segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

COMMODITIES/CHINA DETERMINARÁ TENDÊNCIA EM 2011

Os mercados de commodities que devem ter melhor desempenho neste ano são aqueles de que a China, maior consumidor global, mais precisa e que consequentemente enfrentam sérios apertos na oferta, afirmou hoje o diretor global de pesquisa em commodities do banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs, Jeff Currie. Em conferência sobre a estratégia global do banco em 2011, Currie declarou: "É realmente difícil defender um mercado altista por causa da demanda (apenas). O maior produtor de commodities no mundo é a China e ela é autossuficiente em muitas commodities diferentes. Você tem de querer estar comprado naquelas (commodities) de que a China precisa."
Ele comentou que, após os esforços agressivos da China para aumentar a oferta doméstica de matérias-primas, os mercados com oferta mais apertada também serão agora aqueles em que os chineses tiverem abastecimento mais restrito, pois sua habilidade de investir neles está bastante restrita em relação a outras commodities.
Currie, que reiterou a opinião do banco de que petróleo, cobre, algodão, soja e platina terão desempenho melhor em 2011, acrescentou que as commodities com oferta mais limitada enfrentam questões como risco político nas regiões onde são produzidas, o que deve manter os preços bem sustentados.
O diretor do Goldman Sachs disse, ainda, que "um realinhamento dos recursos" - a necessidade dos mercados emergentes de oferecer mais por bens escassos das economias desenvolvidas - deverá ser um importante direcionamento dessas commodities ao longo do ano.
Embora o banco também preveja elevação dos preços do ouro neste ano, Currie disse que o interesse pelo metal deve diminuir em meio à volta do "mercado altista" em commodities cíclicas. "Este ano, acredito, é diferente. O ouro ainda tem algum potencial de alta a partir deste nível, mas o ambiente macro está sobre uma base muito mais sólida." No mês passado, o Goldman Sachs estimou que o preço médio do ouro seria de US$ 1.1575 a onça-troy em 2011, sustentado por um ambiente de taxa de juros real baixa nos Estados Unidos.

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