quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SOJA: REALIZAÇÃO DE LUCRO APÓS CHUVAS NA ARGENTINA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em queda nesta terça feira, pressionados pelas notícias de chuvas benéficas nas áreas de cultivo da Argentina no final de semana e de que a China cancelou dois carregamentos do grão norte-americano devido às fracas margens de esmagamento.
O contrato março, de maior liquidez, recuou 9,25 centavos, ou 0,7%, para fechar cotado a US$ 14,1350 por bushel.
Os contratos mais próximos foram negociados tanto em território positivo quanto negativo durante a sessão, e a percepção de que as chuvas na Argentina foram suficientes para ajudar a aliviar as condições de seca levaram traders a realizar lucros, em um esforço para reduzir a exposição ao risco.
A Argentina é o terceiro maior produtor de soja do mundo, atrás de EUA e Brasil, e o mercado conta com a sua produção para aliviar o aperto na oferta norte-americana em meio a uma forte demanda global. A previsão é de que os estoques dos EUA no final da temporada atingirão níveis precariamente baixos, tornando a produção sul-americana essencial.
Essa perspectiva de estoques baixos aliada ao fortalecimento dos futuros do milho e do trigo e à fraqueza do dólar evitaram quedas maiores, e deram sustentação aos contratos mais distantes, referentes à nova safra. Existe a necessidade de que os preços da soja avancem juntamente com os do milho já que os dois grãos competem por área nos EUA. O contrato novembro subiu 2,75 centavos, ou 0,2%, para fechar cotado a US$ 13,26 por bushel.
O óleo de soja, por sua vez, fechou em alta sustentado pela sólida demanda global por óleos vegetais. O contrato março subiu 28 pontos, ou 0,5%, cotado a 57,55 centavos por libra-peso.
O farelo teve queda, em linha com a fraqueza da soja, e o março caiu US$ 4,70, ou 1,2%, para fechar a US$ 383,40 por tonelada.

MILHO FECHA NA MÁXIMA EM 30 MESES COM PREOCUPAÇÃO COM OFERTA
Preocupações com a oferta global de grãos e compras remanescentes de sessões anteriores puxaram as cotações do milho na Bolsa de Chicago para novas máximas em 30 meses. Os contratos mais líquidos, com vencimento em março, subiram 10,75 cents ou 1,66% e fecharam US$ 6,5950/bushel. Foi o maior fechamento do primeiro vencimento desde julho de 2008. A queda do dólar deu suporte, assim como a valorização do trigo.
Os futuros de milho esticaram ganhos recentes, de modo que o mercado parece tentar desacelerar o ritmo da demanda pelo grão e convencer os produtores a plantar mais hectares na primavera do Hemisfério no Norte. Os preços saltaram desde junho de 2010, com preocupações relativas ao aperto da oferta no fim da temporada, que deve ser o maior em 15 anos. "O mercado não mostrou um senso de urgência, na minha opinião, de que precisamos ter o milho mais bem apreçado para ter área plantada maior", disse o analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache.
Traders estão ansiosos com quanto a Argentina produzirá, após período de clima desfavorável. O país é segundo maior exportador do grão. O analista da Doane Advisory Services, Marty Foreman, disse que "o caminho para a última resistência técnica continuará até que vejamos sinais de que a demanda por milho está diminuindo".

ALGODÃO FECHA NO LIMITE DE ALTA EM PERÍODO VOLÁTIL
Os preços futuros do algodão saltaram para o limite de alta nesta terça  feira em Nova York, impulsionados pela fraqueza do dólar e pelo baixo volume de negócios. Os contratos mais líquidos, com vencimento em março, avançaram 400 pontos ou 2,83% e fecharam a 145,44 cents/lb."Há muita volatilidade no mercado", disse a analista Sharon Johnson, da corretora Penson Futures, referindo-se às oscilações dos preços em meio a ralis de compra e de venda nas últimas quatro semanas.

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