quinta-feira, 16 de setembro de 2010

SOJA FECHA EM BAIXA COM AVANÇO DA COLHEITA.

O mercado futuro da soja cedeu e encerrou o pregão em baixa, depois de fechar em alta por três pregões consecutivos na bolsa de Chicago. O início da colheita nos Estados Unidos, com bons níveis de produtividade, e a realização de lucros pressionaram as cotações. O vencimento novembro, recuou 6,25 cents no dia, ou 0,6%, para US$ 10,3650/bushel. Os fundos venderam cerca de três mil lotes no dia.
A ausência de problemas climáticos na fase de desenvolvimento das lavouras deve garantir uma grande safra americana. Já no milho, os níveis de produtividade registrados continuam desapontadores, por conta das fortes chuvas em junho e o clima quente e seco em agosto. Nos últimos dias, o rali do milho havia puxado a soja, mas hoje o movimento não se sustentou. O cereal subiu apenas 0,2% e o trigo recuou 1%.
"No curto prazo, devido ao alto nível de rendimento nos Estados Unidos, combinado com a perspectiva de uma grande safra na China, o potencial de baixa para a soja é muito grande, enquanto no trigo e no milho ele segue firme", afirma Mike Zuzolo, presidente da Global Consulting.
A produção chinesa é um importante fator para os preços da soja, porque o país é o maior importador mundial do grão. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou vendas de 170.500 t da oleaginosa para a China.
As exportações semanais norte-americanas totalizaram 668.600 tons, dentro do esperado pelos analistas, cujas estimativas variavam entre 400 mil e 800 mil t. Ainda assim, o volume foi 73% menor que a venda expressiva da semana anterior, de acordo com o USDA. Os traders seguem atentos à condição climática no Brasil. A estiagem pode atrasar o plantio no País.
Nos produtos, o fechamento também foi em baixa com a realização de lucros de alguns traders. O óleo dezembro recuou 26 pontos, ou 0,6%, para 41,75 cents/lb e o farelo perdeu US$ 1,40 (-0,5%) para US$ 296,30/t.
Os participantes embolsaram o lucro depois que o óleo testou a máxima de quase um mês nesta quinta-feira, observou um trader. O vencimento dezembro atingiu o maior valor desde o dia 18 de agosto a 42,15 cents/lb. A forte demanda também vem sustentado os preços desta commodity. Hoje, o USDA anunciou vendas de 67 mil t para destinos não revelados. Na semana, as exportações totalizaram 132,1 mil t, no teto das projeções de analistas, mas as vendas de farelo somaram 65.200 t, no piso das estimativas de mercado.

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