sexta-feira, 3 de setembro de 2010

SOJA EM CHICAGO OPERA EM ALTA DE 2,7%.

Os preços internacionais da soja subiram com força nesta sexta-feira, em linha com os mercados vizinhos de milho e trigo. Negocios com vencimento em novembro, os mais líquidos, tiveram valorização de 26,75 cents ou 2,65% e estavam cotados a US$ 10,3575/bushel.
O analista Brian Hoops, presidente da corretora Midwest Market Solutions, disse que as cotações da soja precisam manter o mesmo ritmo que as do milho porque as safras competem por área plantada na primavera. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 5 mil contratos. Os principais contratos de milho e trigo estão subindo mais de 3% e ajudam a puxar a soja, segundo traders.

TRIGO OPERA COM VALORIZAÇÃO DE 3%.
Os contratos futuros de trigo registram forte valorização nesta sexta-feira e caminham perto das máximas em três semanas no mercado americano. A forte demanda para exportação continua impulsionando as cotações. O mercado foi capaz de romper níveis técnicos estratégicos. Lotes para entrega em dezembro tiveram ganhos de 21,25 cents ou 2,98% e operavam a US$ 7,35/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento saltava 22,75 cents ou 3,11% e era negociado a US$ 7,55/bushel.
O USDA estimulou o mercado quando anunciou que os Estados Unidos venderam 275 mil toneladas de trigo para destinos não revelados e outras 110 mil toneladas para o Egito, maior importador do mundo. A demanda por trigo de alto teor proteico dos Estados Unidos, negociado em Kansas e Minneapolis, aumentou desde que problemas climáticos limitaram a produção de outros países. A seca afetou a safra da Rússia e há preocupações também na Argentina e na Austrália, enquanto a Alemanha enfrenta excesso de umidade. Segundo analistas, o contrato dezembro da CBOT rompeu o intervalo que vinha ocupando recentemente e registrou a máxima de US$ 7,4150/bushel, maior marca desde 13 de agosto. Ordens automáticas de compra aceleraram os ganhos, de acordo com traders.

MILHO REGISTRA MÁXIMA 23 MESES EM ALTA DE 3,7%
Os preços futuros do milho estão perto do seu maior nível desde outubro de 2008 diante de projeções de safra consideradas altistas e um volume pesado de compras de fundos. Os contratos com vencimento em dezembro subiram 16,50 cents ou 3,69% e operavam a US$ 4,64/bushel. A máxima até o momento foi US$ 4,67/bushel.
O mercado abriu com valorização e avançou ainda mais depois que a empresa de análises privadas Informa Economics estimou que a produtividade final da safra de milho de 2010/11 chegará a 158,5 bushels por acre, bastante inferior à previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de 165 bushels por acre. Uma redução de rendimento como esta apertaria a oferta de milho do país exatamente num momento em que se espera aumento das exportações, por causa da quebra na safra da Rússia. Estima-se que fundos tenham comprado 18 mil lotes até o momento, um sinal de que o rali foi alimentado por capital especulativos, segundo traders.

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