quinta-feira, 2 de setembro de 2010

SOJA FECHA EM LEVE ALTA ANTES DO FIM SEMANA PROLONGADO.

O mercado futuro de soja encerrou com leve alta hoje na bolsa de Chicago com ajustes de posições no final do pregão, depois de oscilar em baixa na maior parte do dia. O contrato com base novembro, ganhou 3,50 cents, ou 0,3%, e terminou a sessão a US$ 10,09/bushel. Os fundos especulativos compraram cerca de três mil lotes no dia.
Sem grandes novidades, o mercado não conseguiu seguir uma direção mais clara, disse o analista Sterling Smith, de Minnesota. Ele considera que os participantes se afastaram da bolsa, enquanto reavaliam as condições do mercado antes da divulgação dos dados de desemprego nos Estados Unidos, observa Smith. O dado sai amanhã. Ele observa ainda mais cautela diante do fim de semana prolongado e com os relatórios de safra, acrescenta.
O mercado operou com queda durante grande parte do pregão, pressionado pelas chuvas que caem no Meio-Oeste e favorecendo o desenvolvimento das lavouras; pela ausência de compras; e a pressão sazonal antes da colheita em setembro. Os traders ainda procuram manter um prêmio de risco até a divulgação dos dados sobre produção. Eles ainda estão preocupados com a safra, por conta dos relatórios que indicam problemas causados por doenças em Illinois e Iowa e o estresse causado pela seca em algumas áreas no sul do país.
Do lado técnico, a soja encontra alguma sustentação porque conseguiu se manter acima do patamar psicológico de US$ 10/bushel no vencimento novembro.
Os produtos também encerraram firmes, depois de um dia fraco e sem direção definida, sendo puxado pelos ganhos da soja no final da sessão. A boa demanda exportadora deu força ao farelo, enquanto o óleo foi impulsionado pela alta do petróleo.

MILHO FECHA ESTÁVEL COM SUPORTE DA DEMANDA.
O mercado futuro de milho chegou ao fim do pregão com ganhos marginais na Bolsa de Chicago. Os contratos negociados para dezembro subiram 0,75 cent ou 0,17% e fechou a US$ 4,4750/bushel. Preocupações com a produtividade da safra dos Estados Unidos e a sólida demanda deram suporte aos futuros.
O analista Chad Henderson, da corretora Prime Ag, lembrou que a expectativa geral é de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduza sua estimativa para o rendimento da safra de milho do país na semana que vem, já que estimativas privadas indicam menor potencial de produção.
No mês passado, o USDA afirmou estimar que a produtividade média das lavouras de milho seriam de 165 bushels por acre. Mas a corretora de commodities FCStone, por exemplo, espera que o rendimento chegue a 162,9 bushels por acre. O USDA deve rever suas projeções em 10 de setembro.
Henderson afirmou que a notícia de que o Egito está comprando dos Estados Unidos deu suporte aos futuros, diante de exportações mais amplas do que o esperado, conforme relatório semanal do USDA divulgado hoje. Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.686.700 toneladas da safra 2010/11 na semana encerrada em 26 de agosto.
No entanto, a atividade geral foi neutra, já que os traders parecem ter assimilado a maior parte dos fatores altistas do mercado. Henderson comentou que os traders recuaram hoje, aproveitando a oportunidade para reavaliar a ação de curto prazo conforme o milho se movimenta rumo à resistência técnica no intervalo entre US$ 4,48/bushel e US$ 4,50/bushel.
Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 4 mil lotes hoje. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do milho em Chicago.

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