terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MILHO/CHICAGO OPERA EM ALTA COM SUPORTE DO TRIGO E DO DÓLAR

Os preços futuros do milho estão subindo com força nesta terça-feira na Bolsa Chicago (CBOT). Os contratos com vencimento em março avançavam 10,0 cents ou 1,89%, para US$ 6,59/bushel. O suporte vem da valorização do trigo e da fraqueza do dólar. Ambos os grãos são usados como ração animal. Traders estão preocupados com o aumento da demanda por milho, depois que o governo americano reduziu mais do que o esperado sua estimativa de oferta, que já era a menor em 15 anos. O mercado desafia as máximas em 30 meses registradas durante a noite.

SOJA OPERA ENTRE BAIXAS E ALTAS 
Os preços internacionais da soja trabalham perto da estabilidade após oscilação negativa na abertura com a melhora climática na Argentina e positiva com suporte da valorização do trigo e do milho, além da fraqueza do dólar. Os contratos com vencimento em março recuam 6,0 cents e operam a US$ 14,16 50/bushel. Analistas disseram que a influência altista de outros mercados compensa a pressão da melhora do clima na Argentina.

SOJA: CHINA VENDERÁ UM MILHÃO DE TONS PARA ESMAGADORAS.

O governo da China vai vender um milhão de toneladas de soja e 500 mil toneladas de óleo de colza para as cinco maiores esmagadoras de oleaginosas do país para estabilizar a oferta e os preços dos óleos comestíveis, segundo o jornal 21st Century Business Herald.
O diário, que cita fontes, não especificou quanto será vendido a cada uma das emrpesas, o Cofco Group, Yihai Kerry Investment Co., Chinatex Corp., Heilongjiang Jiusan Oil & Fat Co. E Sanhe Hopefull Grain & Oil Group Co.
A Administração Estatal de Grãos da China reuniu-se com representantes dessas empresas ontem para discutir os detalhes do processo de venda, segundo o jornal.

MILHO: RETOMAR COMPRAS PARA ABASTECER ESTOQUES
A estatal chinesa de estocagem China Grain Reserves Corp. (Sinograin) está pronta para reiniciar as compras no mercado doméstico de milho, disse hoje um participante da indústria ligado a uma agência de pesquisa do governo. A medida sinaliza a crescente preocupação do país com o declínio das reservas estatais do grão - assunto que tem sido destacado por executivos da indústria e acadêmicos, ainda que Pequim tenha liberado milhões de toneladas dos estoques para conter a inflação.
O retorno da Sinograin ao mercado colocará um fim à incomum interrupção das operações de armazenagem no ano passado, política adotada pela companhia para evitar um aumento ainda maior dos preços, que já estavam bastante elevados no primeiro semestre. "Ainda não foi oficialmente anunciado, mas o mercado sabe que a Sinograin está de volta ao mercado, ainda que não saibamos o preço proposto por ela", afirmou o participante da indústria. As compras de cerca de 9 milhões de toneladas planejadas pela Sinograin seriam apenas de milho doméstico, e não importado, acrescentou ele, confirmando notícias publicadas na mídia.
A estatal chinesa não respondeu à solicitação de comentário sobre uma possível retomada das aquisições. O governo normalmente não revela detalhes sobre os estoques oficiais de grãos.
Autoridades garantem que a China tem reservas de milho suficientes, insistindo que a capacidade de manter as ofertas domésticas é mais que adequada. Contudo, alguns participantes da indústria, incluindo o executivo-chefe de uma importante empresa de grãos de Dalian, questionou abertamente tais suposições no ano passado, prevendo que os estoques chineses, na verdade, estavam acentuadamente menores.
O governo chinês liberou cerca de um milhão de toneladas de milho quase toda semana desde maio de 2010. Em outubro, Pequim disse ter vendido quase 23 milhões de toneladas das reservas. Ainda não está claro quando a Sinograin pode garantir a retomada das compras, já que os preços dos grãos continuam enfrentando pressões inflacionárias.
As aquisições podem ser feitas em partes, de acordo com reportagem divulgada pelo jornal National Business Daily. "A companhia também pode interrompê-las, se houver sinais de que estão contribuindo com a aceleração da inflação", disse a publicação, sem citar fontes.

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA POR COMPRAS ESPECULATIVAS.

