terça-feira, 24 de maio de 2011

MILHO REALIZA LUCROS E FECHA EM BAIXA DE 2,7%.

Participantes dos mercados de grãos embolsaram lucros e pressionaram as cotações do milho negociado na Bolsa de Chicago, depois de os preços terem subido na semana passada. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em julho recuou 20,75 cents ou 2,75% e fechou a US$ 7,3325/bushel.
Traders embolsaram lucros por meio de operações de spread em que compraram o contrato julho de milho e venderam o dezembro, que representa a safra que será colhida no outono do Hemisfério Norte. O primeiro vencimento avançou 12% na semana passada, enquanto o dezembro subiu 6%.
Os preços haviam saltado em meio a preocupações relacionadas ao atraso no plantio nos Estados Unidos, durante a primavera, de modo que os estoques de milho no país poderiam permanecer baixos demais - os menores em 15 anos."Tirando as operações de spread, não vejo nenhuma razão para o contrato julho cair", disse o diretor de pesquisa da corretora Allendale, Rich Nelson.
Traders de grãos continuarão acompanhando as previsões do tempo, pois os produtores precisam de uma ampla colheita para reabastecer os estoques. Os futuros de milho estão em nível 6% menor do que o recorde registrado no mês passado, quando subiram por causa da forte demanda.
Em nota a seus clientes, o banco de investimentos Goldman Sachs alertou que os futuros poderiam subir novamente se a safra de milho for colocada em risco. Mas o banco reduziu sua estimativa de preço do milho em três meses, passando-a dos US$ 8,60/bushel previstos em abril para US$ 8,0/bushel.
O analista John Kleist, da corretora Ebottrading.com, disse que o "clima quente e seco na próxima semana pode indicar que muito milho que não seria plantado, será".

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