segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SOJA ESTENDE GANHOS DE SEXTA-FEIRA.

O mercado de soja registrou valorização pela terceira sessão consecutiva na Bolsa de Chicago com suporte do comportamento do milho e com a continuidade das compras após a divulgação dos dados de safra do governo americano na sexta-feira. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em novembro subiu 17,50 cents ou 1,54% e fechou a US$ 11,5250/bushel. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 6 mil lotes hoje.
Segundo o analista Bill Nelson, da corretora Doane Advisory Service, o mercado acompanhou o milho com objetivo de manter a relação de spread, enquanto os traders observam os dois mercados para não perder área plantada em 2011.
Indicadores de oferta global mais apertada, com a redução da estimativa de produção e estoques dos Estados Unidos pelo relatório do Departamento de Agricultura (USDA) justificaram os avanços e seu prolongamento depois que os preços atingiram o limite de alta diário na sexta-feira. Nelson explicou que o cenário de oferta mais limitada dá destaque à produção da América do Sul, de modo que a seca em importantes áreas do Brasil também incentiva os traders a embutir algum prêmio de risco nas cotações.
De acordo com o analista, uma ampla produção na América do Sul será levada em conta, já que a elevação dos preços em Chicago não desencorajou o aumento das necessidades de importação da China em relação ao ano passado. Os chineses são os maiores importadores mundiais de soja e o principal mercado dos Estados Unidos.
No entanto, a soja terminou o pregão fora das máximas, na medida me que traders ajustaram posições no final. Traders embolsaram lucros quando o milho limitou seu avanço.

MILHO FECHA COM ALTA DE 5,2%, MÁXIMA EM DOIS ANOS.
As cotações do milho voltaram a subir com força hoje na Bolsa de Chicago (CBOT), estabelecendo novas máximas em dois anos, em meio a preocupações com a oferta. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em dezembro saltou 27,50 cents ou 5,21% e fechou a US$ 5,5575/bushel. A máxima da sessão foi a US$ 5,71/bushel, maior marca desde 26 de setembro de 2008, quando registrou US$ 5,86/bushel.
Traders disseram que o mercado está buscando um nível de preço em que a demanda comece a cair, o que seria necessário para evitar uma crise de suprimento. Os preços dispararam 30 cents na sexta-feira, com a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), indicando expectativa de oferta menor do que se esperava. Hoje, prolongaram esse movimento.
Os futuros chegaram a operar no limite de alta expandido de 45 cents, no pregão eletrônico, mas não alcançaram este nível durante a sessão e terminaram o dia perto das mínimas. Eles foram contidos por realização de lucros e algumas vendas de produtores, segundo traders."Acho que a desvalorização ao longo do dia foi um reconhecimento de que a colheita está ativa", disse o analista e corretor independente Dave Marshall. Amanhã, o limite de variação volta a ser de 30 cents.

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