segunda-feira, 2 de agosto de 2010

SOJA/MT : ALTA EM CHICAGO MELHORA RELAÇÃO DE TROCA.

A alta recente das cotações da soja na Bolsa de Chicago melhorou a relação de troca dos produtores na compra dos insumos. Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em julho, os pacotes de troca do grão por insumos, na negociação com parte das tradings e das revendas, ficou em 28 sacas de soja para pagamento a prazo e 24 sacas nas operações a vista. Em maio, os negócios à vista estavam cotados em 30 sacas e, a prazo, a 26 sacas.
O Imea estima que os produtores já compraram 86% dos defensivos agrícolas, 85% dos fertilizantes e 90% das sementes, "números que estão um pouco mais atrasados em relação a 2009/10". O atraso nas compras dos insumos levou o instituto a manter inalterada, em julho, sua projeção de área plantada para a safra 2010/11, que começa a ser semeada a partir de 15 de setembro, quando termina o prazo do vazio sanitário. A estimativa é de plantio de 6,094 milhões de hectares em Mato Grosso, área 2% inferior aos 6,217 milhões de hectares cultivados na safra passada. A expectativa é de colheita de 18,289 milhões de toneladas.
No levantamento mais recente sobre as fontes de recursos para financiamento do plantio da próxima safra, com base nos custos de maio, o Imea projetava gastos da ordem de R$ 5,959 bilhões no plantio de 6,094 milhões de hectares. Segundo o Imea, os financiamentos das tradings devem cobrir 25% das despesas e as revendas de insumos devem participar com 20% do montante de recursos. Há dois anos, as tradings participavam com 50% do total e as revendas com 11%. Os recursos próprios dos agricultores, que correspondiam a 22% do total na safra 2008/09, nesta safra devem representar 37%. A participação dos recursos do crédito oficial (12%) e dos bancos federais (6%) se mantém praticamente estáveis.
Em seu boletim semanal sobre a soja, divulgado hoje, os técnicos do Imea relatam negócios para a safra nova a US$ 16,00/saca, em Sorriso, e em Primavera do Leste, a US$ 17,30/saca, ambos para entrega física até o final de fevereiro do próximo ano. O levantamento sobre a safra passada indica que 90% das 18,814 milhões de toneladas colhidas já foram comercializadas (16,933 milhões de toneladas).
A venda da oleaginosa está mais adiantada na região oeste, onde atingiu 2,57 milhões de toneladas, que correspondem a 94,8% das 2,711 milhões de toneladas produzidas.

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