quarta-feira, 25 de maio de 2011

GRÃOS/CBOT-MERCADOS SOBEM POR PREOCUPAÇÃO COM O PLANTIO NOS EUA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em alta hoje, sustentados pelas preocupações com o plantio uma vez que o avanço lento da semeadura na região leste do Meio-Oeste e no norte das Planícies levantam dúvidas sobre a área plantada e possíveis perdas de produtividade. O contrato julho subiu 4,75 centavos, ou 0,35%, para fechar cotado a US$ 13,77 por bushel.
O aperto dos estoques nos Estados Unidos ampliou a pressão sobre os produtores para que produzam uma safra recorde em 2011/12. Com as chuvas no Meio-Oeste colocando dúvidas sobre a área a ser plantada, traders vêm mantendo o prêmio de risco no mercado.
A recuperação do petróleo e dos futuros dos metais deram suporte adicional à soja, já que isso limitou as vendas de investidores, disseram analistas.
Já os produtos derivados terminaram mistos. O óleo de soja fechou com ganhos ao encontrar suporte no petróleo e nos preços mais altos dos óleos vegetais. O contrato julho avançou 48 pontos, ou 0,84%, para terminar a 57,96 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo caiu US$ 0,90, ou 0,25%, cotado a US$ 358,30 por tonelada.

MILHO VOLTA A SUBIR POR CAUSA DO ATRASO NO PLANTIO
Os preços futuros do milho terminaram o dia em território positivo na Bolsa de Chicago, pois o atraso persistente do plantio em regiões dos Estados Unidos continua preocupando os produtores. Eles podem não conseguir plantar a área prevista. Os lotes mais negociados, para entrega em julho, fecharam cotados a US$ 7,4225/bushel, em alta de 9,0 cents ou 1,23%.
Chuvas no Estado de Ohio e nas Dakotas estão mantendo o lento ritmo de plantio, depois de semanas de atraso por causa do excesso de umidade nas lavouras.
O presidente e CEO da companhia norte-americana de fertilizantes CF Industries Holdings, Steve Wilson, afirmou nesta quarta-feira que a área plantada com milho nos Estados Unidos provavelmente vai ser inferior a 92 milhões de acres nesta primavera (37,23 milhões de hectares), estimativa inicial da empresa. Entretanto, ele disse que qualquer declínio deve ser pequeno.
Falando em conferência do banco Goldman Sachs, Wilson lembrou que o clima está desacelerando o plantio no leste do Cinturão do Milho, mas os produtores em outras partes dos Estados Unidos têm cultivado intensamente o grão.
Alguns estão plantando mais milho, depois de ver os problemas no leste, segundo Wilson. O executivo acrescentou que é extremamente improvável que a área plantada seja reduzida para 88 ou 89 milhões de acres. "O plantio em Iowa tem sido inacreditável", declarou Wilson.
A consultoria meteorológica Lanworth minimizou o impacto das enchentes nas lavouras de primavera dos Estados Unidos. A empresa, que usa satélites para avaliar as safras, estima que os alagamentos tenham submergido 2,1 milhões de acres (849,84 mil hectares) de terras agrícolas em Ohio e ao longo do Rio Mississippi, entre 3 e 13 de maio. Trata-se de estimativa inferior à da Federação Americana de Escritórios Agrícolas (AFBF), cuja avaliação é de que quase 3,6 milhões de acres (1,46 milhão de hectares) foram "impactados".

MILHO/EUA: ÁREA DEVE SER MENOR.
O presidente e CEO da companhia norte-americana de fertilizantes CF Industries Holdings, Steve Wilson, afirmou nesta quarta-feira que a área plantada com milho nos Estados Unidos provavelmente vai ser inferior a 92 milhões de acres nesta primavera (37,23 milhões de hectares), estimativa inicial da empresa. Entretanto, ele disse que qualquer declínio deve ser pequeno.
Falando em conferência do banco Goldman Sachs, Wilson lembrou que o clima está desacelerando o plantio no leste do Cinturão do Milho, mas os produtores em outras partes dos Estados Unidos têm cultivado intensamente o grão.
Alguns estão plantando mais milho, depois de ver os problemas no leste, segundo Wilson. O executivo acrescentou que é extremamente improvável que a área plantada seja reduzida para 88 ou 89 milhões de acres. "O plantio em Iowa tem sido inacreditável", declarou Wilson.
Fertilizantes - Sobre o mercado global, Wilson afirmou que as exportações chinesas de ureia, fertilizante de nitrogênio, provavelmente serão menores neste ano se comparadas a 2010, pois o governo chinês atribuiu tarifas sobre exportações. Além disso, os produtores chineses estão enfrentando custos crescentes com energia. Os chineses "parecem estar trabalhando duro para manter a produção em seu país", explicou.
Já a produção dos Estados Unidos deve continuar se beneficiando dos baixos preços do gás natural, para os quais Wilson não espera alta no curto prazo. A CF tem avaliado assinar contratos de longo prazo para gás natural, que é usado na produção de fertilizantes, mas ainda assim tem achado mais atrativo comprar no mercado físico.

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