segunda-feira, 23 de maio de 2011

CBOT/GRÃOS FUTUROS FECHAM EM QUEDA PRESSIONADOS POR DÓLAR.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam hoje na maioria em queda, pressionados pela fraqueza generalizada em commodities devido ao fortalecimento do dólar. O contrato julho encerrou com queda de 6,50 centavos, ou 0,47%, cotado a US$ 13,7375 por bushel.
Um dólar mais forte é negativo para o mercado, pois a maior parte das commodities é negociada na moeda norte-americana, o que torna as importações mais caras para os compradores estrangeiros.
A fraqueza da demanda doméstica e das exportações também pesaram sobre as cotações, uma vez que a oferta mais barata e recém colhida da América do Sul é uma alternativa atraente para o produto norte-americano, disse um analista.
Ainda assim, a soja encontrou certo suporte no cenário de oferta apertada, o que aumenta a pressão sobre os produtores americanos para que consigam uma safra abundante em 2011. Com isso, o contrato novembro, referente ao novo ciclo, subiu 0,25 centavo, para US$ 13,5075.
Os produtos derivados também fecharam em baixa, em linha com a soja. A fraqueza dos futuros do petróleo ampliaram o tom negativo para o óleo de soja, e o contrato julho perdeu 24 pontos, ou 0,42%, para 57,22 centavos por libra-peso. O julho do farelo recuou US$ 1,80, ou 0,50%, cotado a US$ 358,80 por tonelada.

MILHO FECHA EM QUEDA NO CURTO PRAZO COM A FORÇA DO DÓLAR
Os contratos futuros do milho terminaram o dia sem direção comum na Bolsa de Chicago, com desvalorização no curto prazo e alta no longo prazo. A força do dólar pesou nos primeiros vencimentos, assim como nos preços de outras commodities. O contrato do cereal para entrega em julho fechou em baixa de 5,50 cents ou 0,72% e terminou a US$ 7,54/bushel.
O analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Manegement Services, disse que o mercado pôde se concentrar apenas nos fatores externos.
Já os últimos vencimentos resistiram à pressão externa e terminaram em território positivo, por causa do clima úmido em áreas dos Estados Unidos e, consequentemente, do atraso no plantio da safra norte-americana.
Espera-se que chuvas em Indiana e Ohio mantenham os produtores fora dos campos nesta semana. Permanecem os temores de redução da área plantada com milho ou de perda de produtividade.
Os últimos vencimentos encontraram suporte, ainda, na inspeção semanal de exportações, que informou 116,8 mil toneladas verificados para embarque à China, a partir do Golfo de Louisiana, na semana encerrada em 19 de maio, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A confirmação das inspeções seguem rumores recentes de exportações à China.

TRIGO/EUA REAGE À ALTA DO DÓLAR E FECHA EM BAIXA MODESTA
Os contratos futuros do trigo fecharam a segunda-feira sem direção comum no mercado americano, com desvalorização modesta no curto prazo. O dólar se fortaleceu hoje e pressionou a maioria das commodities.
Na Bolsa de Chicago os lotes para entrega em julho, os mais negociados, fecharam em baixa de 3,50 cents ou 0,43%, cotados a US$ 8,03/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento cedeu 2,25 cents ou 0,24% e terminou a US$ 9,31/bushel.
Preocupações com o aperto da oferta de trigo de alta qualidade por causa do clima desfavorável nos Estados Unidos e na Europa ajudaram a sustentar os últimos vencimentos do cereal em outros mercados, segundo analistas.
O excesso de chuvas que atrasa o plantio do trigo de primavera, no norte das Grandes Planíceis, ajudou a impulsionar também as cotações em Minneapolis.

ALGODÃO/NY ENCERRA O DIA EM BAIXA DIANTE DA APRECIAÇÃO DO DÓLAR
A valorização do dólar pressionou os preços futuros do algodão nesta segunda-feira na bolsa ICE Futures US, em Nova York, entre outras commodities. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em julho recuou 172 pontos ou 1,11% e fechou a 153,89 cents/lb.
Entretanto, o clima continua seco demais em áreas de produção de algodão no oeste do Texas, fornecedor de um terço da fibra consumida nos Estados Unidos. Produtores podem ter de plantar durante o mês junho, mas as lavouras sem umidade podem colocar a produção em risco. Alguns analistas acreditam que os preços devem se manter acima das médias históricas.
Isso tende a sustentar os preços no longo prazo. O algodão continua operando acima do dobro da média de dez anos, de 62 cents/lb.

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