Os futuros da soja terminaram com leve alta na Bolsa de Commodities de Dalian, motivados por novas compras especulativas. Os óleos comestíveis, contudo, foram vistos como ativos de maior risco, considerando as atuais políticas de aperto da China.
O contrato de janeiro/2012 fechou com valorização de 0,6%, cotado a 4.565 yuans por tonelada, após ter operado entre 4.529 e 4.604 yuans por tonelada (6,58 yuans = US$ 1). Os contratos referenciais dos óleos de palma e de soja caíram 0,8% e 0,9%, respectivamente.
É natural que os preços da oleaginosa em Dalian subam em linha com os da Bolsa de Chicago, informou Huang Xiao, analista da Capital Futures, referindo-se indiretamente à divergência dos mercados em meados de novembro, quando as cotações chinesas despencaram devido à introdução de medidas de restrição do crédito e de políticas monetárias. Desde o final de novembro, o contrato referencial da soja na Bolsa de Dalian subiu 6,8%, enquanto o da CBOT avançou 14%.
A China vendeu 87.178 toneladas de óleo de canola, ou 89% das 97.582 toneladas oferecidas, das reservas estatais em um leilão nesta terça-feira, informou o Centro Nacional de Informação de Óleos e Grãos da China. O país venderá cerca de 500 mil toneladas de óleos comestíveis e quase 1 milhão de toneladas de soja para cinco grandes processadoras por preços abaixo do mercado, segundo notícias divulgadas pela mídia, que não especificou um período.

SOJA: CHINA IMPORTARÁ 4,55 MIL TONS EM JANEIRO.

As importações de soja da China em janeiro devem alcançar 4,55 milhões de toneladas, informou nesta terça-feira o Ministério de Comércio do país, elevando em 36% a estimativa de 3,35 milhões de toneladas divulgada no final de dezembro.
Após um 2010 recorde e com os preços da soja norte-americana nos maiores níveis em mais de dois anos, analistas esperavam que as importações desacelerassem, mas o ajuste para cima na projeção sugere que o ímpeto de compras da China continuará.
A previsão, publicada no site do ministério, se baseia nos relatos dos importadores entre 16 a 31 de dezembro de 2010. Se concretizada, a quantia importada neste mês será 12% maior em relação a janeiro de 2009. A projeção normalmente fica abaixo do volume real, já que não inclui todos os carregamentos. O ministério divulga as estimativas de importação duas vezes por mês.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

TRANSGÊNICOS/CÉLERES: ÁREA DE MILHO CRESCE 71% E ATINGE 57% DO TOTAL

Os produtores brasileiros vão aumentar em 71,4% a área plantada com sementes de milho transgênicas, para 7,37 milhões de hectares. No ciclo anterior, os produtores plantaram 4,3 milhões de ha com variedades geneticamente modificadas, de acordo com levantamento da Céleres, divulgado hoje.
Os 7,37 milhões de hectares plantados com sementes transgênicas representam 57,2% da área total cultivada com milho no País em 2010/11 (safra verão e inverno), prevista pela consultoria em 12,88 milhões de hectares.
De acordo com o analista Jorge Attie, a elevação dos preços do milho no segundo semestre de 2010 foi um dos fatores responsáveis pelo maior interesse pela tecnologia, em especial para o plantio da safrinha. De acordo com a Céleres, enquanto 44,4% da área dedicada à safra verão serão cultivados com transgênicos, na safrinha esse porcentual chega a 75,4%. "O preço do milho foi determinante para o maior interesse do produtor", afirmou. Segundo seus cálculos, o custo do plantio de sementes convencionais de milho chega a R$ 200 por hectare, ante R$ 320/ha das transgênicas. A produtividade compensa o custo, segundo ele. No Paraná, por exemplo, produtores mais tecnificados retiram das lavouras até 9.500 quilos de grão por hectare, ante 8.700 kg/ha nas lavouras convencionais.
Attie avalia que mais produtores continuarão a aderir à tecnologia, mas lembra que há um limite para o uso de variedades transgênicas no País, já que os agricultores são obrigados a plantar 20% das lavouras com sementes convencionais nos chamados "refúgios", áreas destinadas a preservar e ampliar a resistência das lavouras a pragas e doenças.
Soja - Na cultura da soja, os produtores deverão semear 18,1 milhões de hectares com variedades transgênicas, ou 76,2% da área total plantada, de 23,708 milhões de ha. Na safra passada, quando 16,5 milhões de ha foram cultivados com transgênicos, a taxa de adoção foi de 70,6%. De acordo com Attie, a maior disponibilidade de sementes adaptadas às várias regiões brasileiras e a diminuição dos preços do glifosato no mercado interno foram alguns dos responsáveis por elevar a participação dos transgênicos na safra nacional.
No País, a maior taxa de utilização de transgênicos nas lavouras de soja ocorre na região Sul do Brasil (88% das lavouras), seguida pela Centro-Oeste (70,3%) e Sudeste (68%).
Algodão - No algodão, o aumento dos preços pagos pela fibra também foi determinante para aumentar a área plantada com transgênicos. De 1,22 milhão de hectares, 26,7%, ou 325 mil ha, serão cultivados com variedades geneticamente modificadas em 2010/11. É uma área 147,6% superior à da safra 2009/10, quando 131,1 mil ha foram plantados.

