terça-feira, 7 de junho de 2011

SOJA SE RECUPERA POR INCERTEZAS SOBRE PRODUÇÃO

Os futuros da soja conseguiram se estabilizar após a forte queda de ontem, e fecharam hoje com ganhos na Bolsa de Chicago. O contrato julho subiu 10,75 centavos, ou 0,78%, para terminar cotado a US$ 13,94 por bushel.
As incertezas sobre a área ser plantada e a produção dos Estados Unidos em 2011/12, provocadas pelo atraso do plantio no leste do Meio-Oeste, encorajaram traders a manter o prêmio de risco no mercado, disseram analistas.
Traders também aproveitaram a oportunidade para cobrir algumas posições antes do relatório de oferta e demanda que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga amanhã. A fraqueza do dólar também deu suporte ao mercado, completaram os analistas.
O farelo de soja terminou em alta, em linha com a soja. O óleo, por sua vez, fechou em queda pressionado pela realização de lucros sobre os spreads entre os dois produtos derivados. O julho do farelo subiu US$ 8,60, ou 2,39%, para US$ 368 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo perdeu 10 pontos, ou 0,17%, cotado a 57,93 centavos por libra-peso.

MILHO SOBE PUXADO POR COMPRA DO MÉXICO
Os preços futuros do milho subiram nesta terça-feira na Bolsa de Chicago diante de uma rara compra do México, despertando preocupações sobre a oferta apertada. Os lotes para entrega em julho avançaram 4,50 cents ou 0,61% e fecharam a US$ 7,3650/bushel. O contrato dezembro, que representa a safra que será colhida no outono, avançou 9,50 cents ou 1,42% e fechou a US$ 6,7650/bushel.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje a venda de 822,96 mil toneladas de milho para o México. Do total contratado, 548,64 mil toneladas serão entregues em 2011/12 e 274,32 mil toneladas no ano comercial seguinte, de acordo com o USDA. É incomum que os compradores encomendem milho com mais de um ano de antecedência, o que surpreendeu os traders, já que o cenário para a próxima safra é desconhecido.
A compra indica que o México está se protegendo contra uma possível colheita decepcionante no outono, segundo analistas. Há pouco espaço para erros de estimativa, pois os estoques da última safra devem ser os menores em 15 anos nos Estados Unidos. "Eles estão tentando garantir estoque", disse o corretor e analista Larry Glenn, da Frontier Ag. Traders estão acompanhando a demanda, especialmente depois que os futuros atingiram nível recorde em abril, com fortes vendas para o exterior, além da demanda doméstica para etanol e rações. Desde então, os preços recuaram 6%.
A compra do México ocorreu depois da queda de 2,9% dos preços na segunda-feira, com previsões de clima favorável nos Estados Unidos.
Isso mostra que será difícil para os produtores recompor os estoques no ano que vem, pois os consumidores de grãos comprarão agressivamente sempre que os preços caírem, segundo Jim Gerlach, presidente da A/C Trading.

TRIGO/EUA FECHA EM BAIXA COM REALIZAÇÃO DE LUCROS E ENTRADA DA SAFRA
Participantes do mercado de trigo embolsaram lucros e pressionaram as cotações do cereal nos Estados Unidos nesta terça-feira.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em julho, os mais negociados, recuaram 10,25 cents ou 1,38% e fecharam a US$ 7,3375/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento cedeu 15,50 cents ou 1,74% e terminou a US$ 8,7450/bushel. Em Minneapolis, os futuros do trigo de primavera recuaram depois de terem alcançado máximas em três anos.
A aceleração da colheita de trigo de inverno nos Estados Unidos também pesou nas cotações do trigo na CBOT e na KCBT, pois indicou a entrada da nova safra. No oeste europeu, as preocupações diminuíram após chuvas em áreas que enfrentavam tempo seco.

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