quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CHICAGO : SOJA SOBE COM BOA DEMANDA.

Os contratos futuros de soja fecharam com alta na Chicago Board Of Trade recuperando-se das perdas da semana com a demanda sólida pela oleaginosa dos Estados Unidos e as incertezas que rondam a produtividade da safra no país. O contrato novembro fechou com alta de 15,50 cents (1,6%), em US$ 10,1450 por bushel. Fundos compraram cerca de quatro mil contratos do grão.Os EUA venderam 991.800 toneladas de soja na semana passada, 824.100 para entrega na safra nova, 2010/11. A China comprou, no total, 289.800 t.
John Kleist, corretor e analista da Allendale Inc., avaliou que as dúvidas relacionadas à nova safra norte-americana vão manter os preços sustentados perto de US$ 10/bushel. "A demanda forte, especialmente da China nas últimas semanas, continuará a ser uma justificativa para que o mercado continue preocupado com a oferta", afirmou. O tempo está seco no leste do Meio-Oeste e nas áreas do sul dos EUA, onde a maioria das lavouras está na fase de preenchimento do grão, crucial para determinar a produtividade.
A precificação de consumidores finais também sustentou os preços nesta quinta-feira. Isso mostra que importadores e processadores domésticos consideram que valores abaixo de US$ 10 por bushel são adequados diante das incertezas relacionadas à produção norte-americana.
O mercado tinha levado em conta uma safra recorde, mas as ocorrências da doença chamada morte súbita em lavouras do Iowa e Illinois deixaram os traders mais cautelosos em antecipar uma produtividade histórica. Só a colheita vai dizer se houve perda significativa, dizem, agora, analistas. Os derivados de soja também fecharam com alta, acompanhando os preços do grão.

MILHO FECHA EM ALTA COM BOM DESEMPENHO DA EXPORTAÇÃO .
Os contratos futuros de milho se recuperaram hoje de parte das perdas registradas nos últimos três dias na Bolsa de Chicago . Posição mais líquida, o contrato dezembro subiu 12,0 cents ou 2,86% e fechou a US$ 4,32/bushel.
O milho recebeu influência positiva do mercado de petróleo. Analistas disseram que os ganhos do petróleo, que está relacionado ao milho por causa do etanol, ajudou a alimentar o movimento de alta. Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou que as exportações do cereal na semana foram superiores ao que a maioria esperava.
O analista Joel Karlin, da corretora Western Milling, lembrou que ainda há preocupações com a safra. Em agosto, o USDA estimou produtividade recorde, de 165 bushels por acre. Mas Karlin declarou que o calor e o excesso de umidade em partes do Cinturão do Milho podem provocar produção abaixo do esperado. "Acho que as pessoas estão começando a olhar esses 165 bushels com mais atenção", comentou.
Ele acrescentou que o rápido amadurecimento da safra dos Estados Unidos pode não dar tempo suficiente para que as lavouras alcancem seu completo potencial de produtividade. Outros, como Chad Henderson, da corretora Prime Ag avaliam que a produtividade tem sido típica e não muda o potencial de safra recorde. "Eu vejo esse mercado apenas de lado", afirmou. Analistas disseram que há poucas justificativas para o rali ligadas aos fundamentos. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 15 mil contratos hoje.

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