sexta-feira, 1 de abril de 2011

CBOT/SOJA: REALIZAÇÃO DE LUCRO COM RUMORES DE CANCELAMENTO CHINÊS DERRUBA PREÇOS.

Os futuros da soja fecharam em queda hoje na bolsa de Chicago, pressionados pela realização de lucros após os ralis recentes. De acordo com analistas, o mercado estava um pouco sobrecomprado após o salto de 4,1% nos preços na última semana.
O contrato maio, mais negociado, recuou 16,50 centavos, ou 1,17%, para fechar cotado a US$ 13,9375 por bushel. O novembro, referente à nova safra, perdeu 5,75 centavos, ou 0,4%, cotado a US$ 13,8925.
O suporte registrado ontem após as estimativas de oferta mais apertada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) foi compensado pelo avanço da colheita e pela perspectiva de uma competição maior das exportações da América do Sul.
Os futuros também sentiram a pressão de preços mais baixos no mercado à vista do Brasil e dos rumores de que a China teria cancelado aquisições anteriores em mercados de exportação devido às margens de esmagamento fracas, completaram analistas.
Os produtos derivados também tiveram queda, sendo que o farelo foi pressionado pela realização de lucros. O óleo ainda conseguiu reduzir as perdas devido ao suporte dos futuros do petróleo, segundo analistas. O petróleo influencia o óleo de soja porque este é usado na produção de combustíveis renováveis.
O contrato maio do óleo recuou 10 pontos, ou 0,2%, para terminar a 58,68 centavos por libra-peso. O maio do farelo caiu US$ 9,80, ou 2,64%, cotado a US$ 360,90 por tonelada.

MILHO: CHICAGO FECHA EM ALTA DE 6,2% PUXADA POR REDUÇÃO DE ESTOQUES
Os preços futuros do milho dispararam hoje e atingiram o maior nível desde a crise alimentar de 2008 na CBOT. O mercado recebeu um novo impulso dos dados de estoques divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que fortaleceram as preocupações com a oferta.
Os contratos com vencimento em maio, os mais negociados, avançaram 42,75 cents ou 6,17%, para US$ 7,36/bushel. A máxima foi a US$ 7,3825/bushel. Pelo segundo dia consecutivo, os futuros alcançaram o limite de alta permitido pela bolsa - ontem era de 30 cents e hoje passou para 45 cents.
Ontem, o USDA divulgou sua estimativa de que os estoques de milho em 1º de março totalizaram 6,52 bilhões de bushels, queda de 15% em relação ao mesmo momento do ano anterior e 2,7% abaixo da expectativa média dos analistas consultados pela agência Dow Jones. Os estoques mais apertados do que o esperado foram nova evidência de que os preços altos do milho não estão desacelerando a demanda diante da oferta restrita.
"O relatório de estoques do USDA realmente deixou o mercado saber que é seriamente necessário conter a demanda por meio dos preços, se não queremos ficar sem oferta antes da colheita", disse a comerciante de grãos Kayla Hoffman.
Os preços do milho mais do que dobraram no verão do Hemisfério Norte, puxados pela forte demanda. Na última valorização expressiva, alcançaram US$ 7,65/bushel, no verão de 2008.

SOJA/MT : COLHEITA ATINGE 92,5% DA ÁREA.

