quinta-feira, 7 de abril de 2011

TERREMOTO NO JAPÃO RENOVA PREOCUPAÇÕES COM DEMANDA; SOJA CAI.

Os futuros da soja fecharam em queda hoje na bolsa de Chicago devolvendo os ganhos iniciais após as notícias de mais um terremoto no Japão. O contrato maio, mais negociado, caiu 13 centavos, ou 0,94%, e fechou cotado a US$ 13,6350 por bushel.
De acordo com analistas, o terremoto de magnitude 7,1 reacendeu as preocupações sobre os possíveis efeitos dos desastres que afetaram o país asiático sobre a economia e a demanda pela commodity. No começo do mês passado algumas regiões do Japão foram destruídas por um terremoto seguido de tsunami.
Os traders também aproveitaram o dia para se posicionar antes do relatório de oferta e demanda que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará na sexta-feira. Isso deu uma sustentação inicial ao mercado, mas os traders estão estimando apenas pequenas reduções nos estoques finais da soja nos EUA.
Em março, o USDA estimou os estoques no final da temporada 2010/11 em 140 milhões de bushels, e a média dos 18 analistas entrevistados pela Dow Jones aponta para uma revisão para 137 milhões.
Os participantes do mercado não estariam tão preocupados com isso porque a América do Sul está colhendo uma boa safra, o que ajudará a reabastecer os estoques globais. A demanda pela soja também diminuiu uma vez que a China, maior importador mundial, reduziu suas aquisições.
Os produtos derivados também fecharam em queda, em linha com as perdas na soja devido aos temores em relação à demanda. O contrato maio do óleo de soja perdeu 46 pontos, ou 0,8%, para fechar a 58,32 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento farelo recuou US$ 4,70, ou 1,32%, para US$ 350,90 a tonelada.

MILHO FECHA EM BAIXA APÓS REGISTRAR PREÇO RECORDE
Os preços futuros do milho recuaram nesta sexta-feira na CBOT pressionados depois de terem alcançado máximas recorde. Entretanto, preocupações com a forte demanda que está drenando os estoques ainda persistem e dão suporte às cotações, antes da divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Posição mais líquida, o contrato maio cedeu 4,0 cents ou 0,52% e terminou a US$ 7,59/bushel.
Durante a noite, no pregão eletrônico, o mercado registrou máxima histórica de US$ 7,7325/bushel. Os futuros na CBOT mais do que dobraram desde o verão do Hemisfério Norte, com forte demanda dos compradores no exterior e com firme demanda doméstica para produção de etanol e de rações.
Traders esperam que o USDA vá reduzir sua estimativa de estoques finais no relatório mensal que será divulgado amanhã. Na quinta-feira passada, o USDA surpreendeu o mercado quando avaliou os estoques de 1º de março em volume menor do que o esperado. Isso provocou um rali e impulsionou os preços para as máximas históricas.
"Houve um temor generalizado de vender antes do relatório, especialmente depois do que aconteceu uma semana atrás", explicou o analista Chad Henderson, da corretora Prime Agricultural Consultants.
De acordo com levantamento da agência Dow Jones junto a 18 analistas, o USDA vai estimar os estoques de milho no menor nível em 15 anos, em média de 595 milhões de bushels, no fim do ano comercial. Se confirmada, essa previsão representa queda de 11,9% em relação à projeção que o USDA divulgou no mês passado, de 675 milhões de bushels.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas