sábado, 26 de março de 2011

CBOT/SOJA FECHA EM ALTA SUSTENTADO POR PREOCUPAÇÃO COM ÁREA NOS EUA

Os futuros da soja fecharam em alta nesta sexta feira na bolsa de Chicago, na contramão das cotações do milho e do trigo. Os temores de que os produtores norte-americanos não vão plantar uma área suficiente na temporada 2011/12 para reabastecer a oferta deram suporte ao mercado.
Segundo Jack Scoville, analista da Price Futures Group, a soja também encontrou sustentação nas preocupações de atraso na colheita do Brasil por causa das chuvas, e o contrato maio subiu 3,75 centavos, ou 0,3%, para fechar a US$ 13,5825 por bushel. O novembro, referente à nova safra, ganhou 0,5%, para US$ 13,5025.
Os vencimentos mais distantes lideraram os ganhos, uma vez que um aumento insuficiente na área de plantio exigirá produtividades acima do normal para evitar mais um ano de oferta apertada.
Entre os produtos derivados, o óleo de soja atingiu a máxima de duas semanas devido ao panorama positivo da demanda de óleos vegetais, de acordo com analistas. O maio ganhou 72 pontos, ou 1,3%, cotado a 56,84 centavos por libra-peso.
Já o farelo recuou, pressionado pela queda no consumo interno. O uso de farelo nos EUA em fevereiro foi o menor desde 1996, devido ao uso de grão seco por destilação (DDG) nas rações, disseram analistas. O vencimento maio caiu US$ 2,60, ou 0,7%, para US$ 357,20 por tonelada.

MILHO EMBOLSA LUCROS E FECHA COM DESVALORIZAÇÃO
Participantes do mercado de milho embolsaram lucros e pressionaram as cotações na CBOT. Posição mais líquida, o contrato maio recuou 13,0 cents ou 1,85% e fechou a US$ 6,8950/bushel.
Os preços caíram, mesmo que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tenha informado a venda de cereal para destinos desconhecidos. Isso foi encarado como uma retomada das compras pela China, depois de meses ausente do mercado.
Traders tiraram as fichas da mesa depois que o USDA registrou acordos de exportação para 1,25 milhão de toneladas. A expectativa de retomada das compras da China havia puxado as cotações em 14% na semana passada. "Compraram o boato e venderam o fato", resumiu o analista Mario Balletto, do Citigroup.
Mas os futuros podem encontrar suporte na demanda para exportação na semana que vem. Traders disseram que o USDA deve anunciar novas vendas a partir de segunda-feira. A China, que adquire grãos por meio de agências estatais, deve continuar comprando para reabastecer os estoques, enquanto os preços domésticos sobem, segundo analistas.
Consumidores do grão estão ansiosos com o aumento da demanda pelo produto dos Estados Unidos, pois a oferta já está apertada e no fim do ano deve ser a menor em 15 anos. Recentemente, os futuros de milho alcançaram máximas em 32 meses, com intensa procura e temores relacionados à oferta. "Se o governo da China está comprando milho, não são 1,25 milhão de toneladas. Haverá mais", disse o presidente da consultoria AgResource, Dan Basse.

TRIGO SEGUE MILHO, REALIZA LUCROS E TERMINA O DIA COM PERDAS
Os preços futuros do trigo foram pressionados por realização de lucros na CBOT e por influências negativas do mercado de milho.
Os contratos com vencimento em maio, os mais líquidos, fecharam em baixa de 6,25 cents ou 0,85%, cotados a US$ 7,3325/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento avançou 1,75 cent ou 0,21% e fechou a US$ 8,55/bushel.
Participantes do mercado embolsaram lucros, depois que os preços subiram 3,5% na quinta-feira. A fraqueza do mercado de milho se refletiu no trigo, pois ambos os grãos são usados na alimentação animal.
Anteriormente, o trigo havia encontrado suporte no milho, que saltou na última semana com rumores de vendas para a China.

ALGODÃO/NY ENCERRA A SESSÃO EM BAIXA DE 2,1%.
Participantes do mercado de algodão voltaram realizar lucros após a forte valorização de quinta feira e derrubaram os preços. Os lotes para entrega em maio, os mais negociados, encerraram a sexta-feira com queda de 433 pontos ou 2,07%, cotado a 204,49 cents/lb.
No início do pregão, os futuros ficaram sem direção. Embora tenham recuado em seguida, a queda não foi tão dramática quanto em outras ocasiões, como tem ocorrido frequentemente. Segundo analistas, isso indica que o mercado pode se consolidar próximo ao nível dos 200 cents/lb.

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