A colheita da soja atingiu nesta semana 5,932 milhões de hectares em Mato Grosso, que correspondem a 92% dos 6,413 milhões de hectares estimados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). De acordo com a estimativa do Imea, ainda faltam 481 mil hectares para serem colhidos. Os trabalhos estão 6,2 pontos percentuais atrasados em relação ao mesmo período do ano passado, quando 98,7% da área cultivada na safra 2009/10 já estava colhida.
O diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Favaro, diz que a colheita deve ser concluída na próxima semana, com atrasos registrados na parte leste do Estado, como no nordeste, onde ainda faltam 175,3 mil hectares, e o sudeste, que ainda tem para colher 108,3 mil hectares.
Favaro cita como fator negativo desta safra o alto desconto aplicado pelas tradings no recebimento dos grãos, por causa do excesso de umidade. Ele explica que tradings não só descontam o porcentual de umidade acima do padrão, como cobram uma taxa proporcional pela operação de secagem do grão. Ao final, diz ele, o produtor chega a perder até 2% do volume entregue, a cada 1% de umidade excessiva.
Segundo o dirigente da Aprosoja, em função das chuvas constantes, a maioria dos agricultores entregou soja com excesso de umidade, pois a colheita foi realizada aproveitando os breves períodos de estiagem. Ele cita que na sua propriedade a soja foi entregue com umidade entre 20% a 24%, bem acima do ponto ideal de 14%.
Na opinião de Favaro, os descontos terão impacto na renda do agricultor, apesar da boa produtividade esperada para esta safra, entre 60 a 65 sacas por hectare. Mesmo com os descontos, ele diz que as perspectivas são otimistas, pois 78% da soja já foram comercializados e o remanescente deve ser vendido por bons preços no segundo semestre.
As preocupações dos produtores se voltam agora para o planejamento da safra 2011/12, cujos custos de produção devem aumentar, por causa da alta de preços dos fertilizantes. Favaro conta que a tonelada de fertilizante, que custava R$ 400 reais em março do ano passado, atingiu R$ 420 em dezembro. Agora, diz ele, os preços do fertilizante estão em R$ 530 a R$ 550. Os gastos com adubação correspondem a 30% do custo de produção da soja.

quinta-feira, 31 de março de 2011

MILHO: CHICAGO FECHA NO LIMITE DE ALTA.

As cotações do milho na Bolsa de Chicago dispararam nesta quinta-feira, depois que o governo dos Estados Unidos estimou queda dos estoques maior do que a esperada. Os contratos com vencimento em maio, os mais líquidos, avançaram para o limite de alta de 30,0 cents ou 4,52% e fecharam a US$ 6,9325/bushel.
Participantes do mercado usaram opções de milho para precificar os futuros acima do limite diário. Traders disseram que o contrato maio operou sinteticamente por volta de US$ 7,32/bushels no pit de opções. Isso indica que os preços mais do que dobraram o limite dos futuros.
Os preços sintéticos são o preço implícito dos futuros com base na relação com opções.
"Os dados de estoques de grãos mostram que os preços ainda não estão contendo a demanda", afirmou o banco Morgan Stanley, em nota. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou em seu relatório trimestral de estoques que, em 1º de março, os produtores tinham 15% menos milho em estoque do que no mesmo momento do ano anterior. Analistas esperavam uma queda modesta."Nossa margem de erro ficou ainda mais apertada", disse o presidente da corretora U.S. Commodities, Don Roose, sobre a próxima safra.
A alta do milho ocorreu mesmo com o fato de que o USDA estimou aumento da área plantada na maioria das safras, para aproveitar os preços elevados. A área de milho pode ser a segunda maior desde 1944.

