terça-feira, 19 de abril de 2011

CBOT/SOJA-VENCIMENTOS CURTOS TÊM LEVE QUEDA,DEMANDA PREOCUPA.

Os futuros da soja terminaram sem direção comum hoje na Bolsa de Chicago, com os vencimentos mais próximos em leve queda devido ao enfraquecimento da demanda. Já os vencimentos referentes à nova safra norte-americana foram impulsionados pelos temores em relação ao clima.
As preocupações com a desaceleração da demanda, fortalecidas pelos cancelamentos de compras pela China, pesaram sobre os preços e o contrato julho caiu 1,75 centavo, ou 0,13%, para fechar a US$ 13,54 por bushel.
Mas as preocupações com as previsões de tempo úmido nos EUA, o que pode atrasar o plantio da soja, deram sustentação ao contrato novembro, que ganhou 4,75 centavos, para US$ 13,54. Apesar disso, alguns analistas afirmam que isso não deveria ser um fator de suporte para a soja, pois o clima úmido no Meio-Oeste pode prejudicar o plantio do milho e os produtores provavelmente vão optar por plantar soja na área em que não for possível semear o cereal.
Entre os produtos derivados, o contrato julho do óleo de soja subiu 15 pontos, para fechar cotado a 58,16 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo caiu US$ 1,30, a US$ 351,90 por tonelada.

MILHO FECHA EM BAIXA NO CURTO PRAZO.
Os contratos futuros de milho encerraram a terça-feira sem direção comum na CBOT com desvalorização modesta no curto prazo, pressionados por realização de lucros. O contrato mais negociado, com vencimento em julho, recuou 2,50 cents ou 0,33% e terminou a US$ 7,57/bushel.
Entretanto, os últimos vencimentos registraram ganhos, com preocupações relacionadas ao clima frio e úmido que atrasa o plantio nos Estados Unidos.
Produtores precisam de condições favoráveis para semear o solo e depois colher uma ampla safra, com objetivo de reabastecer os estoques do país, atualmente baixos. Mas as previsões do tempo indicam que o excesso de umidade pode interromper o plantio no curto prazo.
"Não vamos ter nada pronto até 1º de maio neste estágio", disse o presidente da corretora Global Commodity Analytics & Consulting, Mike Zuzolo, referindo-se ao plantio.
O meteorologista agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Brad Rippey, disse que "os trabalhos no campo estão praticamente paralisados por causa do solo frio e úmido".

TRIGO VOLTA A FECHAR EM ALTA COM AMEAÇA CLIMÁTICA
Preocupações com o tempo seco
em áreas dos Estados Unidos e de outros países voltaram a puxar as cotações do trigo no mercado americano. Na Bolsa de Chicago o contrato com vencimento em julho avançou 10,25 cents ou 1,26% e fechou a US$ 8,21/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento subiu 30,25 cents ou 3,34% e terminou a US$ 9,3675/bushel.
A possibilidade de que a oferta global seja prejudicada dá suporte ao mercado neste momento. No Texas, maior Estado produtor de trigo duro de inverno dos Estados Unidos, as condições são "ruins e estão piorando", disse Mark Welch, especialista em comércio de grãos do serviço de extensão da Universidade Texas.
Welch prevê que o Texas vai produzir cerca de 838,2 mil de toneladas de trigo, quase um terço de sua colheita média. O volume é bastante inferior à previsão recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de 1,646 milhões de tons. "Estamos negociando praticamente só o clima neste momento", disse o presidente da corretora Global Commodity Analytics & Consulting, Mike Zuzolo.
Participantes do mercado estão ansiosos, porque meteorologistas não esperam que chuvas aliviem a falta de umidade nas Grandes Planícies, onde o tempo é seco desde que a safra foi plantada, no outono do Hemisfério Norte.
Autoridades do governo confirmaram ontem que a condição das lavouras piorou no Kansas, tradicionalmente o maior Estado produtor de trigo no país. A China e a Europa ocidental também enfrentam clima seco.

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