terça-feira, 22 de março de 2011

GRÃOS/CBOT- MERCADO RECUPERA PERDAS E FECHA EM LEVE ALTA

Os futuros da soja se recuperaram das perdas iniciais e fecharam com leve alta hoje na Bolsa de Chicago, sustentados pelas preocupações com o plantio da nova safra 2011/12 nos Estados Unidos. O contrato maio subiu 2,50 centavos, ou 0,2%, para fechar cotado a US$ 13,6550 por bushel depois de atingir a mínima do dia de US$ 13,44.
Os participantes do mercado continuam nervosos com a possibilidade de que os produtores norte-americanos não plantem uma área suficiente com a oleaginosa para reabastecer os já apertados estoques dos EUA.
Traders mostraram-se relutantes em vender com força antes da divulgação no dia 31 de março do relatório de intenção do plantio pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), com informações fornecidas pelos próprios produtores. "Ainda não sabemos qual será a área, e nem como ficará o tempo".
Até lá, se não houver nenhum acontecimento externo, o mercado deve permanecer volátil, observou Shawn McCambridge, analista da Prudential Bache.
Entre os produtos derivados, o contrato maio do farelo de soja terminou estável, a US$ 366,40 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo recuou 2 pontos, para fechar cotado a 55,86 centavos por libra-peso.

MILHO ESTÁVEL, SUSTENTADA POR TEMOR NO PLANTIO
Os preços futuros do milho terminaram o dia perto da estabilidade na Bolsa de Chicago. Preocupações com o plantio ainda sustentam as cotações. Os lotes para entrega em maio, os mais movimentados, fecharam em alta de 0,25 cent ou 0,04%, cotados a US$ 6,8675/bushel.
Participantes do mercado estão ansiosos com a possibilidade de que, na primavera do Hemisfério Norte, os produtores não plantem milho e soja suficientes para reabastecer os estoques apertados. Isso pode ocorrer por causa da concorrência com o algodão, cujos preços estão elevados. O clima úmido também ameaça interromper o plantio de milho, que é cultivado mais cedo do que a soja."Ainda não sabemos qual será a área e como vai ser o clima", questionou o analista Sid Love, da corretora Kropf & Love Consulting.
Consumidores de grãos estão especialmente preocupados com problemas climáticos que podem reduzir o plantio de milho, enquanto a expectativa é de que a oferta do grão seja a menor em 15 anos. A demanda de produtores de etanol e de rações é forte.
"Realmente não acho que os fundamentos tenham mudado muito", disse Love. Na ausência de novidades, o mercado deve permanecer volátil e andar de lado até que estimativas federais sejam divulgadas para o plantio e os estoques trimestrais, em 31 de março, de acordo com o analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache. Participantes do mercado estão "estão apenas aguardando até que tenhamos esses relatórios".
Traders também aguardam confirmações sobre vendas de milho para a China. Rumores de que os chineses compraram o cereal dos Estados Unidos puxaram as cotações na semana passada, mas o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não confirmou a exportação.

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