SOJA/AGRURAL ELEVA ESTIMATIVA DE SAFRA PARA 69,65 MILHÕES DE TONS

A AgRural elevou hoje sua estimativa para a safra 2010/11 de soja do Brasil para um recorde de 69,65 milhões de toneladas, ante 69,43 milhões na previsão anterior. O ajuste reflete reavaliação da área plantada em Mato Grosso. Se confirmada a previsão - a mais alta entre as consultorias privadas e a da própria Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a produção da oleaginosa no País nesta temporada - a safra vai superar a maior marca histórica registrada até hoje, na temporada 2009/10, quando o Brasil colheu 68,7 milhões de toneladas. "Fizemos um ajuste na área plantada porque a gente percebeu que no leste de Mato Grosso o nosso número estava subestimado. Foi só um ajuste de área, nada a ver com produtividade", explicou a analista da AgRural Daniele Siqueira à Agência Estado.
A estimativa de área plantada em Mato Grosso passou de 6,23 milhões de hectares previstos em dezembro para 6,30 milhões. Com isso, a previsão para a safra do principal estado produtor passou de 19,81 milhões de toneladas para 20,03 milhões. A produtividade foi mantida em 53 sacas por hectare. Agora, a AgRural prevê um plantio recorde no Brasil de 24,12 milhões de hectares, contra previsão de 24,05 milhões em dezembro e de 23,47 milhões em 2009/10. A produtividade média prevista para o País é de 48,1 sacas por hectare, ante 48,8 sacas/ha em 2009/10.
A estimativa da AgRural supera a da Conab, que no início deste mês estimou a produção brasileira de oleaginosa em 68,5 milhões de toneladas, e de outras empresas de análise de mercado como AgraFNP (68,3 milhões) e Céleres (68,1 milhões). Hoje, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) manteve sua estimativa para a nova safra em 67,2 milhões de toneladas. Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos não fez alterações em sua previsão para a produção brasileira, que ficou em 67,5 milhões de toneladas.
De acordo com Daniele, a AgRural optou por não contabilizar ainda perdas por conta dos possíveis efeitos do fenômeno climático La Niña, quando o clima tende a ser mais seco no Sul do Brasil. Até o momento, apenas a região sul do Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor nacional, vem apresentando problemas mais graves de estiagem. "Desde o começo optamos por manter uma linha de tendência de produtividade, sem colocar nenhuma perda por conta do La Niña porque até agora a gente não observou perda em nenhum Estado", explicou a analista.
A consultoria também divulgou sua primeira estimativa de colheita para Mato Grosso, indicando que 1% da área total foi colhida, abaixo dos 3% registrados um ano atrás. Na semana passada, levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indicou que a colheita atingiu 0,7% da área semeada, 2 pontos percentuais abaixo do que foi observado na mesma época da temporada passada.