SOJA FECHA EM FORTE ALTA APÓS DADOS SOBRE PLANTIO E ESTOQUES
Os futuros da soja fecharam com forte alta hoje na bolsa de Chicago, impulsionados pela preocupação do mercado com as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre o plantio na safra 2011/12 e os estoques trimestrais de grãos no país.
O contrato maio da soja, mais negociado, terminou com alta de 38,25 centavos, ou 2,79%, cotado a US$ 14,1025 por bushel.
Tanto a previsão de área a ser plantada nos EUA com a nova safra quando a de oferta ficaram abaixo das expectativas, reavivando os temores relacionados aos estoques apertados. Além disso, a área menor prevista significa que a soja não pode ter nenhuma perda de produtividade neste ano, destacou Mike Zuzolo, da Global Commodity Analytics.
O governo estimou o plantio da oleaginosa em 76,6 milhões de acres (30,99 milhões de hectares). Se concretizada, a área ficará 1% abaixo da semeada em 2010/11, mas ainda será a terceira maior já registrada. De acordo com o USDA, os estoques norte-americanos em 1º de março de 2011 somavam 33,99 milhões de toneladas, pouco abaixo de 34,57 milhões de tons no mesmo período do 2010. Analistas esperavam um leve aumento nas reservas de soja.
Os dados do USDA são um sinal de que o mercado não elevou os preços de maneira suficiente para racionar o uso, em meio a estoques já projetados em níveis precariamente baixos no final da temporada, disseram analistas.
A partir de agora, surgirão as preocupações com o clima, sendo que alguns traders e analistas temem que as condições de umidade no Meio-Oeste e o tempo seco nos estados do sul possam prejudicar a produção. "Nossa margem de erro ficou ainda menor", disse Don Roose, presidente da corretora U.S. Commodities.
Os produtos derivados também terminaram com ganhos, em linha com a perspectiva de uma disponibilidade menor da soja tanto da safra antiga, devido aos estoques em níveis baixos, quanto da safra nova, por conta da área menor.
O contrato maio do óleo subiu 146 pontos, ou 2,5%, para fechar cotado a 58,78 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 10,20, ou 2,8%, para US$ 370,70 por tonelada.

SOJA/USDA - EUA PREVÊ ÁREA DE 76,6 MILHÕES DE ACRES

Os Estados Unidos devem cultivar 76,6 milhões de acres (30,99 milhões de hectares) com soja em 2011/12, queda de 1% na comparação com 2010/11. Se concretizada, a área será a terceira maior já registrada. As informações foram divulgadas hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em um relatório sobre as intenções de plantio neste ano.
Na comparação com o ano anterior, declínios de 100 mil acres ou mais são esperados no plantio de soja dos estados de Iowa, Kansas, Mississippi, Nebraska e Ohio. Por outro lado, a área cultivada em Nova York e Dakota do Norte deve ser a maior já registrada.

Os estoques de soja dos Estados Unidos somavam 33,99 milhões de toneladas em 1º de março de 2011, pouco abaixo de 34,57 milhões de toneladas no mesmo período do 2010.

MILHO/USDA ESTIMA ÁREA EM 92,2 MILHÕES DE ACRES
Os produtores norte-americanos devem cultivar 92,2 milhões de acres (37,31 milhões de hectares) com milho em 2011/12, alta de 5% na comparação com 2010/11 e de 8% ante 2009/10. Se concretizada, esta será a segunda maior área plantada com o grão nos Estados Unidos desde 1944, atrás somente dos 93,5 milhões de acres (37,84 milhões de hectares) semeados em 2007. Uma expansão de 250 mil acres ou mais é esperada para as lavouras de Iowa, Kansas, Nebraska, Dakota do Norte, Ohio e Dakota do Sul. O maior declínio deve ocorrer no Texas, que cultivará 150 mil acres a menos.

Os estoques de milho nos Estados Unidos somavam cerca de 165,68 milhões de toneladas em 1º de março de 2011, ante 195,42 milhões de toneladas em igual período de 2010.

ALGODÃO/USDA ESTIMA ÁREA SEMEADA EM 12,6 MI/ACRES
Os Estados Unidos devem plantar algodão em 12,6 milhões de acres (5,1 milhões de hectares), alta de 15% frente ao ano anterior. Produtores norte-americanos pretendem ampliar as lavouras em todos os estados. A maior expansão, de 548 mil acres, deve ocorrer no Texas. A área semeada na Carolina do Norte, Georgia e Mississippi deve aumentar mais de 100 mil acres.

CHINA/SOJA CAI POR REALIZAÇÃO DE LUCROS.

