segunda-feira, 18 de abril de 2011

SOJA: CHINA PODE IMPORTAR 53 MI T EM 2010/11.

A China provavelmente importará 53 milhões de toneladas de soja neste ano-safra, informou o Rabobank nesta segunda-feira. A estimativa do banco fica 7% abaixo do previsto pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), mas ainda representa um volume de importação recorde na temporada 2010/11 e ultrapassa em 5% as 50,33 milhões de toneladas registradas em 2009/10.
A projeção - 4 milhões de toneladas abaixo da quantia estimada pelo USDA - reflete a desaceleração da demanda chinesa por importações, segundo o Rabobank. "Conforme as margens de lucro de processamento ficaram negativas nas últimas semanas e amplos estoques de soja persistem nos portos do país, a expectativa sobre as importações totais da temporada foi revisada para baixo", disse a equipe de analistas do banco, liderada pelo diretor global, Luke Chandler.
O teto estipulado pelo governo chinês para os preços do óleo de soja nos últimos cinco meses desencoraja as atividades de processamentos, já que enfraquece as margens de lucro. Pequim pediu que os principais produtores de óleos comestíveis não elevem os preços por um período indeterminado, enquanto o país enfrenta os maiores níveis de inflação em três anos.
A China importou 10,96 milhões de toneladas de soja no primeiro trimestre, queda de 0,7% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Em meio à alta global dos preços da soja, o contrato mais ativo na Bolsa de Commodities de Dalian só avançou marginalmente até agora neste ano, subindo 13 yuans desde 4 de janeiro para fechar cotado a 4.548 yuans por tonelada (6,529 yuans = US$ 1).
O Rabobank observou que o apertado nível das reservas de muitos produtos agrícolas devem manter os preços sustentados até o terceiro trimestre do ano, quando as novas ofertas do Hemisfério Norte estão mais garantidas.

SOJA SE RECUPERA APÓS 4 SESSÕES DE QUEDA - Os futuros da soja encerraram com ganhos moderados na Bolsa de Commodities de Dalian, após caírem por quatro sessões consecutivas, conforme traders chegaram à conclusão de que o mercado estava com um excesso de posições vendidas na semana passada.
O contrato janeiro, o mais negociado, terminou com alta de 1 yuan nesta segunda-feira, a 4.548 yuans por tonelada, mesmo após o banco central chinês ter elevado o compulsório bancário no domingo. "É uma recuperação normal", afirmou Zhao Yan, analista da Everbright Futures Co, acrescentando que investidores foram às compras, após os preços terem recuado em torno de 2% na última semana. Contudo, os riscos de baixa para os futuros da soja devem impedir a recuperação de ganhar força, apesar da redução da área de plantio na China.
Os rígidos mecanismos de controles de Pequim sobre os preços e os leilões regulares das reservas de óleos vegetais mantêm o mercado físico extremamente parado, segundo analistas.
Enquanto isso, um escândalo envolvendo aditivos ilegais na ração animal de suínos reduziu o consumo, consequentemente, diminuiu a demanda por farelo de soja.
Entre outras notícias, o governo chinês leiloará 300 mil toneladas de soja das reservas amanhã. Pequim pode vender quase 3 milhões de toneladas por 3.500 yuans por tonelada, ou 8% abaixo do valor de mercado, para várias processadoras grandes que estão tendo prejuízos devido aos controles de preço do governo, de acordo com traders.

CHINA: PBOC ELEVA COMPULSÓRIO BANCÁRIO PELA QUARTA VEZ NESTE ANO
A China anunciou ontem, domingo, um aumento na parcela que os bancos devem manter como reserva. A elevação do chamado compulsório bancário ocorreu pela quarta vez neste ano no país, em mais um passo na batalha contra a inflação, após dados mostrarem que os preços aos consumidores tiveram o maior aumento em quase três anos em março.
O Banco do Povo da China (PBOC) elevou o compulsório em 0,50%. A medida entra em vigor na quinta-feira. "Pequim não esperou muito para responder ao forte número da inflação da sexta-feira", notou o economista Brian Jackson, do Royal Bank of Canada, em nota. "A medida sugere outro aumento nas taxas de juros a caminho para breve", avaliou.
A medida é tomada semanas após a última elevação na taxa de juros. Na sexta-feira, foi revelado que o índice de preços ao consumidor subiu 5,4% em março no país, a maior alta desde julho de 2008.
Um economista do UBS, Wang Tao, disse que uma grande quantidade de investimento estrangeiro no primeiro trimestre gerou mais liquidez, elevando a pressão para que o PBOC tomasse essa medida.
As reservas estrangeiras da China saltaram em US$ 197,4 bilhões no primeiro trimestre, chegando a US$ 3,0447 trilhões. Economistas dizem que isso é um provável sinal de grandes influxos de capital especulativo, buscando retornos com a valorização do yuan.
O presidente do PBOC, Zhou Xiaochuan, disse em entrevista à agência estatal Xinhua no domingo que a política monetária seguirá "apropriadamente restrita" por algum tempo. A entrevista foi divulgada no site da agência estatal pouco antes do anúncio da elevação.
Ao forçar os bancos a terem mais depósitos em reserva, o PBOC deve enxugar 370 bilhões de yuans (US$ 56,6 bilhões) em liquidez, segundo cálculos da Dow Jones baseados em dados do banco central sobre depósitos no final de fevereiro.

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