sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SOJA FECHA COM PEQUENA QUEDA.

As cotações da soja fecharam com pequena queda na Chicago Board Of Trade (CBOT), após terem alcançado o maior preço em 14 meses com o forte ritmo de exportação dos Estados Unidos. Mas a recuperação do dólar no meio da tarde e a perspectiva de chuvas nas áreas produtoras do Centro-Oeste brasileiro pressionaram o mercado no final. O contrato novembro perdeu 3,50 cents (0,3%) para fechar em US$ 11,85 por bushel. Fundos venderam cerca de cinco mil lotes.
Durante a madrugada, o contrato novembro chegou a ser negociado por 12,0425/bushel, acima de US$ 12 pela primeira vez desde agosto de 2009. Na sessão do dia, contudo, essa força não se sustentou. Depois de subir 12% nesta semana, o mercado parece excessivamente comprado, segundo traders.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que o país vendeu 1,12 milhão de toneladas de soja na semana terminada em 7/10. A China foi a principal compradora com 583.700 t.

MILHO SE PREOCUPA COM A DEMANDA E FECHA EM BAIXA.
Os contratos futuros do milho caíram pela terceira sessão consecutiva na Bolsa de Chicago. Os dados semanais de exportação dos Estados Unidos ficaram abaixo do esperado e aumentaram as preocupações com a demanda pelo cereal. Os lotes para entrega em dezembro, os mais negociados, fecharam em baixa de 4,25 cents ou 0,75%, cotados a US$ 5,63/bushel. Por outro lado, na semana subiu 6,6%.
No início da semana, os futuros alcançaram seu nível mais alto em mais de dois anos, com temores sobre a colheita dos Estados Unidos, que pode não acompanhar a expectativa de forte demanda. Os Estados Unidos venderam um saldo de 906 mil toneladas de milho da safra 2010/11 na semana encerrada em 7 de outubro, alta de 49% em relação ao volume da última semana e de 35% frente à média mensal, segundo mostrou o relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Entretanto, o montante embarcado foi inferior à expectativa de 1,4 a 2 milhões de toneladas.
O presidente da corretora The Money Farm, Mike Krueger, declarou que "as exportações não foram tão boas quanto se imaginava". Os dados não incluem compras feitas depois que o governo divulgou estimativas oficiais da safra, na sexta-feira passada. Participantes do mercado devem avaliar as exportações da semana que vem, para verificar se a expressiva redução na projeção de safra do USDA amedrontou os compradores.
Alguns analistas preveem que as vendas externas da semana que vem não serão muito grandes, pois o USDA não anunciou nesta semana nenhum negócio com milho no seu sistema diário de registro. De acordo com dados do governo, o país deve exportar 16% de sua safra de milho.
Analistas avaliam, ainda, que os preços podem alcançar novas máximas por causa das preocupações com a colheita, que pode ser menor do que o esperado. Muitos apostam na valorização até US$ 6/bushel. "Não acho que se tenha racionado a demanda em uma semana", disse Krueger.

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