terça-feira, 20 de julho de 2010

CBOT : SOJA INVERTE DIREÇÃO E FECHA EM ALTA.

Os preços futuros da soja encerraram em alta nesta terça-feira na bolsa de Chicago (CBOT). Depois de operar em baixa na maior parte do dia, o mercado inverteu a direção, sustentado pelos ganhos do petróleo e pelos sinais de sólida demanda, segundo traders do mercado.
O vencimento agosto terminou a sessão com alta de 3,75 cents para US$ 10,1175/bushel. O vencimento novembro, mais ativo, encerrou com alta de 1 cent a US$ 9,73/bushel. O vencimento setembro do óleo de soja subiu 44 pontos e fechou a 38,58 cents/lb. O contrato setembro do farelo seguiu direção contrária e encerrou a US$ 291/tonelada, queda de US$ 3,70.
A firmeza do petróleo e as compras de fundos puxaram os ganhos do mercado, que havia operado em baixa na maior parte do pregão. Um trader acrescentou que os fundos especulativos permanecem como grandes compradores. Um movimento que foi mantido mesmo com a retração dos preços do milho e trigo, reflexo da realização de lucro depois do rali da semana passada. Estima-se que os fundos compraram cerca de dois mil contratos.
Embora tenham começado a ceder, os preços no disponível permanecem firmes, acrescentaram os traders, uma vez que a procura pela oleaginosa continua sólida. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou hoje a venda de 120 mil toneladas para a China, dando força aos sinas de firme demanda. O clima continua favorável à safra, mas é menos baixista para a soja que para o milho, afirmam os traders. Eles explicam que o plantio da soja é feito mais tarde e a safra tem tempo maior para se "formar".
Jason Britt, presidente da Central State Commodities, disse que a recente firmeza dos preços no físico ocorre porque a "maior parte dos agricultores já vendeu a safra velha de soja". No entanto, os preços começaram a recuar porque o nível dos estoques de compradores está mais confortável, segundo Karl Setzer, consultor de commodities da MaxYield commodity trade. Parte dos grandes terminais reduziram o valor diferencial entre o físico e os contratos futuros, refletindo os sinais de oferta e demanda locais.

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