Os futuros da soja terminaram com leve queda na Bolsa de Commodities de Dalian, pressionados por realização de lucros após quatro sessões consecutivas de ganhos, à medida que investidores temem a possibilidade de um novo aperto da política monetária chinesa.
Tais rumores foram parcialmente desencadeados pela expectativa de que o índice de preços ao consumidor neste mês irá acelerar em relação ao aumento de 4,9% em fevereiro.
O contrato janeiro, o mais negociado, encerrou com desvalorização de 0,4% nesta quinta-feira, cotado a 4.618 yuans por tonelada (6,549 yuans = US$ 1), apesar do avanço de 0,8% no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago.
As cotações do óleo de canola na Bolsa de Commodities de Zhengzhou continuaram com o melhor desempenho entre as commodities agrícolas. O contrato setembro fechou com alta de 0,4% em meio a preocupações de que a produção pode cair acentuadamente em 2011. Boa parte do complexo, contudo, terminou com perdas.
Temores sobre um novo aperto da política monetária e o recente rali dos preços deixaram os investidores mais cautelosos, encorajando alguns a embolsar lucros, informou a Xinhua Futures Co. em uma nota.
Traders também estão atentos a quantos acres os agricultores norte-americanos dedicarão à safra de soja, enquanto as projeções do relatório de intenções de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) devem mostrar um potencial declínio da área cultivada.

quarta-feira, 30 de março de 2011

CBOT/SOJA SOBE NA EXPECTATIVA DE ÁREA MENOR NOS EUA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em alta hoje, sustentados pelos temores de que os produtores dos Estados Unidos vão plantar uma área menor com a oleaginosa na nova safra 2011/12 devido à expansão do plantio de milho e algodão.
O contrato maio, mais negociado, subiu 10,50 centavos, ou 0,8%, para fechar cotado a US$ 13,72 por bushel. O novembro, referente à nova safra, ganhou 9,25 centavos, ou 0,7%, para US$13,6350.
A opinião geral no mercado é de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai confirmar amanhã, em seu primeiro relatório sobre o plantio com dados fornecidos pelos produtores, as estimativas privadas de uma queda na área de soja, de acordo com Rich Nelson, diretor de pesquisa da Allendale.
A redução da área é um problema para os usuários da oleaginosa devido à necessidade de uma grande produção para reabastecer os estoques apertados nos EUA frente a uma demanda mundial aquecida.
Os futuros da soja precisam subir para convencer os agricultores a plantar a oleaginosa, em vez de milho ou algodão, já que as três safras são semeadas praticamente na mesma época, dizem analistas.
Analistas entrevistados pela Dow Jones Newswires estimaram o plantio da soja em uma média de 77 milhões de acres, queda de 0,6% em relação ao ano passado e abaixo da estimativa inicial feita pelo USDA de 78 milhões de acres. O plantio do milho foi estimado em 91,7 milhões de acres, alta de 3,9% em relação ao ciclo anterior.
Traders compraram soja às custas do milho, uma tendência verificada nesta semana, pois acreditam em uma área menor da oleaginosa, em estoques de milho maiores e em uma alta da área de milho em relação ao ano passado, de acordo com analistas.
Os futuros dos produtos derivados também terminaram em alta, em linha com a soja. O vencimento maio do óleo ganhou 30 pontos, ou 0,5%, e fechou a 57,32 centavos por libra-peso. O maio do farelo avançou US$ 1,90, ou 0,5%, para terminar a US$ 360,50 por tonelada.

MILHO RECUA COM SINAIS DE COMÉRCIO ENTRE CHINA E ARGENTINA
O mercado futuro de milho registrou perdas hoje na CBOT conforme diminui a expectativa de exportação para a China. Os lotes mais movimentados, para entrega em maio, recuaram 8,50 cents ou 1,27% e fecharam a US$ 6,6325/bushel. Os Estados Unidos podem perder vendas para a China, caso o país asiático se volte para a Argentina para comprar milho, segundo analistas.
De acordo com o Australia & New Zealand Banking Group, essa possibilidade existe, pois autoridades de alimentação e saúde da China viajaram para Buenos Aires para discutir padrões de qualidade do milho argentino. A Argentina é o segundo maior exportador mundial do grão, atrás dos Estados Unidos. Nas últimas semanas, os futuros subiram 14% por causa de rumores sobre vendas à China.
Traders compraram soja hoje, em detrimento do milho, uma tendência observada nesta semana enquanto se espera área menor com soja nos Estados Unidos, estoques de milho mais amplos e expansão da área de milho em relação ao ano passado, de acordo com analistas.
Além disso, participantes do mercado fecharam posições antes de receber os relatórios de plantio e estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã.

