segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CBOT/SOJA FECHA EM QUEDA POR REALIZAÇÃO DE LUCROS.

Os futuros da soja fecharam em queda hoje, pressionados pelas vendas provocadas por realização de lucros devido às boas perspectivas para a safra da América do Sul e à fraqueza da demanda por exportação.
O contrato maio, mais negociado, caiu 10,25 centavos, ou 0,7%, para fechar cotado a S$ 13,6475 por bushel. O novembro, referente à nova safra, perdeu 4,75 centavos, ou 0,4%, para US$ 13,2475.
O mercado não conseguiu encontrar suporte que sustentasse os ganhos de sexta-feira, uma vez que a perspectiva de boas safras na América do Sul desviou a demanda por exportação para fora dos EUA, disse John Kleist, analista do ebottrading.com. A China está buscando a soja sul-americana, mais barata no momento em que se inicia a colheita no Brasil e as perspectivas melhoram para a Argentina.
Traders também mostraram cautela em elevar os preços em meio à recente volatilidade do mercado devido às questões geopolíticas no Oriente Médio e Norte da África, e com isso eles buscam limitar a exposição ao risco.
Entretanto, a soja mantém um panorama fundamental altista, com a projeção de estoques apertados nos EUA no final do ano e a necessidade de os preços ficarem competitivos em relação ao milho e ao algodão na disputa por área de plantio para 2011/12 no país.
Os produtos derivados também terminaram em baixa devido à realização de lucros. Os futuros do óleo de soja sofreram ainda pressão da fraqueza durante a noite nos mercados mundiais de óleos vegetais, e o contrato maio caiu 25 pontos, ou 0,4%, para fechar a 57,33 centavos por libra-peso. O maio do farelo perdeu US$ 2,80, ou 0,8%, cotado a US$ 361,90 por tonelada.

MILHO FECHA VALORIZADO POR DEMANDA,
As cotações do milho subiram hoje na Bolsa de Chicago numa recuperação após perdas observadas no do dia. A forte demanda nas mínimas puxou as cotações. Os lotes mais negociados, para entrega em maio, fecharam com valorização de 9,0 cents ou 1,25%, cotados a US$ 7,31/bushel.
Depois de recuar durante a maior parte da semana passada, o mercado demonstrou nos últimos dois dias que os compradores estão entrando nas quebras de preço, segundo analistas. Consumidores finais tentam garantir a oferta e os especuladores estão confiantes de que o mercado ainda tem potencial para avançar.
O primeiro vencimento está superando os outros, conforme observaram analistas. O contrato dezembro, que representa a nova safra, fechou a US$ 6,0675/bushel, bastante abaixo do contrato março, que terminou a US$ 7,2250/bushel.
"Com o spread altista funcionando, isso mostra que este ainda é um mercado conduzido pela demanda", disse o analista Jason Roose, da corretora U.S. Commodities. Roose acrescentou que continuam as incertezas sobre os danos na safra do México, o que dá suporte às cotações.
Enquanto isso, os preços do milho continuam à frente da soja, de acordo com o analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services. Ele disse que isso pode levar a uma área de milho maior, com redução da área da soja, nos Estados Unidos. Analistas comentaram, ainda, que o mercado de milho estreitou o spread com relação ao trigo, o que pode estimular que os produtores de rações usem trigo em vez de milho.
Traders ainda estão assimilando as projeções que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou em seu fórum anual. O USDA reafirmou que a área plantada com milho pode totalizar 92 milhões de acres.

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