quarta-feira, 4 de agosto de 2010

CBOT- CALOR NO SUL DOS EUA E ALTA DO TRIGO DIRECIONA ALTA DOS GRÃOS.

As cotações da soja fecharam com alta na Chicago Board Of Trade sustentadas pela disparada dos preços do trigo na mesma bolsa. A demanda por oleaginosa no mercado internacional e a expectativa de perda de produtividade nas lavouras do Sul dos Estados Unidos também foram responsáveis pela elevação dos preços. O contrato novembro ganhou 6,25 cents (0,6%), e fechou em US$ 10,2425 por bushel. Fundos compraram cerca de cinco mil contratos do grão.
Traders altistas ficaram um pouco decepcionados com o fato de as cotações não terem seguido o trigo com maior ênfase. O contrato setembro do cereal fechou com alta de 6,73% em Chicago.
Segundo ele, o aumento das vendas de produtores no mercado físico dos Estados Unidos, a queda na diferença de preços entre o mercado à vista e o futuro (basis) na região do Golfo do México e o fato de os futuros não terem conseguido alcançar as máximas de segunda-feira em Chicago encorajaram traders a sair de posições compradas.
Mas as incertezas relacionadas à próxima safra por causa do calor extremo no Sul dos EUA mantiveram um piso sob os preços. Agosto é o período mais importante para o desenvolvimento das lavouras no país. É quando as plantas de soja enchem o grão. A Telvent DTN prevê temperaturas acima do normal e chuva abaixo do normal nos próximos dez dias na região do Delta do Mississippi, o que poderá estressar as lavouras.
No lado da demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que mais 121 mil toneladas de soja foram vendidas para a China hoje, com entrega em 2010/11.

MILHO FECHA COM VALORIZAÇÃO DE 2,7%.
As cotações do milho subiram forte nesta quarta-feira com suporte do mercado vizinho de trigo. Posição mais líquida, o contrato dezembro fechou em alta de 11,0 cents ou 2,72%, cotado a US$ 4,15/bushel. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 11 mil lotes.
Ainda sem notícias sobre os fundamentos do milho, o mercado acompanhou o trigo, que reage a preocupações com a seca na Rússia. Segundo o analista Sterling Smith, da corretora Country Hedging, problemas agudos na Rússia estão puxando os preços da ração de trigo e podem aumentar a demanda por milho, já que ambos os cereais são usados na alimentação animal.
Incertezas sobre a produtividade do milho, em meio a condições que variam ao longo do Cinturão americano, dão algum suporte aos futuros. No entanto, em geral as condições climáticas são favoráveis para a safra do Meio-Oeste.
Participantes da indústria esperam produtividade acima da média nos Estados Unidos, se não houver problemas imprevistos nas lavouras. A incapacidade dos contratos de desafiar as máximas de segunda-feira estimulou liquidação de posições compradas.

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