sexta-feira, 6 de maio de 2011

SOJA SE ESTABILIZA E FECHA COM PEQUENA ALTA

As cotações da soja se estabilizaram na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira, interrompendo a pronunciada queda registrada durante toda a semana. O contrato julho subiu modestos 4,25 cents (0,32%), para US$ 13,26 por bushel. Segundo analistas, houve compras de barganha típicas de final de semana, mas a melhora das previsões climáticas para as áreas produtoras de milho também teve seu papel na alta.
O plantio do grão está bem atrasado nos Estados Unidos por causa do excesso de chuvas e o estio vai acelerar o trabalho de campo no sábado e no domingo.
O avanço das cotações da oleaginosa foi limitado pelo enfraquecimento da demanda, disseram os mesmos analistas.
No mercado de derivados, os futuros de farelo subiram 0,6% no vencimento julho, mas os de óleo de soja tiveram ligeiro recuo, de 4 pontos, 55,69 cents por libra-peso.

MILHO FECHA EM BAIXA DE 3,2% COM AVANÇO DO PLANTIO.
As cotações do milho terminaram a sexta-feira com forte queda na Bolsa de Chicago pressionadas pelo declínio dos preços em outros mercados e por melhores condições de plantio de cereal nos Estados Unidos. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em julho recuou 22,50 cents ou 3,17% e terminou a US$ 6,8625/bushel.
O analista Chad Henderson, da corretora Prime Ag Consultants, afirmou que a combinação entre o rápido avanço do plantio - depois de grandes sinais de atraso -, especialmente no Estado de Iowa, e a pressão da recente queda dos preços das commodities foi uma "armadilha de morte para o milho".
O mercado recuou 9,3% na semana, conforme o petróleo despencou para a mínima em oito semanas. Embora a oferta de milho ainda esteja bastante apertada, a melhora do clima para plantio na área oeste da região Meio-Oeste amenizou as preocupações com o excesso de umidade que vinha atrapalhando o cultivo e poderia levar a uma área plantada menor ou a problemas de produtividade.
O declínio dos preços reflete previsões que incluem possibilidade de clima mais seco, com pressão adicional referente ao recuo do petróleo - já que a conexão do milho com o etanol aumenta a influência do petróleo sobre os preços do cereal, lembrou o analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache.
Traders estão observando atentamente as condições no Meio-Oeste, pois produtores precisam de clima favorável para produzir uma safra ampla e reabastecer os estoques dos Estados Unidos. A janela de oportunidade de plantio reduz a ameaça de que parte da área a ser plantada com milho possa ser usada para soja.
Áreas de milho cultivadas primeiro geralmente apresentam produtividade final melhor, pois são menores as chances de que a safra ainda esteja se desenvolvendo quando chega o período de geadas.
Além disso, a elevação anterior dos preços das commodities gerou preocupações com a desaceleração da demanda por alimentos e energia, o que começou a se mostrar nos dados semanais de exportação dos Estados Unidos.
As vendas externas de milho na última semana foram inferiores ao esperado, sinalizando que o cereal norte-americano está caro demais no mercado internacional.

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