FAO: CHINA PODE IMPORTAR MAIOR VOLUME DE MILHO EM MAIS DE 15 ANOS

A China pode importar na temporada 2010/11 o maior volume de milho em mais de 15 anos, mas as compras podem ser evitadas se o relatório de plantio dos Estados Unidos indicar expansão da área e queda de preços, de acordo com o economista Abdolreza Abbassian, secretário do Grupo Intergovernamental sobre Grãos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Abbassian não acredita num grande movimento da China no mercado, mas disse que o país deve importar até 2,5 milhões de toneladas até o fim do ano-safra 2010/11, o que seria o maior volume deste a temporada 1994/95 e o terceiro maior em 50 anos. "Por que os chineses comprariam agora e receberiam a entrega pouco antes do verão, quando eles têm de colher seu trigo?", comentou. "A China não é burra; sabe que se entrar no mercado com intensidade, os preços vão dobrar."
Abbassian disse: "De qualquer forma, o equilíbrio entre oferta e demanda que vejo na China não me convence de que eles importarão muito neste ano. Eu diria que nesta temporada a China deve comprar de 2 a 2,5 milhões de toneladas, o que é apenas 1 milhão de tonelada a mais do que dissemos em agosto."
O economista da FAO declarou que, se os dados o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vierem abaixo da expectativas e forem altistas para o mercado, a China deve comprar mais cedo, antecipando-se à alta dos preços. Mas, se o relatório for baixista, "eles ficarão felizes em esperar".

terça-feira, 29 de março de 2011

CBOT/SOJA FECHA EM ALTA POR TEMORES COM ÁREA NOS EUA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago devido à expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai projetar na quinta-feira a área de soja plantada neste ano no país abaixo dos níveis que permitiriam uma recomposição da oferta.
O contrato maio, mais negociado, subiu 13 centavos, ou 1%, para fechar cotado a US$ 13,6150 por bushel. O novembro, referente à safra nova, ganhou 12,25 centavos, ou 0,9%, para US$ 13,5425.
O mercado vem reagindo à maior necessidade de convencer os produtores a plantar uma área maior com soja desde que o USDA fez sua pesquisa preliminar sobre o plantio em março, disse o corretor independente Dave Marshall. O USDA divulga na quinta-feira suas estimativas de plantio nos Estados Unidos com dados fornecidos pelos produtores.
As preocupações de que as chuvas no Brasil vão provocar mais atrasos na colheita e possivelmente causar perdas de rendimento também deram sustentação aos preços.
Os produtos derivados também tiveram alta, acompanhando a soja. A ameaça de uma oferta menor de soja para esmagamento devido a uma área menor em 2011 deu suporte tanto para o farelo quanto para o óleo, segundo analistas.
O contrato maio do óleo subiu 49 pontos, ou 0,9%, para fechar cotado a 57,02 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 5, ou 1,4%, para US$ 358,60 por tonelada.

