quarta-feira, 8 de junho de 2011

CONAB: COLHEITA DE 75 MILHÕES DE TONS DE SOJA ESTÁ ENCERRADA.

A produção de soja está estimada em recorde 74,99 milhões de toneladas, mantendo o ritmo de crescimento das últimas safras. De acordo com o nono levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado hoje, o volume é 9,2%, ou 6,30 milhões de toneladas, superior à produção obtida na safra 2009/10, quando foram colhidas 68,69 milhões de toneladas. De acordo com o técnicos da Conab, o fator climático foi o principal responsável pelo bom resultado.
Segundo a Conab, a colheita na Região Centro-Oeste, maior produtora da oleaginosa, foi concluída com resultados bastante positivo, com média de produtividade atingindo 3.125 kg/ha. O Estado de Mato Grosso, com a maior área plantada com soja no País, 6,4 milhões de hectares, a média ficou em 3.190 kg/ha.
No entanto, observam os técnicos da estatal, nos meses de fevereiro e março as chuvas em algumas áreas pontuais foram mais intensas, causando transtornos à colheita e perdas de qualidade do produto, sobretudo em Mato Grosso do Sul que finalizou a safra com produtividade de 2.860 kg/ha, a mais baixa do Centro-Oeste, quando a expectativa inicial indicava produtividade acima de 3.000 kg/ha.
MILHO: FALTA DE CHUVAS PREOCUPA PRODUTORES. O clima está normal, até o momento, nas principais regiões produtoras de milho da segunda safra, também chamada de safrinha de inverno. No entanto, nos últimos dias, as chuvas escassearam e já preocupa os produtores do Paraná, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, informam os técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na nova pesquisa de safra 2010/11, divulgada hoje. Nos Estados da Bahia e Piauí também existe uma certa apreensão por causa do clima adverso.
A produção total de milho esperada para a safra 2010/11 é de 56,73 milhões de toneladas (mais 1,3% ante 56 milhões de t de 2009/10). A primeira safra está estimada em 35,03 milhões de toneladas. A segunda safra está projetada em 21,70 milhões de toneladas, o que representa leve queda de 1,1% ante 2009/10 (21,9 milhões de t).
Segundo a Conab, no Maranhão, que passou a cultivar o milho segunda safra no ano passado, as chuvas foram suficientes para garantir a produtividade dos 26.000 hectares semeados na região de Balsas e amenizar a escassez de umidade nas demais lavouras de milho segunda safra.
Para o milho segunda safra, a Conab prevê o cultivo de 5,7 milhões hectares, 8,8% maior que a área semeada na safra anterior, que foi de 5,3 milhões hectares. O milho safrinha está instalado basicamente na Região Centro-Oeste, onde é semeada logo após a colheita da soja. "Na maioria dos Estados não foi possível semear toda a lavoura de milho dentro do período ideal, mas, os produtores tradicionais mantiveram ou aumentaram a área cultivada", informa a Conab.
A área total cultivada com milho, resultante da soma da primeira e segunda safra, deve alcançar 13,4 milhões de hectares, apresentando crescimento de 3% em relação à safra anterior. Boa parte deste aumento está relacionada com a recuperação das áreas semeadas nas Regiões Norte e Nordeste, as quais na safra anterior tiveram dificuldade na semeadura por falta de umidade no solo.
ALGODÃO EM PLUMA DEVE CRESCER 71,8%.
A nona pesquisa sobre a safra 2010/11 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), considerou todas as regiões produtoras de algodão do País. A área plantada está estimada em 1,39 milhão de hectares, superior em 66,4% à cultivada na safra 2009/10. O incremento, segundo a Conab, foi motivado principalmente pela alta de preços provocada pela forte redução dos estoques mundiais.
A produção brasileira de pluma deve registrar acréscimo da ordem de 71,8%. Na safra 2009/10, a produção totalizou 1,19 milhão de t. Para esta safra, a produção nacional deverá alcançar 2,05 milhão de t. O maior incremento de área foi constatado na Região Centro-Oeste, que participa com 64,0% no total da área plantada.
Em Mato Grosso, principal produtor nacional de algodão, as lavouras encontram-se em fase inicial de colheita. Algumas outras áreas ainda estão em período de floração e frutificação. De acordo com os técnicos Conab, a previsão é que o clima continue favorável até o fim da colheita.
No oeste baiano, o clima também tem favorecido o desenvolvimento das lavouras, e a expectativa é que a região alcance índices recordes de produtividade, informa a Conab. Em Goiás, importante produtor, as lavouras estão na fase de maturação e início de colheita. Apesar das adversidades climáticas (veranicos e chuvas contínuas), há expectativa de incremento na produtividade.
Já as lavouras mineiras encontram-se em fase de frutificação, maturação e colheita. A produtividade média estimada para o Estado é de 3.705 kg/ha, cerca de 0,4% menor que a da safra anterior, em virtude do "aumento de lavouras na região do norte de Minas Gerais, que historicamente apresentam menor produtividade, quando comparadas com as demais áreas produtoras do Estado, e também em decorrência do período de estiagem", explicam os técnicos. A colheita está sendo iniciada e deverá se estender até o mês de julho.

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