COMMODITIES/CHINA DETERMINARÁ TENDÊNCIA EM 2011

Os mercados de commodities que devem ter melhor desempenho neste ano são aqueles de que a China, maior consumidor global, mais precisa e que consequentemente enfrentam sérios apertos na oferta, afirmou hoje o diretor global de pesquisa em commodities do banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs, Jeff Currie. Em conferência sobre a estratégia global do banco em 2011, Currie declarou: "É realmente difícil defender um mercado altista por causa da demanda (apenas). O maior produtor de commodities no mundo é a China e ela é autossuficiente em muitas commodities diferentes. Você tem de querer estar comprado naquelas (commodities) de que a China precisa."
Ele comentou que, após os esforços agressivos da China para aumentar a oferta doméstica de matérias-primas, os mercados com oferta mais apertada também serão agora aqueles em que os chineses tiverem abastecimento mais restrito, pois sua habilidade de investir neles está bastante restrita em relação a outras commodities.
Currie, que reiterou a opinião do banco de que petróleo, cobre, algodão, soja e platina terão desempenho melhor em 2011, acrescentou que as commodities com oferta mais limitada enfrentam questões como risco político nas regiões onde são produzidas, o que deve manter os preços bem sustentados.
O diretor do Goldman Sachs disse, ainda, que "um realinhamento dos recursos" - a necessidade dos mercados emergentes de oferecer mais por bens escassos das economias desenvolvidas - deverá ser um importante direcionamento dessas commodities ao longo do ano.
Embora o banco também preveja elevação dos preços do ouro neste ano, Currie disse que o interesse pelo metal deve diminuir em meio à volta do "mercado altista" em commodities cíclicas. "Este ano, acredito, é diferente. O ouro ainda tem algum potencial de alta a partir deste nível, mas o ambiente macro está sobre uma base muito mais sólida." No mês passado, o Goldman Sachs estimou que o preço médio do ouro seria de US$ 1.1575 a onça-troy em 2011, sustentado por um ambiente de taxa de juros real baixa nos Estados Unidos.

CLÍMA/SOMAR: CHUVA DEVE SE CONCENTRAR ENTRE SP E PR.

A segunda quinzena de janeiro deve apresentar uma ligeira mudança no comportamento e distribuição das chuvas, em relação ao observado no início do mês. A previsão da Somar Meteorologia é que as frentes frias passem a atuar um pouco mais ao sul no período, com os episódios de chuvas mais significativos concentrados entre São Paulo e o Paraná. O volume deve diminuir de intensidade no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, que passam a ter dias com períodos de sol mais duradouros.
Conforme a Somar, a previsão de chuva para as próximas semanas se mostra muito favorável ao Paraná e ao Mato Grosso do Sul, que deve beneficiar principalmente a lavoura de soja que entra em fase crítica de desenvolvimento (floração e enchimento de grão). Há previsão de água também para Santa Catarina e para o Rio Grande do Sul, cujos episódios devem ser mais irregulares. "Em virtude do forte calor dos últimos dias, muitas vezes as chuvas vêm acompanhadas de tormentas e tempestades de vento", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury. Já no Centro-Oeste, o clima continua chuvoso em Mato Grosso, enquanto em Goiás as águas devem diminuir um pouco, embora não totalmente.
Como as frentes frias vão atuar mais ao Sul nas próximas semanas, o Nordeste deve enfrentar um período de redução de chuvas, principalmente no sul e oeste, que coincide com as principais regiões produtoras de soja. A parte norte do Nordeste (incluindo parte do sertão e do agreste), em virtude da atuação de um sistema meteorológico conhecido como Vórtice Ciclônico, deve ser beneficiada com alguns episódios isolados de chuvas. No entanto, observa a Somar, ainda não representa a instalação definitiva do período de chuvas da região, o que deve ocorrer ao longo de fevereiro e, principalmente, março.
Tragédia
Segundo a Somar, a primeira quinzena de janeiro de 2011 vai ficar marcada pelo período de fortes chuvas e também pela tragédia na região serrana do Rio de Janeiro. Infortúnios à parte, pode-se afirmar, em relação à agricultura, que o clima observado nas últimas semanas está dentro de um padrão médio e típico do verão.
Para as lavouras de verão (soja, milho, algodão, feijão e arroz), em geral, as condições climáticas são favoráveis, embora as fortes chuvas, além dos graves problemas de Defesa Civil, tenham prejudicado o setor de hortaliças e frutas.
A condição mais crítica em relação ao clima para a agricultura continua sendo a seca no sul do Rio Grande do Sul, com vários municípios em estado de emergência, por causa de problema nas pastagens, falta de água para a lavoura de arroz e até no abastecimento de água para a população, informa Etchichury.
Os índices de água disponível no solo, que reflete o volume de chuvas das últimas semanas, mostra uma excelente condição de umidade do solo (acima de 90%) em grande parte do Brasil. Apenas no extremo sul do Rio Grande do Sul e no norte do Nordeste é que continuam condições críticas de umidade do solo (abaixo de 20%).
Argentina
A semana passada continuou com pouca chuva e forte calor sobre a Argentina. Na região central do país as temperaturas da tarde atingiram a casa de 40 graus. As águas continuam muito irregulares e mal distribuídas. Na semana passada, choveu apenas na região de Córdoba e na Província de Buenos Aires. As Províncias de Entre Rios e Santa Fé estão entre as mais castigadas pela falta de água. "A previsão para esta semana não muda muito, devendo ocorrer apenas alguns episódios de chuvas isoladas principalmente no norte da Argentina", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
O calor continua intenso até o fim do mês, com temperaturas da tarde variando entre 35 e 40 graus. O aumento da evapotranspiração contribui para agravar ainda mais a má condição das lavouras.

