quarta-feira, 21 de julho de 2010

GRÃOS/CHICAGO OPERA EM ALTA COM APOIO DA DEMANDA.

Os preços internacionais da soja estão mantendo ganhos sólidos nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). Os lotes para entrega em novembro subiam 8,0 cents ou 0,82% e eram negociados a US$ 9,81/bushel. A forte demanda e as incertezas sobre o desenvolvimento da safra dão suporte às cotações. A China permanece sendo um comprador consistente de soja americana, o que mantém o tom altista no mercado, segundo analistas. Os modelos climáticos, entretanto, mantém os preços sob pressão antes do mês de agosto, período em que a safra avança na etapa de formação de vagens. O mercado segue em consolidação, incapaz de desafiar as máximas.

Os preços futuros do milho estão acompanhando os do trigo hoje. Lotes para entrega em dezembro, os mais negociados, operavam em alta de 6,0 cents ou 1,55%, cotados a US$ 3,9350/bushel. Traders disseram que não há novidades capazes de provocar um rali no mercado de milho, mas os ganhos do trigo têm sustentado os preços.
Participantes do mercado e analistas entendem que a safra permanece em boa condição, embora os altistas indiquem relatos de que algumas áreas estão muito úmidas e outras secas demais. Mas o mercado não reage a nenhuma ameaça climática neste momento. Alguns traders avaliam que, depois de registrar perdas por dois dias, o mercado estava prestes a ter uma valorização.

Os preços futuros do trigo estão subindo no mercado americano, puxados por compras técnicas depois das perdas recentes. Lotes para entrega em setembro tinham valorização de 11,75 cents ou 2,04% e operavam a US$ 5,8875/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento avançava 12,50 cents ou 2,12% e era negociado a US$ 6,02/bushel.
Embora o clima quente e seco tenha prejudicado as lavouras da Europa e da Rússia, puxando as cotações recentemente, analistas disseram que hoje os fundamentos têm pouca influência sobre os preços. "A única coisa que posso dizer é que se trata de uma valorização técnica após dois dias de correção", disse Tom Leffler, da corretora Leffler Commodities. Ele avalia que, se o mercado não for capaz de sustentar os ganhos, será um sinal técnico ameaçador para os altistas. Já Rich Feltes, da MF Global, declarou que o trigo dos Estados Unidos ainda está muito caro em relação a outras origens, de modo que as bases e preço estão caindo nas Grandes Planícies do país.

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