quinta-feira, 26 de maio de 2011

GRÃOS EM CHICAGO FECHAM COM GANHOS.

O mercado futuro de soja acompanhou o comportamento de outros grãos, ainda com suporte nos atrasos de plantio no leste da região Meio-Oeste dos Estados Unidos, possivelmente reduzindo a área plantada. Os contratos com vencimento em julho, os mais movimentados, fecharam em alta de 7,75 cents ou 0,56%, cotados a 13,8475/bushel. Os lotes para entrega em novembro, que representam a nova safra, fecharam com valorização de 11,50 cents ou 0,84%, cotados a US$ 13,7250/bushel.
"Vimos um cenário de maré alta que ergueu todos os barcos novamente nesta quinta-feira, de modo que a soja subiu mesmo com a lenta demanda refletida no relatório de processamento do Census, que foi bastante baixista na minha opinião", disse o analista Mike Zuzolo, da corretora Global Commodity Analytics and Consulting.
A fraqueza do dólar também deu suporte às commodities hoje, mas os preços da soja continuaram dentro do intervalo recente em que vêm oscilando, pois justamente a fraca demanda doméstica e para exportação nos Estados Unidos limita os movimentos positivos.
Os produtos derivados de soja também subiram, na esteira do grão e descolados do relatório de processamento do Census Bureau, segundo analistas. Apesar do processamento de 1,4 milhão de bushels ser inferior às estimativas, os estoques de farelo de soja aumentaram 100 mil toneladas a mais do que o esperado e representam quase 120 mil toneladas a mais do que no mês passado, observou Zuzolo.
O contrato julho do farelo fechou em alta de US$ 2,0 ou 0,56%, cotado a US$ 360,30/t. O mesmo vencimento do óleo de soja subiu 74 pontos ou 1,28%, para 58,70 cents/lb.

MILHO: CHICAGO FECHA EM ALTA COM POSSIBILIDADE DE ÁREA PLANTADA MENOR
A possibilidade de que produtores norte-americanos desistam de plantar milho por causa do excesso de umidade em algumas áreas preocupa os traders, que voltaram a puxar as cotações do cereal na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira. Os contratos com vencimento em julho fecharam em alta de 3,25 cents ou 0,44%, cotados a US$ 7,4550/bushel.
Um grande volume de chuvas na área leste do Meio-Oeste e do Estado da Dakota do Norte continua impedindo os produtores de chegar às lavouras e trabalhar no plantio. Alguns deixarão as terras sem cultivar, para obter o dinheiro do seguro de safra. Outros migrarão para culturas como a soja.
Em Ohio e Indiana, clientes da corretora Global Commodity Analytics & Consulting estão relatando que estão trocando sementes de milho por sementes de soja.

TRIGO SOBE FORTE DIANTE DE PREOCUPAÇÕES COM O CLIMA
Os preços futuros do trigo subiram nesta quinta-feira no mercado americano, com preocupações relacionadas às chuvas que vêm atrasando o plantio da safra de primavera dos Estados Unidos.
Os contratos com vencimento em julho na Bolsa de Chicago, os mais negociados, fecharam em alta de 18,0 cents ou 2,26%, cotados a US$ 8,1450/bushel. O mesmo vencimento na Bolsa de Kansas City fechou com valorização de 14,0 cents ou 1,51%, valendo US$ 9,4275/bushel. Na Bolsa de Minneapolis, os futuros alcançaram máximas em quase três anos. Na Europa, os preços já subiram 36% desde as mínimas registradas dois meses atrás.
Traders embutiram prêmio de risco nas cotações, diante dos temores de perda de safra no norte das Grandes Planícies dos Estados Unidos e no Canadá, segundo analistas. "Vai ter muita safra no oeste que não vai entrar", alertou o produtor Dave Clough, da região central da Dakota do Norte. O excesso de chuvas é apenas o último problema para produtores de trigo, já que no sul das Grandes Planícies e no oeste da Europa as lavouras também têm problemas por causa da estiagem rigorosa.
Distribuidores avisaram também que o clima seco está afetando a safra de trigo duro de inverno dos Estados Unidos, enquanto a seca na Alemanha e na França parece ter causado danos irreparáveis às lavouras.
Além disso, os mercados são sustentados pelo retorno dos especuladores nos futuros de grãos, já que os investidores estão confiantes em que haverá novas valorizações por causa dos problemas nas lavouras.

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