segunda-feira, 4 de abril de 2011

SOMAR: CHUVA DIMINUI EM ABRIL NO SUL/SUDESTE/CENTRO-OESTE.

O mês de abril começa com padrão climático típico de outono. A tendência é que as chuvas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil diminuam gradualmente no decorrer deste mês, avalia a Somar Meteorologia, em boletim semanal.
De acordo com a Somar, o avanço de uma nova frente fria volta a provocar chuvas no Sudeste e no Centro-Oeste nesta semana, o que deve prejudicar ainda mais o processo de colheita da soja e retardar o início do corte e moagem da cana-de-açúcar em São Paulo. Já no Sul o tempo volta a se firmar com ligeiro declínio da temperatura, o que deve beneficiar a conclusão da colheita da soja no Rio Grande do Sul e no Paraná. "Isso representa um padrão típico do outono e que deve se prolongar pelo restante do mês", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
No decorrer da semana, a frente fria avança para o Nordeste e o tempo deve se firmar também em São Paulo e em Mato Grosso do Sul, indicando redução de chuvas e predomínio de tempo seco para o restante do mês.
No Nordeste do Brasil, que atravessa seu período chuvoso ("inverno nordestino"), as águas permanecem mais concentradas no norte da região, favorecendo diretamente os Estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Já no interior da região as chuvas continuam muito irregulares e mal distribuídas.
A Somar observa, ainda, que a semana será chuvosa também em grande parte da Região Nordeste, com os maiores volumes concentrados no oeste da região, atingindo diretamente as áreas produtoras de soja e algodão da Bahia, Maranhão e Piauí.
A semana
A última semana de março foi de chuva no Sul do Brasil e tempo mais seco em Minas Gerais e na Bahia. Segundo a Somar, depois de um período chuvoso no início do mês, na última semana de março os volumes diminuíram em Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e na Bahia.
Já no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a passagem de uma frente fria causou chuvas e temporariamente atrapalhou a colheita da soja, especialmente no Rio Grande do Sul.
Na Região Nordeste, incluindo o sertão e o agreste, a semana também foi de predomínio de sol e apenas volumes isolados. Em Mato Grosso, a persistência das águas atrapalha a colheita da soja e também o desenvolvimento da lavoura de algodão. "O mês de março mais chuvoso é um padrão típico de anos de La Niña", comenta Etchichury. Em São Paulo, as águas de março retardaram o início do corte e moagem da cana-de-açúcar.
Argentina
A passagem de uma frente fria causa chuva no norte e nordeste da Argentina. No entanto, a última semana de março foi de tempo seco sobre a região do Pampa Úmido, incluindo algumas importantes áreas produtoras de soja.
Para esta semana, a previsão é de tempo seco sobre grande parte do território argentino, com o calor diminuindo um pouco. Por enquanto, porém, não há previsão de frio extremo, informa a Somar. "Para quem não depende mais de água para fechar ciclo das lavouras, de um modo geral, a condição climática daqui para frente deve favorecer a fase de colheita", afirma Etchichury.
Conforme a Somar, a tendência para abril é de uma condição típica do outono, predominando tempo seco e ligeira queda na temperatura noturna. Em virtude da influência final do fenômeno La Niña, as frentes frias devem passar mais pelo Oceano Atlântico, causando chuvas, em geral fracas, somente na faixa leste.

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