segunda-feira, 26 de julho de 2010

CBOT-SOJA RECUA COM CLIMA FAVORÁVEL .

O mercado futuro da soja encerrou o pregão em queda nesta segunda-feira, recuando para o nível mais baixo das últimas duas semanas. A bolsa de Chicago foi pressionada por previsões climáticas favoráveis à safra, vendas técnicas e a fraqueza generalizada no farelo.
O vencimento agosto perdeu 18,75 cents, ou 1,8%, a US$ 9,9825/bushel. O contrato mais negociado, base novembro, terminou com queda de 15,50 cents, ou 1,58%, para US$ 9,66/bushel. Participantes do mercado estimam que os fundos especulativos venderam cerca de 4 mil lotes no dia.
A ausência de ameaça às lavouras nas diversas previsões climáticas, combinada com as chuvas recentes no Meio-Oeste, fez os participantes reduzirem os prêmios de risco no mercado.
Os futuros da soja haviam registrado um rali até às máximas de seis meses, por causa do temor quanto ao impacto do clima quente e seco nas lavouras norte-americanas, que seguem para o período mais crítico de desenvolvimento. Os traders haviam construído amplos prêmios na nos vencimentos futuros, diante deste potencial de queda na produtividade, reflexo do clima adverso.
As chuvas chegaram no tempo certo e também não há previsão de estresse por causa da alta temperatura, por isso, as plantas poderão se desenvolver muito bem, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics and Consulting, à Dow Jones.
Ao mesmo tempo, o esfriamento da demanda pela safra velha, que resultou em valores mais baixos no mercado disponível, a redução dos preços do farelo e das margens para esmagamento aumentaram a pressão sobre as cotações de vencimentos da safra 2009/10, observou Zuzolo. Vendas técnicas aumentaram as perdas no dia. A retração foi acelerada conforme os contratos mais ativos testaram mínimas da última semana.
Os futuros do farelo também tiveram forte queda hoje, seguindo trajetória dos preços no disponível que recuaram para as mínimas de três semanas. A commodity registrou a maior perda no complexo, se comparado seu desempenho em relação aos preços no mercado físico, segundo analistas. A indústria reduziu a demanda por soja para esmagamento, enquanto aguarda pela oferta da safra nova, com preços mais baixos, pesou sobre a bolsa. O vencimento agosto caiu US$ 6,70, ou 2,2% no dia, para US$ 277,50/tonelada curta, e o dezembro recuou para US$ 293,20/t, queda de 2%, ou US$ 5,80 por tonelada. Vendas de fundos foram estimadas em dois mil lotes no dia.
A trajetória do óleo de soja não foi diferente, pressionado pela fraqueza da soja e sem o suporte dos futuros do petróleo, o vecimento dezembro recuou 20 pontos no dia, ou 0,5%, para 39,56 cents. O volume de vendas de fundos foi estimado em três mil lotes.

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