis depois que o país asiático anunciou em abril que começaria a restringir as ofertas da Argentina, seu principal fornecedor.

O interesse por vendas, por outro lado, tem mostrado sinais de esgotamento, com a habilidade dos contratos de se recuperar nesta semana das baixas verificadas anteriormente e superar as resistências, tornando a aparência dos gráficos mais amigável para as próximas sessões, disse Nelson. A análise gráfica indica que os traders consideram o nível de US$ 9,50 por bushel como preço-alvo no curto prazo para o contrato mais líquido no momento, o de novembro, acrescentou Nelson.

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