segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MILHO FECHA EM ALTA PUXADA POR DÓLAR E PREOCUPAÇÃO COM CHUVA

Os preços futuros do milho subiram nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), com influência do dólar e preocupações com a safra americana. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em dezembro avançou 8,75 cents ou 1,56% e fechou a US$ 5,6875/bushel.
O dólar se enfraqueceu após a reunião do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20), estabelecendo um fator dominante para as commodities, segundo analistas. "O dólar definiu o tom e o mercado parece ter caminhado oposto ao dólar ao longo do dia", observou o analista Arlan Suderman, da revista Farm Futures.
O enfraquecimento da demanda, demonstrado pelas exportações semanais nesta segunda-feira, limitou os ganhos do mercado e são um sinal de que os compradores não pretendem puxar mais o mercado. Alguns traders mencionaram que o enfraquecimento dos embarques sinalizam que os compradores começam a recuar diante dos preços elevados o mercado de milho. Mas outros comentaram que levará pelo menos duas semanas para confirmar essa tendência.
Além do dólar, traders citaram tempestades na região Meio-Oeste como possível limitador de oferta. Suderman explicou que, da safra que ainda falta ser colhida (cerca de 20%), de 40 a 50 milhões de bushels podem ser perdidos. Estima-se que a produção some 13 bilhões de bushels.

TRIGO ACOMPANHA OUTRAS COMMODITIES E FECHA COM VALORIZAÇÃO
Bem como outras commodities, os contratos futuros de trigo registraram valorização hoje no mercado americano. Os contratos com vencimento em dezembro negociados na Bolsa de Chicago, subiram 3,25 cents ou 0,48% e fecharam a US$ 6,74/bushel. Na Bolsa de Kansas o mesmo vencimento terminou cotado a US$ 7,2175/bushel, em alta de 2,75 cents ou 0,38%.
As compras nos mercados de milho e soja se refletiram no de trigo, já que as culturas competem por área plantada nos Estados Unidos. Além disso, o trigo depende da força dos vizinhos porque ultimamente não tem ameaças à oferta no curto prazo ou forte demanda para exportação.
Participantes do mercado assimilaram preocupações com a Rússia. Traders se concentram agora na safra do ano que vem, não só da Rússia como também dos Estados Unidos, onde há preocupações com o clima seco e eventual redução da produtividade.

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