MILHO AGUARDA RELATÓRIO DO USDA E FECHA ESTÁVEL
Os preços futuros do milho fecharam o pregão desta terça-feira perto da estabilidade na CBOT enquanto traders esperam os dados de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados na quinta-feira. Os contratos mais negociados, com vencimento em maio, subiram 0,75 cent ou 0,11% e terminaram a US$ 6,7175/bushel.
Consumidores do grão estão ansiosos com os dados de área plantada, que podem ser um sinal sobre a oferta nos Estados Unidos, num momento em que os estoques são os mais baixos em 15 anos. O plantio deve ser mais amplo do que no ano passado, mas pode não ser suficiente para abastecer os estoques apertados. "Raramente podemos recuperar um ano quando esses dados foram ansiosamente esperados", adiantou o analista Joel Karlin,da corretora Western Milling, referindo-se às estimativas de área plantada do USDA.
Os últimos vencimentos do milho encontram algum suporte nas preocupações com o clima úmido, que pode interromper o plantio.

SOJA: AGROCONSULT ELEVA PRODUÇÃO DA SAFRA PARA 72,7 MI/TONS

A Agroconsult estima que a produção de soja na safra 2010/11 deve alcançar recorde de 72,7 milhões de toneladas, conforme números levantados durante o Rally da Safra 2011, expedição técnica que verificou as condições das lavouras em 11 Estados brasileiros, no período de 31 de janeiro a 27 de março.
Antes do rally, a empresa de consultoria projetava a safra da oleaginosa em 70,3 milhões de t. Durante o rally, a previsão foi revisada para 72 milhões de t e, agora, para 72,7 milhões de t.
A primeira safra de milho (verão) está estimada pela Agroconsult em 34,8 milhões de t, em comparação com 34,1 milhões de t no período anterior (2009/10).
Durante a expedição foram percorridos cerca de 55 mil quilômetros nos principais polos de produção de milho e soja do País: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Tocantins, Piauí e Maranhão, além do Distrito Federal. Esses Estados representam 97% da área cultivada de soja e 70% da área com milho no Brasil.
O sócio-diretor da Agroconsult, André Pessôa, concede entrevista coletiva aos jornalistas para detalhar os números coletados durante o Rally da Safra.

CBOT: SOJA AVANÇA COM REDUÇÃO DO PLANTIO; MILHO CAI.

Os futuros da soja avançam na Bolsa de Chicago impulsionados por preocupações de que os produtores planejam cultivar menos acres que o previsto nesta primavera em meio à competitividade do milho e do algodão. O contrato maio subiu 8,50 cents, ou 0,63%, cotado a US$ 13,57 por bushel.
Investidores apostam que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimará um declínio da área de soja, quando divulgar o relatório de intenções de plantio na quinta-feira. A redução das lavouras é preocupante para usuários do grão, conforme a forte demanda chinesa encolheu os estoques.
"Traders temem que o USDA descobrirá um número surpreendente de acres semeados com milho, considerando que o grão tem sido consistentemente mais lucrativo que a soja", disse John Roach, presidente da consultoria Roach Ag Marketing, na Flórida.
As cotações da soja precisam subir para encorajar os agricultores a expandir as lavouras, em vez de optar por outras safras que são cultivadas em torno da mesma época, disseram analistas. O mercado recuou 6,2% desde que atingiu as máximas em dois anos e meio no mês de fevereiro.
Analistas consultados pela Dow Jones preveem que a área plantada com a oleaginosa cairá para cerca de 77 milhões de acres, 0,6% menor em relação ao ano passado e abaixo da última estimativa do governo. Já o cultivo de milho subirá para quase 91,7 milhões de acres, 3,9% mais na comparação anual, mas ligeiramente abaixo da mais recente projeção do USDA.
"Produtores devem mudar para commodities como o milho e o algodão, à medida que os preços estão mais atraentes, tornando os acres uma grande interrogação para o mercado de soja", afirmou Kayla Hoffman, trader de Dakota do Norte.
O milho opera em baixa nesta terça-feira, enfraquecido pela perspectiva de que uma área maior será dedicada ao cultivo do grão. Na direção contrária, o trigo é beneficiado por preocupações com o clima. As condições são muito úmidas antes do plantio de primavera nas planícies do norte do país e muito secas para o desenvolvimento da safra de inverno. 
O contrato maio do milho cedeu 3 cents, para US$ 6,68 por bushel.

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