sexta-feira, 30 de julho de 2010

CBOT-SOJA FECHA FIRME, ATINGE MAIOR PREÇO DO ANO.

Os preços futuros da soja encerraram com forte alta nesta sexta-feira na bolsa de Chicago atingindo os maiores níveis em seis meses e meio, impulsionado pela disparada dos preços da soja, a firme demanda e pela incerteza no clima no período de desenvolvimento da safra norte-americana. 
A posição novembro, mais negociada, teve alta de 17 cents, ou 1,7%, e fechou a US$ 10,05/bushel. Fundos especulativos compraram cerca de 6 mil lotes no dia.
A influência altista do trigo puxou a soja pelo terceiro dia consecutivo, com compras especulativas motivadas pela perspectiva de aperto na oferta global de grãos, o que pode gerar uma demanda adicional pelo produto norte-americano.
A firme demanda da China, estoques ajustados da velha safra e as preocupações com clima quente e seco no Delta, que poderá limitar o potencial de produtividade em áreas no sul dos Estados Unidos, serviram como catalisadores e encorajaram os traders a adicionar o prêmio de risco climático. O mercado está efetivamente tentando limitar a demanda através do rali dos preços. A ameaça de perdas no potencial produtivo da soja em áreas do Delta, primeira região a colher no País, faz os fazendeiros segurarem a oferta até que o cenário de rendimento fique mais claro ao longo das próximas semanas. Os usuários finais são forçados a elevar as ofertas de preço no curto prazo na tentativa de tirar o estoque remanescente das mãos de fazendeiros.
Ainda persiste a incerteza sobre a safra de soja nos Estados Unidos, e até que as lavouras estejam formadas, com conclusão do enchimento dos grãos, o temor de perdas serve como força de sustentação para o mercado. Agosto é período mais crítico, em que as lavouras estão mais vulneráveis aos efeitos climáticos, e podem registrar perda de produtividade.
Compras técnicas tiveram um papel importante para ampliar os ganhos do dia. Os traders consideraram a capacidade do mercado de testar importantes níveis de resistência com um sinal altista, estimulando novos avanços. O fechamento do agosto acima da marca de US$ 10,50/bushel abriu a porta para o mercado testar US$ 10,70/bushel, enquanto a posição novembro já pode testar a máxima de janeiro a US$ 10,3550/bushel, segundo um corretor da bolsa.
Nos produtos, o farelo fechou firme, especialmente, no vencimento mais próximo, agosto. O produto segue sustentado por conta da baixa disponibilidade de oferta do grão no disponível, reduzindo o ritmo de esmagamento, segundo os analistas. O contrato agosto subiu US$ 5,50, ou 1,8%, para US$ 310,90/tonelada. O dezembro terminou a US$ 290/tonelada, alta de US$ 3,10 ou 1,1%. Estima-se que os fundos especulativos compraram 2 mil lotes.
O óleo de soja seguiu a trajetória do complexo soja e teve um rali até a máxima de três meses. O mercado foi sustentado pelas compras especulativas e por operações altistas de spread entre os futuros de grãos e oleaginosas, segundo analistas. O dezembro subiu 55 pontos, para 40,55 cents/lb.Estima-se que os fundos compraram cerca de quatro mil lotes no dia.

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