sexta-feira, 4 de março de 2011

MILHO: JAPÃO OPTA POR OFERTAS BRASILEIRAS.

O Japão comprou três carregamentos de milho para ração do Brasil, somando um total de 150 mil toneladas, para entrega em agosto, disseram executivos de embarque nesta sexta-feira. O país asiático, maior importador do grão no mundo, satisfaz boa parte de suas necessidades com ofertas dos Estados Unidos, mas o aumento dos preços norte-americanos o levou a buscar origens mais baratas.
Traders não mencionaram o preço da última aquisição, mas o milho brasileiro para embarque em agosto estava sendo oferecido ao Japão por cerca de US$ 350 a tonelada C&F, enquanto o norte-americano custava entre US$ 365 e US$ 370 a tonelada C&F.
Os grãos dos Estados Unidos para entrega em agosto estão muito caros devido ao encerramento da temporada de comercialização no país e ao aperto das ofertas, explicou um importador japonês. Embarques com saída em julho estão disponíveis por quase US$ 355 a tonelada C&F.
Traders afirmaram que o Japão pode comprar mais milho do Brasil neste ano, mas observaram que há dificuldades logísticas em providenciar grãos para um grande carregamento de 50 mil toneladas ou mais em navios do tipo Panamax. Segundo as fontes, o país asiático cobriu menos de 5% das necessidades para o intervalo de julho a setembro, e importadores esperam que os preços corrijam o movimento, após terem caído nas duas últimas semanas.
"Compradores estão mais focados em cobrir suas necessidades para o trimestre de abril a junho", revelou um executivo de uma trading global. Mais de 70% do volume necessário para o período já foi comprado, de acordo com traders.
O Brasil é o terceiro maior exportador de milho do mundo, ficando atrás de Estados Unidos e Argentina.
Na semana passada, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) elevou a projeção para as exportações brasileiras no ano comercial 2010/11 em um milhão de toneladas, para 11 milhões de toneladas. O conselho também aumentou a estimativa da produção do Brasil em 3,4%, para 54,5 milhões de toneladas, ainda abaixo das 56 milhões de toneladas registradas em 2009/10.

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