A firme demanda para exportação de soja dos Estados Unidos deu suporte ao mercado hoje na Bolsa de Chicago. O contrato mais líquido, com vencimento em janeiro, fechou estável a US$ 12,36/bushel. A queda do dólar também foi influência positiva. O presidente da corretora U.S. Commodities, Don Roose, disse que "o mercado continua conduzido pela demanda, tentando encontrar um preço ou quantidade exportada que amenizará o robusto apetite da China".
Os Estados Unidos venderam um saldo de 2.025.800 de toneladas de soja da safra 2010/11 na semana encerrada em 21 de outubro, praticamente o mesmo volume da semana anterior. Houve aumento de 40% ante a média dos quatro períodos anteriores, de acordo com o relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A China foi o principal destino. O USDA também anunciou as vendas de 305 mil toneladas de soja para destinos não identificados no ano comercial 2010/11. Por outro lado, o mercado encontrou dificuldades para se manter em território positivo, com realização de lucros e clima melhor na América do Sul.
Soja Grão - (janeiro/11) 12,3600 (US$/bus) 0,00%
Soja Grão - (março/11) 12,4050 (US$/bus) -0,12%
Soja Grão - (maio/11) 12,3975 (US$/bus) -0,20%
MILHO FECHA EM ALTA MODESTA COM SUPORTE DO TRIGO E DO DÓLAR
Os contratos futuros de milho registraram valorização modesta. Posição mais líquida, o vencimento dezembro fechou em alta de 1,75 cent ou 0,30%, cotado a US$ 5,79/bushel. A ausência de notícias capazes de conduzir o mercado fez com que o milho acompanhasse o desempenho do trigo e do dólar. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 6 mil lotes hoje.
O analista Terry Reilly, do Citigroup Global, disse que os ganhos dependeram diretamente dos avanços do trigo, especialmente porque há poucas notícias sobre exportação de milho. As vendas externas na semana, informadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), ficaram em linha com as expectativas. A falta de confirmações dos rumores sobre novas compras da China deixaram os futuros sem suporte dos fundamentos, segundo Reilly.
A fraqueza do dólar foi influência positiva para o milho, assim como preocupações com um possível aperto da oferta global, mantendo os futuros no topo de um intervalo que vêm ocupando há duas semanas. A expectativa de que o USDA venha a reduzir novamente sua estimativa de produtividade de produção deu suporte adicional às cotações. Segundo analistas, a diminuição das projeções do Conselho Internacional de Grãos (IGC) foi menos importante para o mercado. Além disso, traders desfizeram operações de spread entre milho e trigo, limitando os avanços. Traders embolsaram lucros antes do último dia de negócios do mês.
Milho - (dezembro/10) 5,7900 (US$/bus) 0,30%
Milho - (março/11) 5,9200 (US$/bus) 0,30%
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