CHINA/SOJA FECHA EM ALTA PREVENDO BAIXOS ESTOQUES MUNDIAIS.

Os futuros da soja fecharam em alta na Bolsa de Commodities de Dalian, motivados por preocupações com a expectativa de baixos estoques mundiais. Os óleos comestíveis, contudo, recuaram por temores de que a aceleração da inflação levará o governo a apertar as políticas monetárias e de crédito. O contrato janeiro terminou com valorização de 0,4%, a 4.538 yuans por tonelada, após ter oscilado no intervalo entre 4.518 e 4.555 yuans por tonelada (6,59 yuans = US$ 1)
Os óleos comestíveis subiram fortemente nas últimas cinco semanas, e rumores de que o governo leiloará cerca de 500 mil toneladas provocaram um movimento de correção, disse Li Haigang, analista da China Futures Co. A soja avançou em um ritmo mais moderado diante de ofertas domésticas suficientes, afirmou Li, observando que as recentes licitações não conseguiram atrair interesse. O preço mínimo estipulado pelo governo, de 3.800 yuans por tonelada, também estimulou os preços futuros, de acordo com o analista. "A maior pressão sobre os preços agora são as políticas governamentais", concluiu Li.
Importantes fabricantes de alimentos foram orientados pelo governo a manter os preços estáveis antes do início da sessão anual do parlamento chinês, em março. Os preços da soja ficarão estáveis antes do Ano Novo Lunar e devem se recuperar na primavera, quando a demanda por farelo de soja da indústria pecuária deve se recuperar, estimou o analista.
A China planeja vender 100 mil toneladas de óleos comestíveis amanhã, no segundo leilão do tipo neste ano, após ter comercializado 92% das 98.334 toneladas de óleo de canola oferecidas em uma licitação no dia 7 de janeiro.

MILHO: CHINA PODE IMPORTAR 1 MILHÃO DE TONS.

China pode continuar um importador líquido de milho neste ano-safra, conforme as operações de controle de preço do governo reduziram as reservas locais, segundo relatório da consultoria Chinese Grain Network. O país deve importar quase um milhão de toneladas em 2010/11, ante cerca de 1,5 milhão de toneladas adquiridas na última temporada, acrescentou a consultoria. O consumo de milho aumentará 2,7% neste ano, para 163 milhões de toneladas, estimou a Chinese Grain Network.
De acordo com a entidade, a produção chinesa subiu 1,1% em 2009/10, alcançando 166 milhões de toneladas. O volume fica abaixo das 172,5 milhões de toneladas previstas pelo Centro Nacional de Informação de Óleos e Grãos da China (CNGOIC) para o período.
A consultoria não justificou sua projeção das importações do grão em 2010/11, que é bem inferior à expectativa de outras organizações, de 5 a 7,5 milhões de toneladas. A Dalu Futures informou em um relatório no final de 2010 que o governo chinês detém estoques de 7 milhões de toneladas, o equivalente a menos de um mês de consumo, após ter vendido quase 30 milhões de toneladas em leilões semanais no ano passado.
Na semana passada, a China Corn Network disse que a China não importará grandes quantias de milho até que as margens de lucro melhorem, tendo em vista que a oferta doméstica é estável e as importações não são lucrativas para traders devido à alta dos preços locais. As importações também serão limitadas por regras que restringem o uso de milho geneticamente modificado na China para ração animal.

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